Entenda quais são os benefícios de cada modelo e ajude seus clientes a definirem qual é a melhor opção para seus negócios.
À medida que a TI se torna mais estratégica nas empresas, passando a ser parte importante na tomada de decisões, novas formas de se aplicar a tecnologia aos negócios vão surgindo. Muitas organizações têm fechado parcerias com provedores de terceirização de TI para garantir que terão à sua disposição as melhores ferramentas e recursos.
Muitas empresas utilizam os tradicionais modelos de outsourcing, que representam a gestão e controle dos sistemas de tecnologia com um melhor custo-benefício para os negócios, além de outras vantagens como maior gerenciamento e prevenção de falhas, flexibilidade de processos e profissionais qualificados dedicados.
Entretanto, esse modelo de terceirização está abrindo espaço para outra abordagem, os serviços gerenciados, que inicialmente, eram direcionados apenas para grandes negócios, mas que já atendem também pequenas e médias empresas.
Os provedores de serviços gerenciados (MSPs) são uma nova abordagem de entrega de serviços de TI que consiste no fornecimento de serviços em redes, aplicações e gerenciamento para empresas que não contam com equipes internas de TI.
Ambos os modelos apresentam grandes vantagens para as corporações e permitem que elas se dediquem a atividades mais importantes para trazer resultados melhores para os negócios. Mas muitas empresas ainda não entendem as especificidades de cada opção e qual é a mais vantajosa para suas necessidades.
Pensando nisso separamos as principais diferenças entre os dois tipos de serviço para você ajudar seus clientes a avaliarem em qual dos dois investir. Confira:
1. Estrutura das equipes
No modelo outsourcing, a equipe contratada para realizar o serviço é responsável por alocar os recursos e atender as demandas definidas em contrato, mas não realizam a gestão de pessoas. Os gestores das empresas terão que acompanhar as atividades realizadas e gerenciar todo o trabalho.
Já com serviços gerenciados, a gestão da equipe será compartilhada. O fornecedor do modelo realiza o controle da rotina dos funcionários e recursos, além de validar se todas as exigências estão sendo cumpridas. Portanto, esse modelo permite uma maior dedicação da empresa a outras atividades.
2. Formas de pagamento
A contratação de serviços terceirizados por outsourcing é realizada de acordo com o nível de especialização da equipe contratada e do tempo em que ela trabalhará na empresa. Nessa opção, tempos de ociosidade também são cobrados, pois os profissionais estarão alocados na corporação para se dedicar exclusivamente a empresa.
Enquanto isso, os MSPs oferecem pagamentos sob demanda, ou seja, o tempo gasto para realizar cada atividade é contabilizado por uma ferramenta e o sistema de cobrança é baseado em créditos. Dessa forma, a empresa pagará apenas pelo tempo consumido e os créditos que não foram utilizados em um mês poderão ser usados até o final do contrato.
3. Solução de problemas
A forma de lidar com os problemas também é diferente nos dois modelos. As empresas que contratam outsourcing costumam contar com uma solução reativa, ou seja, quando alguma falha acontece, a equipe terceirizada irá atuar para resolver a situação.
As equipes gerenciadas, normalmente, adotam o modelo proativo de atuação, ou seja, utilizam medidas preventivas e ferramentas de monitoramento e gerenciamento da segurança para evitar que erros aconteçam.
4. Ferramentas de gerenciamento
O cliente é responsável pelo monitoramento de seus servidores ao apostarem no outsourcing, que cobra a parte pelo licenciamento de softwares. Portanto, é necessário que a empresa decida previamente com o fornecedor sobre esses recursos.
No contrato de serviços gerenciados, as ferramentas e processos de gestão estão inclusos. Mas é necessário que o cliente analise quais são os serviços oferecidos para determinar se eles são adequados ao seu negócio.
5. Gestores internos de TI
No primeiro modelo, o gestor deve participar ativamente do controle sobre a rotina de trabalho dos colaboradores para acompanhar a evolução das operações em outsourcing.
Na segunda opção, a parte operacional é totalmente administrada pelo serviço terceirizado contratado. Assim, o gestor interno apenas supervisiona e delega suas operações ao MSP. Assim, é necessário realizar reuniões periódicas para alinhar projetos a serem desenvolvidos e as metas da empresa para cada período.
As duas opções podem trazer grandes benefícios para as empresas, portanto, antes de contratar um dos serviços, é necessário que uma equipe preparada realize uma análise das necessidades da empresa e de seus objetivos para que seja possível escolher um parceiro e estabelecer as prioridades em contrato.
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