Recente estudo do MIT Technology Review mostra o que é preciso ser feito para burlar as dificuldades das empresas quanto à implantação da AI.
Por mais que a alta tecnologia venha tomando conta de todas as nossas atividades cotidianas dia após dia, ainda existem alguns muros a serem derrubados.
Um deles é o que diz respeito à adoção da AI (Inteligência Artificial) nas empresas, cujo intuito é colocar em prática iniciativas que visam à inteligência de dados.
Em um estudo encomendado pela Pure Storage, e conduzido pelo MIT Technology Review, foi muito bem exposto que existem três grandes desafios enfrentados por empresas localizadas especificamente na América Latina: alto custo da tecnologia, grande envolvimento dos stakeholders e insuficiente infraestrutura de gerenciamento de dados.
A realidade bate à porta na adoção da AI
Ainda segundo esse estudo, cerca de 50% dos empresários acredita que custos ou orçamentos são os maiores desafios quando se quer implantar novas tecnologias, em especial, para que o gerenciamento de dados fique mais aprimorado.
Sem dúvida, essa questão financeira é um dos desafios mais importantes para a adoção da AI nas empresas.
Esse estudo foi feito a partir da interação com mais de 2,3 mil líderes globais, tanto de negócios quanto de TI, de quatro países distintos: Brasil, Argentina, México e Colômbia.
Ainda segundo o relatório produzido pela pesquisa, as principais barreiras para a implantação da AI aqui no Brasil são os altos custos e orçamentos, a participação e o engajamento dos stakeholders, e a dificuldade de se encontra recursos e (principalmente) talentos que saibam como manipular tal tecnologia.
A aposta na criatividade
Em uma coisa a pesquisa mostrou quase que uma unanimidade: para a maioria esmagadora dos entrevistados, a adoção da AI nas empresas possibilitaria aos líderes dessas organizações terem mais tempo para pensar de forma criativa a respeito dos negócios.
Outra vantagem, segundo eles, é que essa tecnologia pode ajudar a desenvolver ofertas para os clientes, além das próprias vendas poderem ficar mais eficazes.
O gerente geral de venda da Pure Storage aqui no Brasil, Paulo de Godoy, afirmou que a grande maioria dos profissionais diretamente ligados ao gerenciamento de dados, dedicou mais tempo nos últimos meses para pensar em soluções criativas em face dos atuais desafios que os negócios impõem.
Nesse aspecto, a adoção da AI seria, pela lógica, o próximo passo tecnológico a ser dado para alinhar os cronogramas de atividades.
Muito além da simples automação
O termo “Inteligência Artificial” já era bastante conhecido entre os entrevistados, tanto que aproximadamente 73% deles acharam que já o empregaram em algum momento dos seus negócios.
O problema é que esse conceito um pouco mais amplo do que as pessoas entendem por Inteligência Artificial acaba por atrapalhar a compreensão real do potencial dessa tecnologia.
Um bom exemplo disso é que, muitas vezes, limitamos o termo ao nos referirmos apenas a robôs de bate-papo ou à área da robótica automotiva. No entanto, essa ferramenta pode ser usada, por exemplo, como um meio muito eficaz para desbloquear uma poderosa inteligência de dados.
Ou seja, ao aplicar o conceito de Inteligência Artificial à questão da coleta, da interpretação e da execução de iniciativas de gerenciamento de dados, as empresas estão com uma excelente ferramenta em mãos, podendo desfrutar de ótimas oportunidades de fazer da organização em empreendimento de sucesso.
Bom destacar ainda que aproximadamente 84% dos entrevistados para esse estudo afirmaram que entendem bem a vantagem competitiva que os dados podem entregar às empresas, considerando ainda que a análise rápida e minuciosa dessas informações é importante para o crescimento de qualquer empreendimento.
O que era ficção, agora é realidade
Se antes o conceito de Inteligência Artificial impregnava obras de ficção científica e parecia estar muito fora da realidade, agora temos uma possibilidade palpável de nos beneficiarmos com a adoção da AI, em especial as empresas, que poderão acelerar os seus processos e passarão a ter uma interação mais dinâmica com os seus clientes.
Isso mostra também que ainda temos muito a aprender, pois essa tecnologia não está devidamente compreendida e, para ser implantada da maneira correta nas empresas, precisa ser entendida para ser aperfeiçoada futuramente. O que nos resta é fazer parte dessa transformação e aguardar a sua evolução.
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