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Tendências de cibersegurança: quais os riscos as empresas devem esperar?

Entender quais são as tendências de cibersegurança é fundamental para não se tornar mais uma vítima dos riscos de segurança que estão rondando as empresas. 

Os ataques cibernéticos vêm se intensificando à medida que a Transformação Digital acelera. Segundo levantamentos da Fortinet, no primeiro semestre de 2022 foram detectados mais de 31,5 bilhões de tentativas de ameaças virtuais. Esse número, em comparação ao mesmo período no ano anterior, representa um aumento significativo de ciberataques, uma vez que foram registrados 16,2 bilhões de tentativas.  

Nesse conteúdo, você passará pelos seguintes tópicos: 

  • Quais são as principais ameaças à cibersegurança?   
  • Como mitigar essas ameaças cibernéticas? 

Além das ameaças cibernéticas estarem se intensificando com o passar dos anos, elas também vêm em muitas formas e com diferentes motivações. Por essa razão, empresas de pequeno, médio e grande porte devem se preparar para os riscos que podem enfrentar em 2023 e no futuro.  

A seguir, listamos as principais ameaças à cibersegurança que estão avançando. Saiba quais são elas: 

Quais são as principais ameaças à cibersegurança?  

Esses ataques já estão prejudicando muitas empresas e tendem a se intensificar ainda mais nos próximos anos. 

1. Ataques phishing

Não precisa ser nenhum especialista em cibersegurança para saber que os ataques de phishing são os mais antigos e conhecidos. Há anos estão incomodando empresas de diferentes verticais, servindo como a principal porta de entrada para cibercriminosos adentrarem e executarem ações maliciosas. 

De acordo com a ESET, no primeiro semestre de 2022, houve um aumento de 226,10% em ataques dessa categoria em comparação com os últimos meses de 2021. 

Para a empresa de tecnologia, esse aumento ocorreu devido a uma série de fatores, como a implementação do modelo de trabalho híbrido e ao uso de aplicativos não seguros adotados pelas empresas para dar continuidade aos negócios. A falta de conscientização dos colaboradores quanto aos riscos digitais também é um fator que influenciou esse aumento. 

Enquanto as corporações não se fortalecerem no quesito segurança e não identificarem potenciais ameaças antes que elas aconteçam, os hackers têm tudo o que precisam para fazer mais vítimas. 

2. Ataques de ransomware 

Não há como falar de ameaças cibernéticas da atualidade, sem citar os ataques de ransomware. Esse ciberataque vem impactando muitas empresas por todo o mundo. Por essa razão, vem sendo considerada a ameaça que mais trouxe retornos financeiros para os hackers nos últimos dois anos.  

Em 2020, devido à pandemia e as mudanças desencadeadas por ela, os ataques de ransomware aumentaram 62% em todo o mundo, segundo um relatório da SonicWall. O Brasil ocupou a nona posição no ranking de países mais afetados. Desde então, só se fortaleceram e estão cada vez mais direcionados – os hackers estão focados em atingir alvos considerados “fáceis”, como um colaborador que não exerce boas práticas de segurança ao usar os dispositivos fornecidos pela empresa, por exemplo. 

Esses ataques não poderiam ficar de fora dessa lista, pois muitas instituições ainda não estão devidamente preparadas para enfrentá-los e correm o risco de serem brutalmente prejudicadas. Os gastos para combatê-los até 2024 devem chegar a mais de 42 bilhões de dólares. 

Além disso, 85% dos profissionais da comunidade de liderança em segurança cibernética do Fórum Econômico Mundial afirmam que os ataques de ransomware estão se transformando em uma ameaça cada vez mais perigosa e crescente, representando grande preocupação com a segurança pública.  

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3. Trojans (Cavalo de Troia) 

Embora trojans esteja classificado na categoria de ameaças antigas também popularmente conhecido como “cavalo de troia” , ele está mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos, passando praticamente despercebido.  

Por mais inofensivo que pareça ser, os trojans podem prejudicar as instituições de inúmeras maneiras. Um trojan pode estar escondido em um aplicativo, site ou outras plataformas, visando roubar dados e senhas para cometer diversas fraudes, especialmente bancárias. 

Nos próximos anos, os cibercriminosos devem continuar utilizando essa prática para obter informações sigilosas. Quanto mais disfarçados estiverem, mais as corporações devem estar preparadas para detectá-los.  

4. Ataques cibernéticos em dispositivos Android

O Android é o sistema operacional mais utilizado nos dispositivos móveis tanto em smartphones quanto tablets —. Segundo a StatCounter, ele representa mais de 71% do mercado atualmente. 

Entendendo que o Android está sendo usado em milhões de dispositivos pelo Brasil, os hackers encontraram o potencial necessário para atacá-los. Quanto maior o uso, maior a possibilidade de fazer mais vítimas. 

Segundo pesquisas da ESET, referentes ao primeiro semestre de 2022, o Brasil é o país da América Latina com mais detecções de malwares para esse sistema operacional.  

Em 2023, sabendo disso, é fundamental proteger não somente os computadores e servidores, como também dar atenção aos dispositivos móveis. 

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Como mitigar essas ameaças cibernéticas? 

Para proteger o negócio e não ser mais uma vítima desses ciberataques é preciso: 

• Treinar e conscientizar o time de colaboradores – Orientar as equipes é essencial para garantir a segurança corporativa. Não clicar em quaisquer links, verificar o endereço de e-mail antes de abri-los (e só os abrir quando o remetente for de confiança) e não efetuar download de conteúdos desconhecidos na internet, são boas práticas que podem ser cruciais.  

• Implementar estratégias de Zero Trust – O conceito de segurança consiste em adotar a prática de verificação e autenticação para os usuários se conectaram aos aplicativos, sistemas e plataformas disponibilizados pela empresa. É ideal para confirmar a identidade dos funcionários, garantindo que os hackers não consigam acessá-los. 

• Contar com tecnologias ágeis e práticas – Implementar tecnologias e ferramentas apropriadas para facilitar a identificação de ameaças, antes mesmo delas atingirem a empresa, é essencial. Acompanhar as tendências tecnológicas também pode ser uma boa alternativa para identificar novas soluções que ajudem na segurança e no monitoramento das atividades.   

Por fim, concluímos que os cibercriminosos estão deixando os ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, sendo capazes de invadir sistemas de empresas variadas. Os líderes, por essa razão, devem estar preparados para enfrentar riscos cada vez mais bem elaborados, contando com a ajuda de seus colaboradores e de suas soluções de cibersegurança — que também devem ser atualizadas com frequência.  

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