Veja quais tendências tecnológicas serão fundamentais para o setor de infraestrutura em 2022 e nos próximos anos:
Segundo a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), será preciso investir cada vez mais em recursos para suprir as carências do setor de infraestrutura e retomar o crescimento econômico.
Para reduzir gargalos relacionados à competitividade e aumentar o índice de produtividade, o país deve investir 4,31% do PIB por ano, ao longo de no mínimo dez anos seguidos.
Como consequência disso, será preciso retomar os investimentos e avançar cada vez mais em relação à adoção de novas tecnologias emergentes para que as oportunidades sejam aproveitadas, adequando-se cada vez mais à digitalização que vem acontecendo nos negócios.
O Panorama do Setor e Tendências em Infraestrutura no Brasil 2022 da KPMG ressalta que este ano o digital se tornará real na infraestrutura brasileira. Ou seja, novas tecnologias serão incorporadas e passarão para o centro de interação entre ativos, operadores e usuários.
Algumas das empresas de infraestrutura mais desenvolvidas já estão explorando oportunidades para coletar e gerenciar dados em diversos ativos e em suas cadeias de suprimentos para agregar mais valor aos seus negócios.
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Para 2022 e para os próximos anos, há uma série de tendências tecnológicas que serão transformadoras para a infraestrutura. A seguir, listamos 4 inovações que serão cruciais para otimizar os processos corporativos. Veja quais são elas:
4 tecnologias para o setor de infraestrutura:
1. Análise de dados
Com o crescimento excessivo de dados gerados nas empresas, analisá-los torna-se indispensável para obter insights poderosos e, desse modo, solucionar questões urgentes, como planejamento de transporte e operações de tráfego, por exemplo.
Além disso, a análise de dados faz toda a diferença para ajudar as empresas a entenderem e planejarem os efeitos das mudanças climáticas e de outros desastres naturais.
Diversas áreas do setor, como os serviços costeiros, também poderão se beneficiar desta prática, determinando informações para criar estratégias de sustentabilidade, resiliência e adaptabilidade.
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2. Hiperautomação
A hiperautomação une processos automatizados e tecnologias, sendo crucial para a infraestrutura. Segundo o Gartner, corporações que já usam este conceito em seus processos internos e na entrega ao cliente, conseguirão reduzir até 30% dos custos operacionais até 2025.
Nestes próximos anos, as instituições utilizarão novas ferramentas de automação para estabelecer estratégias de hiperautomação, visando melhorar a eficiência de seus processos, economizar nos fluxos de trabalho e receber retornos corporativos mais rápidos.
3. Blockchain
Blockchain, tecnologia que estabelece uma cadeia de blocos com informações variadas, ainda está sendo pouco aproveitada pelas empresas do setor de infraestrutura.
Para os próximos anos, a estimativa é de que esse recurso se torne comum nas instituições, trazendo vantagens sólidas para os negócios, como: alto nível de segurança de dados, confiabilidade para administrá-los, transparência para transações e baixos custos operacionais.
4. Realidade Virtual e Aumentada
A Realidade Virtual (VR) e aumentada (AR) também serão aproveitadas, ajudando nas funções de inspeção, manutenção e reparo, bem como para aprimorar a jornada do consumidor.
Graças à evolução tecnológica, os próximos anos deverão ser marcados pela capacidade de atender novas demandas, minimizar conflitos e providenciar visualizações de projetos em 3D para que os clientes tenham uma melhor visualização e perspectiva.
Conclusão:
O setor de infraestrutura precisa considerar novas tecnologias, recursos e ferramentas para aprimorar os negócios e impulsionar o crescimento econômico, visto que nos últimos anos esteve estagnado no quesito produtividade.
Contando com as inovações adequadas, as chances de melhorar o desenvolvimento socioeconômico do país são muito maiores, considerando que as tendências tecnológicas conseguirão atender novas demandas, reduzir gargalos e auxiliar de inúmeras maneiras, inclusive influenciando na economia e no rápido retorno corporativo.
A lista de benefícios deve ser vez mais extensa com o passar dos anos e as instituições que não conseguirem se adequar aos adventos da Transformação Digital ficarão sempre um passo atrás.
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