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GenAI com segurança: riscos e como mitigá-los

GenAI com segurança: riscos e como mitigá-los
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Confira cinco boas práticas para aumentar a segurança em GenAI.

 

A inteligência artificial generativa (GenAI) está rapidamente se tornando parte do cotidiano de empresas de diversos setores — da automação de conteúdos ao suporte ao cliente. Mas à medida que essas soluções evoluem, também crescem os riscos de segurança, privacidade e conformidade. 

Segundo o Gartner, o número de disputas legais envolvendo violações por AI deve crescer 30% até 2026, impactando diretamente organizações que não estiverem preparadas para mitigar os riscos associados ao uso dessas tecnologias. 

Neste artigo, mostramos os principais riscos da GenAI e como proteger dados, modelos e aplicações. Continue lendo para entender como tornar sua estratégia de AI mais segura e responsável. 

Quais são os riscos de segurança da GenAI? 

Mesmo quando operadas em ambientes controlados, as soluções de GenAI podem apresentar vulnerabilidades críticas, entre elas: 

Vazamento de dados sensíveis: se um modelo for treinado com dados não anonimizados, há risco de replicação acidental de informações sigilosas. 

Prompt injection e manipulação de comandos: usuários podem explorar brechas nos prompts para induzir respostas não autorizadas ou acessar dados indevidos. 

Reprodução de informações protegidas: conteúdo gerado pode conter trechos com direitos autorais ou dados confidenciais usados durante o treinamento. 

Alucinações e desinformação: modelos podem gerar respostas incorretas ou enganosas, com impactos legais, operacionais e reputacionais. 

Falta de rastreabilidade: sem mecanismos de auditoria, pode ser impossível identificar como um modelo chegou a determinada decisão ou conteúdo. 

Leia também: 

5 boas práticas para aumentar a segurança em GenAI 

A adoção responsável de GenAI passa por ações estratégicas e operacionais. A seguir, destacamos práticas essenciais para reduzir riscos e garantir a conformidade: 

  1. Estabeleça governança de dados clara e atualizada

Todo dado usado para treinar ou interagir com modelos deve ser classificado, anonimizado e auditado. A conformidade com legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) deve ser observada desde a origem dos dados até sua aplicação. 

  1. Implemente políticas de uso e monitoramento

É essencial definir quem pode acessar modelos de GenAI, quais usos são permitidos e como as interações são monitoradas. Estabelecer limites de uso e auditar logs de interação ajudam a prevenir abusos. 

  1. Adote soluções com proteção contra prompt injection

Modelos que operam em ambientes abertos ou com acesso a comandos devem contar com mecanismos de segurança embutidos, como filtros de entrada e detecção de uso anômalo. 

  1. Use infraestrutura segura e confiável

Hospede modelos e dados em ambientes que sigam padrões internacionais de segurança, com criptografia de ponta a ponta, controle de acesso, backups automáticos e suporte à conformidade regulatória. 

  1. Capacite os usuários e incentive o uso ético

Tecnologia segura também depende de usuários bem preparados. Promova treinamentos regulares sobre riscos, uso ético, limitações dos modelos e boas práticas de segurança digital. 

Conclusão:  

A inteligência artificial generativa pode acelerar negócios, reduzir custos e transformar experiências. Mas só será sustentável se for segura, auditável e responsável. 

Empresas que adotam boas práticas desde o início ganham vantagem competitiva, evitam riscos legais e constroem confiança com seus clientes e parceiros. Afinal, a inovação real acontece quando a tecnologia respeita as pessoas, os dados e os limites éticos. 

E a sua organização, já está preparada para usar a GenAI com segurança e responsabilidade?

 

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