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EAD e segurança da informação: sua instituição está em perigo?

Veja os riscos que as instituições de ensino a distância podem estar enfrentando com o uso da tecnologia e como contornar os possíveis problemas.

 

O ensino a distância possibilita que as pessoas estudem quando e onde quiserem por meio de seus dispositivos móveis e, graças aos avanços da tecnologia, essa modalidade tem se popularizado cada vez mais.

Atualmente, é possível investir em ferramentas tecnológicas que permitem que os alunos interajam com o ambiente virtual da mesma forma que se estivessem em uma sala de aula presencial.

A tecnologia tem favorecido o ensino a distância de diversas formas, trazendo vantagens como:

  • O aumento da capacidade do aluno buscar novas informações e fontes de ensino por conta própria;
  • Melhorias nas trocas de experiências e interação entre os estudantes por meio de redes sociais e ambientes virtuais do próprio curso;
  • Maior interação e proximidade com os docentes e colegas de curso graças às diversas plataformas disponíveis.

Graças a todos esses benefícios, muitas instituições de ensino estão investindo nessa modalidade. O problema é que, quando sua estrutura não for bem planejada e desenvolvida, diversos contratempos podem acontecer e colocar os dados da empresa e de seus alunos em risco.

Devido a isso é necessário tomar alguns cuidados e evitar que o sistema EAD corra perigo. Confira o artigo a seguir e entenda mais sobre o assunto:

A segurança da informação e o EAD

O mundo do cibercrime tem se modernizado e feito cada vez mais vítimas pelo mundo todo. Os hackers estão utilizando tecnologias inovadoras para reforçar suas estratégias e conseguir violar até mesmo as ferramentas de proteção mais potentes.

Devido a isso, o número de roubo e sequestro de informações tem crescido e feito muitas empresas lidarem com grandes prejuízos. A violação de dados sigilosos e de clientes pode causar muitos problemas, levar a complicações judiciais, a perda de vantagem competitiva para os concorrentes e até mesmo manchar a imagem da marca diante do mercado.

Um ataque que merece atenção das empresas que trabalham com o ensino a distância é o DDoS (Denial of Service). Ele é um dos mais comuns e fáceis de se executar, por isso é muito utilizado pelos cibercriminosos.

Quando essa ameaça é bem-sucedida, a instituição atingida pode perder sua credibilidade e ser considerada insegura por parte dos usuários. Por isso, para impedir a entrada desse perigo, é fundamental realizar varreduras e limpezas no tráfego de rede constantemente.

Outro ponto a ser analisado é o uso de tráfego criptografado (SSL) em aplicativos de mensagem, como o WhatsApp e outros, que são conhecidos por garantir a proteção das mensagens enviadas. Muitas vezes, esse tipo de segurança acaba deixando ameaças passarem despercebidas.

Os cibercriminosos se aproveitam que a maioria dos sistemas atuais de detecção não possuem tecnologia suficiente para realizar varreduras robustas e acabam deixando alguns brechas abertas.

Para contornar esse problema, a empresa deve adotar ferramentas que forneçam visibilidade aos dados criptografados em seus ambientes para proteger a qualidade dos serviços.

Não bastasse essas complicações, as instituições EAD também precisam começar a se preocupar com a Lei Geral de Proteção de Dados que entrará em vigor em 2020. A LGPD exige que as empresas sigam regras claras para coletar, armazenar e compartilhar as informações dos usuários.

Aquelas empresas que não seguirem as normas poderão sofrer multas altíssimas que chegam a até 2% do faturamento da organização. Desse modo, as instituições EAD, que lidam constantemente com dados de seus alunos, precisam ser capazes de garantir a segurança da informação corretamente.

As instituições de ensino precisam se apoiar no avanço tecnológico não apenas para oferecer plataformas modernas a seus clientes, mas para resolver todos os seus problemas de segurança.

Portanto, além de adaptar às regras da LGPD é necessário utilizar firewalls de aplicação web, manter as ferramentas atualizadas e controlar o acesso aos diferentes níveis de usuários.

É fundamental definir uma política de segurança da informação efetiva que seja focada em todas as áreas da organização, englobando tanto professores quanto alunos.

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