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Com a crescente popularidade dos pagamentos por aproximação, uma nova ameaça digital surge, colocando em risco a segurança de suas transações. Descubra como proteger seus dados!
A modalidade de pagamento por aproximação tem facilitado o cotidiano de milhões de pessoas. Agora, é comum ver consumidores pagando suas compras com celulares e smartwatches, deixando os cartões físicos em casa.
A simplicidade e a agilidade dessa tecnologia têm transformado a forma como interagimos com o dinheiro. No entanto, como em toda inovação tecnológica, surgem também novas ameaças que exigem nossa atenção.
Um recente ciberataque envolvendo o uso de pagamentos por aproximação chamou a atenção de especialistas em segurança digital. Hackers estão utilizando um sofisticado malware, conhecido como NGate, para roubar dados e clonar cartões de crédito em dispositivos Android.
Embora a fraude tenha sido detectada inicialmente na República Tcheca, especialistas alertam que esse tipo de ataque pode se expandir globalmente, inclusive para o Brasil, onde o uso de pagamentos por aproximação está em constante crescimento. Saiba mais detalhes:
Como funciona o ataque?
Os cibercriminosos exploram a tecnologia NFC (Near Field Communication), responsável pelos pagamentos por aproximação, em dispositivos Android infectados.
O malware NGate é instalado nos aparelhos das vítimas por meio de um aplicativo malicioso, geralmente baixado após o recebimento de uma mensagem SMS fraudulenta, disfarçada de uma comunicação oficial de bancos ou de entidades governamentais.
Uma vez instalado no dispositivo, o malware retransmite os dados capturados durante a comunicação NFC do cartão de pagamento da vítima para o telefone do invasor, que utiliza essas informações para realizar transações financeiras não autorizadas.
Entre as principais metas desse ataque está o saque de dinheiro em caixas eletrônicos e a transferência de fundos das contas das vítimas para outras contas bancárias.
O processo é sofisticado. Inicialmente, a vítima acredita estar lidando com uma instituição bancária legítima, seja para resolver uma pendência ou atender a uma suposta urgência financeira.
Se o saque em caixas eletrônicos não for bem-sucedido, os criminosos têm como alternativa a transferência de fundos para outras contas, garantindo diversas possibilidades de sucesso no ataque.
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Leia também: Por que gerenciar ameaças de cibersegurança?
Mas, afinal...
Como se proteger?
A prevenção é a melhor defesa contra esses ataques. Algumas medidas simples podem reduzir significativamente o risco de cair em golpes como o do malware NGate:
- Desconfie de mensagens SMS com links para download de aplicativos, especialmente se mencionarem problemas financeiros ou urgências bancárias.
- Verifique sempre a origem de qualquer comunicação que solicite a instalação de um aplicativo em seu dispositivo móvel.
- Utilize soluções de segurança em seu smartphone, como antivírus e firewalls, e mantenha seu sistema operacional e aplicativos atualizados.
- Evite baixar aplicativos de fontes não confiáveis, optando sempre pela loja oficial do Google Play.
Conclusão
Como você pôde notar, os cibercriminosos estão desenvolvendo cada vez mais ameaças para atingir pessoas e explorar vulnerabilidades em tecnologias que utilizamos no dia a dia. O caso do malware NGate é um exemplo claro de como até mesmo inovações convenientes, como o pagamento por aproximação, podem ser alvo de ataques sofisticados.
É fundamental que profissionais de tecnologia e usuários finais estejam sempre atentos e adotem medidas de segurança para minimizar os riscos. Manter-se informado, desconfiar de mensagens suspeitas e utilizar ferramentas de proteção adequadas são passos essenciais para garantir que a conveniência não venha acompanhada de riscos desnecessários.
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