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3 prioridades em cibersegurança para 2026

3 prioridades em cibersegurança para 2026
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Listamos três tendências importantes de cibersegurança para você ficar de olho em 2026. Saiba quais são elas!

 

As empresas estão enfrentando um cenário de segurança mais desafiador do que nunca. A rápida adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial generativa, a explosão de dados não estruturados e o aumento da sofisticação dos ciberataques, exigem uma nova postura por parte dos líderes de TI. 

O Gartner destaca três áreas prioritárias de cibersegurança que devem ser tratadas com atenção máxima em 2026. Cada uma delas oferece caminhos viáveis para fortalecer a postura de segurança, mesmo diante de orçamentos limitados e escassez de profissionais qualificados. Veja quais são e como abordá-las de forma prática. 

1. Incorpore a cibersegurança na governança da AI generativa 

À medida que a AI generativa é integrada em softwares e serviços corporativos, os riscos de segurança se tornam mais complexos e difíceis de detectar. Muitos aplicativos já incluem recursos baseados em AI sem que os usuários percebam. 

Por isso, as equipes de segurança precisam atuar junto às áreas de negócio para criar diretrizes sólidas que protejam o uso da AI, desde a sua implementação até a operação contínua. Isso inclui: 

▪️Criar políticas e padrões específicos para o uso seguro da AI generativa

▪️Atualizar os processos de governança para incluir esses novos riscos; 

▪️Monitorar a conformidade e revisar continuamente os controles de segurança; 

▪️Trabalhar com times executivos para antecipar riscos futuros, como a chegada de modelos mais autônomos e poderosos. 

Essa abordagem reforça a confiança no uso da AI e evita que a inovação comprometa a segurança. 

2. Prepare os dados não estruturados para a AI 

Cerca de 70% a 90% dos dados dentro das organizações são não estruturados, e a maioria deles não estão prontos para serem usados com AI. Esse é um dos principais gargalos na adoção da AI generativa. 

A solução? Adotar um programa de governança de dados não estruturados que alie produtividade e segurança. Algumas práticas recomendadas incluem: 

▪️Identificar e classificar dados sensíveis (descoberta e catalogação); 

▪️Reduzir dados redundantes e irrelevantes; 

▪️Aplicar regras de acesso baseadas em risco e perfil de usuário; 

▪️Garantir conformidade com leis de residência de dados e LGPD; 

▪️Proteger dados com técnicas como redação ou anonimização. 

Sem esse preparo, o risco de vazamentos, acessos indevidos e uso indevido da AI se multiplica. 

3. Adote soluções de ciberarmazenamento 

As soluções tradicionais de proteção de rede e endpoint não são mais suficientes para conter ameaças avançadas. A camada de armazenamento passa a ser estratégica, especialmente para conter ataques que consigam ultrapassar defesas externas. 

Segundo o Gartner, até 2029, 100% dos produtos de armazenamento deverão incluir recursos de ciberarmazenamento, como: 

▪️Detecção de anomalias baseada em AI; 

▪️Restauração segura de dados pós-incidente; 

▪️Segmentação e isolamento de cópias críticas; 

▪️Controles de acesso rigorosos no nível de armazenamento. 

Essa evolução exige que as equipes de armazenamento assumam um papel mais ativo na estratégia de cibersegurança. Afinal, se todas as outras defesas falharem, serão elas as responsáveis por restaurar os dados e manter a continuidade do negócio. 

Conclusão 

Governança de AI, gestão de dados não estruturados e ciberarmazenamento são, portanto, prioridades reais para empresas que querem manter a segurança, a conformidade e a resiliência nos próximos anos. Sua estratégia de cibersegurança já contempla essas frentes ou ainda está limitada aos modelos tradicionais? Faça uma análise completa nos processos e identifique gargalos que precisam ser superados.

 

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