Enquanto um captura os dados, o outro os transformam em ação.
Se perder em meio às terminologias do mundo da TI e no meio corporativo é muito fácil. Você saberia diferenciar, por exemplo, o que é Business Intelligence e Big Data? Muitos acabam confundindo os termos e muitas vezes os utilizam como se eles fossem sinônimos, mas não são.
Eles possuem papéis distintos, e apesar desses dois conceitos lidarem com dados e estratégias, há muitas diferenças entre eles. Vamos conferir quais são?
Big Data
Os avanços tecnológicos dos últimos anos geraram um acúmulo de dados no ciberespaço que são trocados entre pessoas e robôs por meio de ferramentas diversas. Quando essas trocam acontecem, geram um grande volume de dados que precisam de uma estrutura organizacional, a isso chamamos de Big Data.
Ou seja, Big Data é a capacidade de gerar, captar e processar esse volume gigantesco de dados de forma constante e contínua, com velocidade, variedade e volume. Esses dados processados reúnem informações que são úteis e podem ser usadas para melhorias no negócio e nas estratégias das empresas.
Vale ressaltar que nem todos os dados coletados no Big Data são relevantes. Eles podem vir de ferramentas como CRM, smartphones, imagens, redes sociais, relatórios, enfim, uma infinidade de fontes e são classificados como estruturados (dados catalogados em planilhas) e não estruturados (dados brutos).
Para separar esses dados e refiná-los para saber quais são relevantes ou não, é preciso fazer uma espécie de mineração e análise. A esse processo chamamos de Big Data Analytics.
Big Data Analytics
As empresas estão fazendo um grande investimento em Big Data. Não podia ser diferente, já que seu grande diferencial é focar no processamento desses dados para, assim, fazer descobertas que sejam úteis para o desenvolvimento da empresa.
As práticas do Big Data Analytics têm revolucionado mercados e fornecido informações precisas. Com resultados captados em tempo real, os dados funcionam como um orientador para que as empresas consigam avistar os caminhos e as possibilidades de ação.
No entanto, para ter sucesso em estratégias com o Big Data Analytics é preciso ter experiência e conhecimento e, também, contar com o auxílio de ferramentas que o Business Intelligence possui. Mas, quais seriam elas?
Business Intelligence
Inteligência de Negócio ou Business Intelligence (BI) como é mais conhecido, é a possibilidade dos gestores e todos os envolvidos no negócio acompanharem tudo o que acontece tanto na empresa quanto no mercado. Ele funciona como uma bússola norteadora e seu acompanhamento é feito por meio de sistemas de gestão que importam fluxos de dados e os transformam em informações que auxiliam em tomadas de decisões específicas com base em dados concretos e bem estruturados.
Tem mais a ver com ação do que a captação. Significa, de fato, analisar, monitorar e se envolver com os dados e, por meio deles, tomar decisões e pôr em prática planos de ações. O Big Data pode ajudar nesse processo, fornecendo informações valiosas que muitas vezes ficam escondidas.
Mas se engana quem pensa que somente um grande volume de dados pode servir para as ações do Business Intelligence. Um condensado menor de dados pode se encaixar muito bem nas estratégias de BI, o que não o torna dependente exclusivamente do Big Data, ou seja, ambos se auxiliam mas podem coexistir separadamente.
Os dados mostram desempenho dos colaboradores, fornecem informações da rotina da empresa, por exemplo, e podem ser acessados por meio de painéis interativos, dashboards ou tabelas. Os responsáveis por receber e analisar esses dados dentro de uma corporação ocupam cargos estratégicos de gestão.
Benefícios do BI
Para se destacar no mercado, sair na frente da concorrência e planejar ações assertivas e restauradoras, o BI pode ajudar e muito nessas tarefas. Seus benefícios para a empresa são inúmeros e não há mais como adiar o uso desse recurso.
Entre as vantagens, podemos destacar que o BI ajuda a reduzir custos da empresa, realiza organização sistemática de processos, economiza tempo, fornece informações confiáveis, promove processos produtivos, melhora a visão da empresa para os dados em tempo real, auxilia nas tomadas de decisões importantes, etc.
A tecnologia não é cara e o retorno do dinheiro empregado é certo. O tamanho do investimento, na verdade, será de acordo com o perfil e as metas da empresa.
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