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Regulamentação de moedas digitais no Brasil: o que isso implica para as empresas?

As moedas digitais do Banco Central do Brasil foram projetadas com o intuito de modernizar o sistema de pagamentos, otimizando os processos. Saiba mais! 

As mudanças desencadeadas pela aceleração da Transformação Digital e pela pandemia transformaram a maneira como os usuários efetuam pagamentos.  

A evolução está acontecendo rapidamente e vem trazendo soluções mais ágeis e facilitadas, como o PIX, pagamento instantâneo implementado pelo Banco Central (BC), que se tornou uma importante forma de transferência de dinheiro no país. 

Continue a leitura para conferir os seguintes tópicos: 

  • O que são moedas digitais? 
  • Moedas Digitais x Criptomoedas: quais as diferenças? 
  • O que as moedas digitais implicam para as empresas brasileiras? 

Saiba mais! 

Segundo estatísticas coletadas pelo Banco Central, em 2021, seu primeiro ano de uso, o Pix atingiu cerca de 117 milhões de pessoas, contando com mais de 9,5 bilhões de transações feitas.  

Atualmente, o número de usuários cadastrados no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) já alcançou a margem de 124 milhões. 

Leia outros artigos relacionados ao assunto: 

Com tantas transformações acontecendo, uma nova modalidade chegou ao mercado e tem ganhado destaque nos últimos anos: as moedas digitais dos bancos centrais (MDBC).  

Embora ainda não tenha sido liberada no Brasil, há previsões para que isso ocorra ainda em 2022. 

No entanto, a regulamentação de moedas digitais no Brasil trouxe consigo um importante questionamento: o mercado e os consumidores estão preparados para essa inovação? O que isso implica para as empresas? Continue acompanhando o artigo para entender: 

O que são moedas digitais? 

As moedas digitais estão disponíveis virtualmente e não no formato tradicional, ou seja, físico.  

Entretanto são igualmente emitidas pelos bancos centrais de todo o mundo, possuindo aval das autoridades monetárias e estabelecendo uma relação direta com a moeda corrente. 

Embora possam ser utilizadas em ambientes virtuais, as moedas digitais não devem ser confundidas com as criptomoedas. 

As criptomoedas são descentralizadas e não há nenhuma autoridade responsável pelo seu controle e gerenciamento.  

No Brasil, por exemplo, as moedas digitais serão custodiadas pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN) e também pelo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). 

Seu surgimento se deu com o propósito de modernizar o sistema de pagamentos, atuando como uma alternativa complementar para os usuários.  

Isso significa que os cidadãos poderão pagar suas contas, transferir quantias e guardar dinheiro, usando as moedas digitais.  

Moedas Digitais x Criptomoedas: quais as diferenças? 

Conforme abordamos no tópico anterior, há diversos aspectos que nos ajudam a diferenciar as moedas digitais das criptomoedas.  

A principal diferença está relacionada a descentralização, uma vez que as criptomoedas (como bitcoins, por exemplo) são processadas e registradas em blockchain. 

A tecnologia blockchain atua como um livro de razão pública, registrando informações e mantendo os registros imutáveis.  

Em contrapartida, estamos falando de uma inovação que é controlada e gerenciada por um banco central, ou seja, as moedas digitais são regulamentadas.  

Isso significa que funcionam como o dinheiro físico, podendo ser usadas para tarefas cotidianas. 

As moedas digitais podem ser utilizadas para pagar contas, transferir quantias para outras pessoas e até mesmo para economizar, diferentemente das criptomoedas que são tratadas como ativos financeiros.  

Além disso, são rastreáveis e possuem códigos que as tornam únicas.  

Suas marcações possibilitam que as instituições responsáveis consigam acompanhar todo o histórico de propriedade da moeda, caso seja necessário, como em casos de atividades ilícitas. 

O que as moedas digitais implicam para as empresas brasileiras? 

Embora o porcentual de pessoas se conectando aos canais digitais esteja crescendo progressivamente, o processo de adoção das moedas digitais no Brasil deverá implicar recursos de segurança, visando proteger os cidadãos contra fraudes financeiras e outros problemas.  

Com base nessa questão, o Banco Central do Brasil está trabalhando com soluções avançadas e inteligentes, além de utilizar dispositivos de IoT. 

O real digital, como também pode ser chamado, consegue proporcionar vantagens e benefícios diferenciados ao sistema financeiro, tendo um potencial vantajoso para mudar o modo como a população brasileira administra o dinheiro. 

As moedas digitais também podem contribuir positivamente para automatizar os processos de compra e viabilizar pagamentos sem conexão à rede, reduzindo barreiras para a inclusão financeira e digital pelo país, mesmo em locais com baixo índice de acesso à internet.  

Essa modalidade virtual também pode reduzir os custos de infraestrutura no comércio.  

Conclusão: 

Embora ainda não estejam disponíveis no Brasil, o assunto sobre as moedas digitais já está em alta e pretende ser promissor para cidadãos e empresas de diferentes verticais. 

Essa inovação representa uma ótima solução para otimizar os processos de pagamento de contas e transferências, garantindo mais facilidade e agilidade, além de eliminar a necessidade de enfrentar filas de bancos e lotéricas pessoalmente para realizar tal ação. 

Mesmo com todas essas facilidades, é interessante apontar que as moedas digitais não estão chegando para substituir o real físico!  

Ao contrário disso, será uma abordagem usada para complementá-lo, ajudando a expandir a maneira como os usuários lidam com as contas e pagamentos do dia a dia.

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