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O canal de TI e o dinamismo da Segurança

O setor de segurança da informação é um dos mais dinâmicos do nosso mercado.

Por Channel 360º - 22 de agosto de 2023. 

Hélio Guimarães é Diretor Sênior de Estratégia e Soluções da TD SYNNEX para a América Latina e Caribe. 

O setor de segurança da informação é um dos mais dinâmicos do nosso mercado. Pode parecer arriscado afirmar isso, considerando as transformações impulsionadas pela tecnologia de nuvem e avanços da Inteligência Artificial, por exemplo, sem falar na velocidade com que as novas aplicações são criadas e colocadas em produção. Em múltiplas áreas, a TI avança com uma celeridade inédita. A segurança está vinculada a todas elas. 

E, na mesma velocidade em que surgem, as novas tecnologias são usadas para gerar novas ameaças – assim como novas soluções de segurança. Um fato que corrobora essa ideia é o crescimento das vendas de soluções de segurança. Vejamos alguns dados: 19,6% foi o crescimento médio experimentado em 2022 pelas 46 empresas de capital aberto do setor de segurança cibernética, segundo a empresa de consultoria Analysis Manson. 

Essas empresas geraram uma receita total de US$ 34.8 bilhões. Ou seja, somaram algo em torno de US$ 5.4 bilhões em seus resultados somente no ano passado. São números impressionantes, e isso não inclui todos os provedores de segurança de capital privado. 

Um segundo aspecto que comprova o dinamismo da segurança cibernética é a velocidade com que novos desafios e soluções surgem no mercado. Recentemente, quando perguntados sobre a área da TI a ser a mais impactada pela Inteligência Artificial, os participantes de uma pesquisa da IDC colocaram segurança em primeiro lugar, à frente de operação de TI/Cloud e de análise/gerenciamento de dados. 

Mas as evidências desse dinamismo não param por aí. Buscando uma referência para isso, fiz uma consulta ao ChatGPT. Me identifiquei como um canal com experiência na área de TI, envolvido na oferta de infraestrutura segura multinuvem e híbrida. E pedi que me indicasse os pontos de foco para atualizar meus clientes em suas necessidades de segurança. 

Em sua resposta, o ChatGPT me listou nada menos que 14 áreas de interesse. Entre elas, temas bastante conhecidos, como arquitetura de confiança zero (“Zero Trust”), segurança nativa em nuvem, gerenciamento de identificação e acesso e muitos outros, mostrando como a preocupação com segurança avança para times antes indiferentes a ela. Desenvolvedores de aplicações trabalhando com DevSecOps e com segurança de APIs, Internet das Coisas segura, privacidade e conformidade dos dados… A lista é longa. 

A demanda por segurança está presente em todos os segmentos e há soluções disponíveis para todos. Para o provedor de TI, segurança passa a ser um aspecto onipresente. Canais especializados em segurança têm evoluído suas ofertas e expandido seu portfólio. Muitos buscam uma visão holística para proteger a infraestrutura de seu cliente. Nuvem pública, infraestrutura local, base de dados, OT, containers – tudo precisa estar seguro, o que pode envolver múltiplos fabricantes e diferentes modelos de consumo. 

Enquanto isso, os canais especializados em outras áreas de TI têm clareza quanto à necessidade de entregar ao cliente uma solução segura e podem optar por expandir seu portfólio ou associar-se a canais especializados, capazes de complementar (e proteger) sua solução. 

Seja qual for o caminho escolhido, há decisões importantes a tomar. Qual o portfólio adequado? Onde encontrar os recursos humanos necessários ou os parceiros certos? Como incluir a segurança num portfólio de soluções de negócio adequadas a cada cliente e situação – seja venda de HW/SW, contrato de serviço, cobrança por consumo? E como fazer com que tudo isso seja transparente e escalável? 

Aqui entra novamente o distribuidor em seu papel de agregador de soluções e orquestrador do ecossistema de canais e fabricantes. Uma das responsabilidades do distribuidor especializado é apoiar seus parceiros no desenvolvimento de sua prática de segurança. Capacitar os canais e trazer informações sobre tendências e novidades dos fabricantes líderes de mercado fazem parte desse trabalho. 

Ao apoiar-se nas ferramentas do distribuidor, o canal de TI pode se concentrar em fortalecer suas especialidades e em simplificar suas operações. O distribuidor gerencia a relação com diversos fabricantes de segurança para que o canal possa levar um cardápio variado a seus clientes. É também papel do distribuidor prover serviços profissionais que complementem a oferta dos canais, assim como modelos de faturamento para consumo recorrente e plataformas digitais que agilizem o provisionamento e o gerenciamento das soluções. 

Para acompanhar a evolução do mercado de TI e garantir soluções seguras para seus clientes, o canal precisa estar antenado às tendências de segurança e em dia com as ameaças emergentes. Um bom distribuidor vai ajudá-lo a traçar o caminho a seguir, colocando à sua disposição parcerias com os melhores provedores globais e suporte operacional que mantenha o foco nas necessidades de seu cliente. 

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