A cópia de dados pode evitar que falhas atrapalhem a disponibilidade dos serviços de uma empresa. No entanto, se o backup falhar, problemas graves podem acontecer.
Falhas no servidor, indisponibilidade do sistema, ataques de malwares e até mesmo falhas humanas. Esses e outros problemas podem ter como consequência a perda de dados importantes para os negócios. Portanto, para manter a segurança da informação nas empresas, tornou-se necessário criar uma rotina de backups.
A realização de backups é uma etapa fundamental no processo de recuperação de dados. O backup é uma cópia de segurança feita de todos os dados importantes da empresa, os quais são clonados e transferidos para outro local para garantir sua preservação.
Por meio do backup, as empresas conseguem reduzir as chances de sofrer com a perda de suas informações caso algum problema aconteça. Assim, elas podem se recuperar rapidamente, evitando períodos de indisponibilidade.
No entanto, ainda que o backup seja uma excelente ferramenta para evitar a perda de dados e aplicações, é possível que ele não seja robusto o suficiente, garantindo uma simples recuperação de arquivos, pastas e dados de e-mails, mas não sendo capaz de lidar com a perda total do servidor.
Além disso, é possível que a rotina de backups sofra algum problema e não seja executada. Afinal, as configurações sofrem alterações o tempo todo, exigindo que manutenções e testes sejam realizados periodicamente para garantir que o processo esteja funcionando normalmente.
Com o passar do tempo, caso os testes regulares não sejam feitos, a empresa não pode ter certeza se o backup de seus dados esteja realmente completo.
Problemas com o plano de recuperação de backups
Diversos problemas podem impedir a realização de cópias de seguranças. É possível que o responsável por adicionar os novos servidores se esqueça de incluí-los no script de backups, pode acontecer ainda de a mídia de armazenamento ter algum problema, corrompendo os dados, entre outros problemas que impeçam a restauração das aplicações.
Além disso, a rotina de cópia de dados pode não ser realizada por completo, ou não ter utilidade, como nos casos de problemas de compatibilidade. Por exemplo, quando é necessário recuperar um servidor novo, pode acontecer da T conseguir apenas recuperar os dados e não ser capaz de executar as aplicações mais antigas, gerando assim, incompatibilidade.
Esses e outros problemas podem afetar a rotina de backups, corrompendo os dados e inviabilizando as cópias por falhas no sistema. Por isso, é fundamental realizar testes de recuperação.
O teste de recuperação
O objetivo do backup é manter a disponibilidade e continuidade dos serviços para que as operações não sejam interrompidas. Por isso, eles precisam ser eficientes e monitorados constantemente. Assim, os possíveis problemas podem ser detectados com facilidade, antes que algum erro grave aconteça.
A rotina de backups é composta por 3 etapas: a criação das cópias, seu armazenamento e a restauração. A aplicação de testes permite detectar o que precisa ser melhorado na rotina e em seu armazenamento.
Por meio das informações coletadas no teste, a empresa consegue verificar quais as principais fragilidades de seu processo e, assim, implementar as soluções necessárias para otimizar o backup.
Como executá-lo?
A partir da estratégia de teste, a empresa irá realizar simulações para verificar se o backup é concluído com sucesso e se há algum problema na restauração das aplicações.
Para isso, é necessário criar um planejamento na rotina de testes, considerando alguns critérios, como:
- Quais são as exigências de disponibilidade, como por exemplo o tempo em que o banco de dados precisa estar online e se há ocasiões em que possa ficar offline;
- Os custos da empresa com os períodos de indisponibilidade;
- O tempo máximo que a empresa consegue suportar uma falha até a restauração dos dados;
- Definir os responsáveis pelo banco de dados da empresa, se há um profissional interno ou se o serviço é terceirizado.
A partir dessas informações é possível definir a periodicidade dos backups, do monitoramento e a eficiência desses dois processos. Além disso, a empresa pode criar alertas para a realização dos testes.
O processo do teste deve realizar a verificação de todos os passos do backup, conferir se ele é realizado em todos os sistemas críticos e se nenhuma aplicação ficou de fora do processo por acidente.
A equipe de TI responsável pelo teste deve saber como o sistema se comporta antes da restauração dos dados e quais são os passos para carregar os dados corretamentes a partir do backup.
Durante o teste ainda é necessário registrar o tempo gasto até a conclusão de todas as etapas, assim como as possíveis falhas detectadas durante a restauração e reinicialização das aplicações. Todas essas etapas deverão ser analisadas após o teste para identificar o que precisa ser otimizado.
Ao colocar em prática o teste de recuperação de backups, a empresa será capaz de detectar uma série de falhas que poderiam passar despercebidas e, posteriormente, causar um grande prejuízo quando fosse necessário recuperar algum dado de backup. Portanto, auxilie seus clientes a adotarem essa prática em sua rotina de operações.
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