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Poder computacional é tudo de bom!

Quem não gostaria de ter à sua disposição equipamentos com alto poder de processamento, aqueles em que você dá um “Enter” e a resposta aparece quase que imediatamente?

Quanto estamos falando em analisar grandes volumes de dados, ter à disposição poder de processamento é mandatório. Isso porque o que é útil para as empresas são os resultados das análises dos dados. 

Nos últimos tempos, temos ouvido muito falar de poder computacional associado não mais aos processadores tradicionais (CPUs), que continuam avançando bastante em performance, mas que literalmente “sucumbiram” diante de um poder de processamento vindo das chamadas placas de processamento gráfico, ou, simplesmente, GPUs (Graphical Process Unit).

Uma explicação simples é que as CPUs são adequadas para processamento sequencial, ou seja, execução de uma instrução depois de outra. Já as placas GPU foram desenvolvidas inicialmente para processamento gráfico, o que exigia a execução de várias instruções de forma paralela.

A partir da migração da execução dos algoritmos das CPUs para as GPUs, conseguiu-se um aumento muito expressivo do poder de processamento. Em especial, os algoritmos de Inteligência Artificial. Hoje, já é possível ver servidores equipados com várias placas GPU, o que os torna (quase que) “super computadores”, dado o seu poder de processamento.

A cada dia surgem novos algoritmos capazes de tratar volumes de dados cada vez maiores, e o fato de se poder combinar a eficiência de novas técnicas com o poder de processamento das GPUs faz com que tenhamos a capacidade de tratar problemas cada vez mais complexos.

A utilização de novos algoritmos a serviço do setor financeiro tem permitido avaliações muito mais complexas em tempo real, evitando-se fraudes; ou ainda, a utilização desses mesmos algoritmos pela indústria farmacêutica conseguiu reduzir de meses para dias (ou mesmo horas!) a análise de novos medicamentos e/ou criação de novas moléculas.

Para facilitar a utilização cada vez maior das GPUs, os fabricantes dessas placas têm criado camadas de software que simplificam e isolam o hardware dos algoritmos que os aciona. Isso permite tanto a evolução das aplicações sem que se tenha que se preocupar com o hardware, quanto avançar no desenvolvimento de novos hardwares sem preocupações com a aplicação, já que a camada de software cuidará de utilizar as novas funcionalidades, garantindo compatibilidade total.

Mas o que isso interessa aos parceiros de negócio?

Conhecer estas tecnologias e como aplicá-las permitirá ao parceiro de negócio apoiar os seus clientes na jornada para a tomada de decisão baseada em dados. E mais, poderá auxiliar no dimensionamento, na escolha e na implementação da solução que mais se adequa à necessidade de seus clientes finais.

Todavia, é sabido que se manter atualizado nesse mercado que avança muito rapidamente é custoso, e nem sempre o parceiro terá condições de atender a todas as demandas ou de conhecer todas as soluções disponíveis.

É neste momento que estar próximo a um distribuidor de valor faz toda a diferença, pois, em geral, o distribuidor de valor tem acesso aos principais fornecedores de tecnologia, tem o conhecimento necessário, pode auxiliar na capacitação dos times técnicos e de vendas dos parceiros, na geração de demanda e até no fornecimento de serviços que complementem a oferta do parceiro ao cliente final, passando inclusive por soluções financeiras. E mais, o distribuidor de valor possui em seu ecossistema de parceiros soluções com outras especialidades que podem complementar a oferta ao cliente final.

A utilização dos recursos do distribuidor de valor pelo parceiro de negócio torna-se quase que imprescindível para que possa se manter atualizado e atendendo a demandas cada vez mais complexas de seus clientes finais.  Cabe ao parceiro de negócios avaliar os seus recursos e capacidades e escolher o distribuidor de valor que complemente a sua oferta, sob pena de perder competitividade e espaço no mercado.

Fazendo as escolhas corretas, o futuro do parceiro está garantido, mesmo em um mercado tão dinâmico e competitivo!

Boas vendas.

Waldir Saboia é Diretor de Tecnologias de Alto Crescimento – Dados, Soluções de Inteligência Artificial e de IoT – da TD SYNNEX para a América Latina e Caribe.

*Artigo publicado no Channel360.

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