Descubra quatro estratégias essenciais para combater o uso malicioso da Inteligência Artificial (AI) e fortalecer as defesas cibernéticas.
As empresas têm acompanhado a evolução dos sistemas de Inteligência Artificial (AI) para aproveitar todos os recursos oferecidos por essa tecnologia. No entanto, à medida que essa solução avança, os executivos também estão precisando lidar com ciberataques mais velozes e sofisticados.
Cada vez mais cibercriminosos estão usando a AI como ferramenta para invadir sistemas, enganar usuários, criar códigos maliciosos e fortalecer suas ameaças virtuais.
Por essa razão, as empresas estão começando a reconhecer e aplicar o poder da AI Generativa para mudar esse cenário, equilibrar suas estratégias de cibersegurança e impedir o uso malicioso por parte desses atores de ameaças.
Em fevereiro deste ano, a OpenAI e a Microsoft, atuando como parceiras, interromperam cinco atores que buscavam usar serviços de AI para atividades virtuais maliciosas e delinearam uma abordagem para detectar e interromper essas ações. Saiba mais a seguir.
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Como prevenir o uso malicioso da Inteligência Artificial?
Para mitigar os riscos associados ao uso das ferramentas de AI por ameaças persistentes e avançadas, a Microsoft aponta quais princípios usa para manter-se um passo à frente dos hackers. Veja quais são eles:
1. Monitorar ações de agentes mal-intencionados
O progresso da tecnologia tem criado uma demanda por fortes medidas de segurança cibernética. Para impedir que os cibercriminosos se aproveitem das ferramentas de AI, é preciso considerar investir em tecnologia e em equipes qualificadas para identificar e interromper atividades praticadas por agentes de ameaças.
2. Identificar e tomar decisões assertivas
Após detectar o uso de qualquer interface de programação de aplicativos (APIs), serviços ou sistemas de AI por um agente de ameaças mal-intencionado identificado, a empresa deverá tomar as medidas apropriadas para interromper suas atividades, como desabilitar as contas usadas, encerrar serviços ou limitar o acesso a recursos.
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3. Notificar e colaborar com outros provedores de serviços
Ao detectar ameaças, é necessário notificar imediatamente o provedor de serviços e compartilhar dados relevantes. Isso permite que os responsáveis verifiquem as descobertas e tomem medidas de acordo com suas próprias políticas.
Além disso, colaborar com outras partes interessadas para trocar regularmente informações sobre o uso de IA pelos agentes de ameaças detectados também é um diferencial que pode fazer total diferença. Esta colaboração visa promover respostas coletivas, consistentes e eficazes aos riscos em todo o ecossistema.
4. Ser transparente com os usuários
Como parte dos esforços contínuos para promover o uso responsável da AI, é fundamental informar o público e as partes interessadas sobre as ações tomadas em relação aos agentes de ameaça, incluindo a natureza e a extensão do uso de AI pelos hackers em seus sistemas.
Em conclusão, as quatro abordagens apresentadas representam uma estratégia abrangente e proativa para mitigar o uso malicioso da Inteligência Artificial. Ao adotar essas medidas, os clientes da sua revenda podem fortalecer significativamente suas defesas cibernéticas, contribuir para um ambiente digital mais seguro e confiável, além de promover um uso mais ético das soluções de AI.
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