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LGPD no setor financeiro: como cumprir todas as normas?

Embora a LGPD não seja uma novidade, muitas empresas ainda estão adequadas a todas as normas. Por isso, é preciso conhecer todas as particularidades para cada setor. Saiba mais sobre os princípios da lei focados no mercado financeiro. 

Desde que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entrou em vigor, em setembro de 2020, as empresas do setor financeiro vêm sendo reconhecidas como instituições com um nível de maturidade de segurança de dados bem mais elevado do que as demais áreas, pois lidam constantemente com normas e regulamentações para assegurar a proteção de informações sensíveis de seus clientes.  

Neste conteúdo, você acompanhará os seguintes tópicos: 

  • A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)  
  • Como cumprir todas as normas da LGPD? 

Todavia, isso não quer dizer que essas empresas realmente estejam seguindo as exigências da LGPD. Especialmente porque seguir as normas da lei pode ser uma estratégia bem desafiadora para algumas empresas, embora seja estritamente necessária.  

É preciso se certificar de que tudo esteja em seu devido lugar. A seguir, entenda quais são essas normas e tudo o que é preciso para se adequar a essa lei: 

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) 

À medida que as vulnerabilidades aparecem e os ataques virtuais são aperfeiçoados conforme a Transformação Digital e a tecnologia avançam, o desafio de efetuar um tratamento de dados eficiente e seguro cresce. 

Por essa razão, a LGPD surgiu com o propósito de "proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e a livre formação da personalidade de cada indivíduo".  

A lei "fala sobre o tratamento de dados pessoais, dispostos em meio físico ou digital, feito por uma pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, e engloba um amplo conjunto de operações efetuadas em meios manuais ou digitais". 

Mas será que as empresas realmente estão seguindo o que é solicitado pela lei? As instituições financeiras lidam com um excesso de dados cada vez maior, além de enfrentar ataques virtuais cada vez mais sofisticados, pondo em risco não somente o seu negócio, como os dados de seus clientes também. Saiba mais a seguir.  

Leia mais sobre esse assunto: 

Como cumprir todas as normas da LGPD? 

É essencial que as instituições financeiras sigam os princípios da LGPD. Veja alguns exemplos: 

Muitas empresas costumam esconder quando sofrem algum tipo de vulnerabilidade. Por essa razão, uma das principais exigências da lei é garantir a transparência quanto aos erros cometidos, as tentativas de ataques cibernéticos, as possíveis fraudes bancárias, dentre outras ações que possam prejudicar e expor os dados dos clientes.  

A lei estabelece que as instituições financeiras sejam claras, precisas e acessíveis quanto aos acontecimentos. Por exemplo, caso a senha de algum cliente seja comprometida durante uma tentativa de ciberataque, o mesmo deverá ser informado que seus dados ficaram vulneráveis, mesmo que a situação já tenha sido resolvida. 

A LGPD também requer que as empresas respeitem a privacidade dos usuários e prestem atenção quanto ao consentimento. O tratamento de dados só pode ocorrer para propósitos legítimos, específicos, explícitos e quando o titular for informado. 

Para o setor financeiro, investir continuamente em cibersegurança também é essencial. Na LGPD, a segurança está atrelada à utilização de medidas técnicas e administrativas qualificadas, capazes de promover a proteção dos dados pessoais em casos de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão.   

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Como você pôde notar, qualidade das informações, transparência e segurança são aspectos extremamente importantes para as empresas do setor financeiro que desejam usar os dados ao seu favor, ao invés de dificultar ainda mais o desafio de protegê-los. 

Garantir que o negócio esteja adequado às normas da LGPD é uma responsabilidade que todas as empresas devem ter. Não aplicar as exigências dessa lei pode abalar a reputação da instituição, assim como a confiança dos serviços prestados. Também é considerado um desrespeito não somente para os consumidores, como também para os colaboradores, pois seus dados pessoais podem estar suscetíveis a vulnerabilidades cada vez mais preocupantes.  

Superar os desafios desencadeados pelas mudanças que vem ocorrendo no mercado, pelo avanço da tecnologia e pelas solicitações feitas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais deixou de ser uma escolha e se tornou uma necessidade. 

As empresas do setor financeiro que enfrentarem esses desafios com uma atuação abrangente e com ações que promovem mais segurança, tendem a se destacar cada vez mais no mercado competitivo. 

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