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Como as empresas estão usando a Deepfake a seu favor?

Antes conhecida por seus riscos, a tecnologia deepfake agora é vista também como uma oportunidade para as empresas modernizarem suas estratégias. Saiba mais!  

Embora a preocupação com as Deepfakes mal-intencionadas seja legítima, essa tecnologia vem sendo vista por empresas das mais variadas áreas como uma oportunidade de diversificar seus negócios.  

Os vídeos deepfakes, que consistem em usar a inteligência artificial (AI) e a prática de deep learning para replicar a voz, os gestos e as expressões faciais de uma pessoa, vêm sendo cada dia mais usados comercialmente pelas organizações. 

A tecnologia de deepfake está avançando desenfreadamente e se tornando mais sofisticada com o passar do tempo, devido a isso, os profissionais têm sentido uma mistura de entusiasmo e receio com o que pode acontecer no futuro. 

A seguir, continue acompanhando o artigo para descobrir como as empresas estão adotando a deepfake e quais são as expectativas para os próximos anos.  

Como a deepfake está sendo utilizada? 

De um lado os cibercriminosos estão usando a deepfake para criar vídeos maldosos (geralmente de pessoas públicas) e propagar a desinformação, do outro estão as organizações aproveitando essa tendência como estratégia para inovar das seguintes maneiras: 

Deepfake como forma de entretenimento 

Há cerca de um ano, usando AI e outras tecnologias, um telejornal da Coreia do Sul, transmitido no canal MBN, substituiu a apresentadora Kim Joo-Há por uma representação deepfake dela mesma para anunciar as notícias do dia. Antes do noticiário ir ao ar, o público foi avisado para que a emissora acompanhasse a reação dos usuários. 

Recentemente, foi a vez dos telespectadores brasileiros experimentarem a sensação de assistir a um vídeo deepfake na televisão com uma propaganda da Volkswagen.  

A empresa exibiu um dueto entre Elis Regina, artista que faleceu há 40 anos, e sua filha, Maria Rita, graças à tecnologia de AI. Para que essa publicidade acontecesse, redes neurais artificiais foram conectadas em uma dublê que, posteriormente, teve a sua imagem substituída pela da cantora. 

Enquanto alguns usuários aprovaram a edição, outros expuseram sua insatisfação e preocupação quanto aos riscos de recriar pessoas que já morreram por meio da tecnologia.  

Leia também: o que é AI generativa e o que a tecnologia representa para os negócios? 

Deepfake como facilitadora nas companhias 

A Synthesia, startup britânica, desenvolveu uma ferramenta de vídeo que pode ser usada por outras organizações, com a premissa de “criar vídeos profissionais sem microfones, câmeras ou atores”. 

A ferramenta funciona da seguinte forma: o profissional escolhe uma pessoa (chamada de “avatar”), digita o que gostaria que ela falasse e em qual idioma. Pronto! Em questão de segundos a plataforma transforma textos em vídeos de alta qualidade em mais de 120 línguas para divulgação interna ou externa.  

A empresa pode escolher as características dos avatares, a voz e até o sotaque. No site da Synthesia há modelos de vídeo com mais de 60 modelos pré-projetados para facilitar a escolha. No entanto, a instituição pode optar por personalizar ou criar seu próprio avatar de AI para os vídeos. 

Para se aprofundar no assunto, leia o artigo: deepfake e manipulação digital – tudo o que você precisa saber.  

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Quais são as expectativas para o futuro? 

A deepfake está evoluindo. Se há alguns anos era fácil identificar quais vídeos eram falsos, agora a tendência é que essa tarefa se torne cada vez mais desafiadora devido aos avanços tecnológicos.  

Estudos realizados pela University College London (UCL) relevaram que os humanos ainda não são capazes de identificar quando um vídeo é verdadeiro ou deepfake. Essa detecção acontece somente 73% das vezes.  

A preocupação, portanto, não deve ser invalidada, uma vez que milhares de vídeos de deepfake surgem na internet, sendo muitos deles com a intenção de manipular pessoas com notícias falsas, outros para promover entretenimento na web e outros para divulgar serviços e produtos de forma diferenciada. 

Embora a previsão seja de que os riscos aumentem à medida que essa tecnologia progrida, para o futuro, o esperado é que a deepfake se espalhe ainda mais pela internet e por outras mídias, expandindo as oportunidades a serem aproveitadas pelas marcas e organizações.  

Para que essa tendência não saia do controle, profissionais aguardam diretrizes, por parte do governo e de outros órgãos, para que essa tecnologia seja utilizada com cautela e para que haja punição para aqueles que a usarem para fins maliciosos.  

Se você chegou até o fim deste conteúdo, significa que você acompanhou como a deepfake está avançando à medida que a Transformação Digital acelera.  

Com o uso de tecnologias como AI, fica cada vez mais fácil produzir conteúdos “fakes” para divulgar serviços, produtos e, consequentemente, mal-intencionados para influenciar populações.  

A tendência é que os vídeos deepfakes se tornem mais comuns com o passar dos anos, aumentando os riscos e, ao mesmo tempo, as oportunidades para as empresas modernizarem suas estratégias.  

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