Migrar os seus negócios tende a ser uma estratégia inteligente e benéfica, no entanto, o que vem depois da migração para nuvem é o que dita o sucesso dos negócios.
A migração para nuvem é uma tendência tecnológica que vem crescendo exponencialmente entre as corporações nos últimos anos. No Brasil, a expectativa de crescimento é de cerca de 35,5%. Enquanto isso, as pesquisas abordadas pelo Gartner estipulam que pelo menos 85% das empresas de todo o mundo operem dentro da nuvem até 2025.
Neste artigo, você acompanhará:
- O que fazer depois de migrar para nuvem?
- 1. O pensamento legado deve se ausentar
- 2. Liderar é preciso!
A estratégia que consiste em migrar do armazenamento de dados em ambientes físicos para armazená-los na nuvem, deixou de ser um modismo e tornou-se uma necessidade cada vez mais explícita para as corporações.
Quer se aprofundar mais no assunto? Sugerimos estas leituras complementares:
A busca por essa metodologia pode ser explicada devido as questões de agilidade, inovação e redução de custos que disponibiliza, promovendo soluções consistentes e possibilitando que novos modelos de negócios sejam criados.
Continue acompanhando:
Apesar do amplo leque de vantagens proporcionadas, muitos dos líderes de tecnologia ainda enfrentam dificuldades para adequar os seus negócios e alinhar as estratégias gerais com as estratégias de nuvem.
Desafios como este tornam as iniciativas de nuvem altamente complexas e, muitas vezes, falhas.
Isso significa que somente efetuar a migração para a nuvem não é suficiente para garantir o sucesso das empresas.
Pelo contrário! O que, de fato, concretiza essa estratégia no âmbito corporativo é o que acontece depois da migração para nuvem. Veja mais detalhes:
O que fazer depois de migrar para nuvem?
Inquestionavelmente, as decisões tomadas após o processo de migração causam impactos nas organizações, podendo ser positivos ou negativos.
Prestar mais atenção aos detalhes e contar com estratégias mais dinâmicas pode fazer toda a diferença!
-
Abandonar o pensamento legado
No modo tradicional, a governança de custos em uma empresa de infraestrutura local tende a ser relativamente fácil de controlar, pois exige aprovação e supervisão dos responsáveis, quanto à compra de equipamentos, contratação de funcionários e outras ações.
No entanto, a migração para nuvem oferece mais flexibilidade, deixando os processos mais escaláveis e automáticos, acionados com o intuito de atender cada demanda estabelecida.
Isso significa que há diferenciais significativos no gerenciamento de segurança e confiabilidade da carga de trabalho entre os dois modelos.
O que pode causar dificuldades em relação a esses aspectos são os líderes de tecnologia com pensamento legado, que enfrentam fortes compensações entre o controle e os benefícios proporcionados pela nuvem, devido as suas tradicionalidades.
Um dos principais traços desta tecnologia é incluir agilidade, escalabilidade, menor custo e inovação, exigindo grande dependência de automação, indo em contrapartida aos processos manuais e legados.
-
Liderar é preciso!
A taxa de falha na nuvem ainda permanece elevada. No entanto, por que isso acontece, mesmo a migração para nuvem tendo sido executada com cautela?
Sem dúvida, uma das principais causas relacionadas a essa pergunta está ligada a falta de liderança nesse âmbito.
Foi observado que, após a migração, sobressaem dois perfis de líderes: os Dirigentes da Tecnologia e os Não conformados da Tecnologia.
Os dirigentes da tecnologia são profissionais focados em extrair valor de produtos ou serviços tangíveis.
Podemos descrevê-los como altamente eficientes e sistemáticos, que visam aumentar o progresso, acompanhar a execução dos processos e manter todas as atividades em perfeito funcionamento.
Em outras palavras, são focados em produzir resultados que servem para preservar, otimizar e salvaguardar o que foi realizado em estágios anteriores ao crescimento corporativo.
Isso significa que suas contribuições estão em cenários posteriores de inovação, transformação e aperfeiçoamento.
Diferentemente desse perfil, há também os não conformados da tecnologia. Esses são criadores visionários, adeptos da ideia de conceber novas possibilidades, abordagens e conceitos.
São líderes que estão encarregados de estimular seus colaboradores a pensarem além dos processos que já exercem.
Ou seja, usuários focados em resultados que miram o pioneirismo. Sua contribuição está no estágio inicial de crescimento da corporação.
Há muitos indícios que apontam os não conformados da tecnologia como os mais ativos nos processos de migração para nuvem, evidenciando a importância de prestar atenção em todos os detalhes. No entanto, independentemente do perfil do CIO, é necessário que ele esteja a frente de sua equipe e seja um líder ativo na jornada para a Nuvem.
Conclusão:
A migração para nuvem certamente exige planejamentos, estratégias e tomadas de decisões inteligentes para promover segurança e agilidade nos processos corporativos.
No entanto, apesar de prática, de auxiliar na redução de custos, na otimização de atividades e por contribuir positivamente com muitas outras funções, os CIOs devem se preocupar com o que vem depois da migração para nuvem.
Deixar o pensamento legado de lado e apostar na liderança tendem a ser as melhores alternativas para estabelecer essa metodologia de modo consistente e prático.
Escreva seu comentário