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Do que se fala quando se fala em orquestração?

Leia o artigo para entender mais sobre orquestração.

Se você gosta de usar inovação e tecnologia na sua casa, já deve ter se aventurado, como eu, a automatizar o controle de muitos de seus eletrodomésticos, luzes, campainhas, câmeras de vídeo, geladeiras, fechaduras. O número de dispositivos interconectados em nossas casas aumenta rapidamente assim como a quantidade de apps em nosso telefone e a complexidade de controlar tudo junto. Sem perceber, você criou um ecossistema de dispositivos inovadores, excelentes no que se propõem a fazer, mas independentes e sem conexão entre si. Nessa hora você se questiona se deve limitar suas inovações ou mergulhar de vez na complexidade até, quem sabe, encontrar uma plataforma que prometa controlar todos os dispositivos e, de quebra, se conectar com sua assistente virtual para que você possa comandar tudo com controle de voz...  

Esse é só um exemplo quotidiano de como a velocidade do desenvolvimento tecnológico, ao mesmo tempo que traz excelentes oportunidades, requer cuidado com a complexidade que gera. O mercado de tecnologia da informação empresarial, da mesma maneira, vem se transformando muito rapidamente, com uma avalanche de tecnologia das mais extraordinárias – que habilitam trabalho remoto, melhoram a experiência digital dos clientes, diminuem o tempo de desenvolvimento de aplicações e aumentam a segurança dos ambientes digitais. Proliferam os produtos e serviços especializados, com novas soluções para novos e velhos problemas. Essas novas tecnologias propiciam novos modelos de negócios, como, por exemplo, “tecnologia como serviço”, tornando mais flexíveis as opções de transformação digital das empresas. 

Vislumbrando o avanço que o uso da tecnologia pode trazer a seus negócios, as empresas precisam de profissionais que possam guiá-las em seu processo de transformação e se apoiam nos provedores de soluções para simplificar a complexidade. 

Nesse cenário, o provedor de soluções desenvolve seu próprio modelo comercial, baseado nas capacidades que ele tem. Ao lado dos tradicionais revendedores de tecnologia, surgem os provedores de serviços gerenciados (MSPs – Managed Service Providers), os que desenvolvem suas próprias aplicações – chamados de Independent Software Vendors (ISVs) – e os que se especializam em escopos bem definidos, como consultorias, especialistas de mercados verticais, ou experts em tecnologias avançadas.  

Os projetos de transformação digital exigem a inclusão de diferentes tecnologias, entregues por meio de diferentes especialistas e com modelos de negócio distintos. No centro desse ecossistema está o distribuidor, que tem o papel de orquestrar cada parte dessa solução – produtos, serviços, aplicações – e seus atores – os desenvolvedores, os especialistas em tecnologia, os provedores de serviço – suportando os vários modelos de negócio – na nuvem, como serviço, por consumo, financiado etc. Como orquestrador, ele tem a missão de ajudar os provedores de tecnologia a encontrar as soluções adequadas, deixando transparente para o cliente final a complexidade do ecossistema que está por trás.  

Ao longo dos anos, o distribuidor vem se transformando e criando fluidez na cadeia de valor de TI. Ao papel original, que incluía principalmente logística – importação, estoque, transporte – e suporte financeiro – como faturamento em moeda local, crédito etc. – se somaram a especialização técnica e o apoio ao desenvolvimento de negócios, dando lugar aos distribuidores de valor agregado. Adaptando-se às necessidades do mercado, eles somaram ao seu portfólio o suporte à distribuição de software, digitalizaram a entrega de licenças e habilitaram venda por e-commerce. Criaram dinâmicas de vendas de subscrições e suporte às suas renovações. E continuam sendo o elo principal entre os produtores de tecnologia e os provedores, que as aplicam para atender as demandas de seus clientes. 

Com o crescimento do mercado para a tecnologia entregue como serviço – seja por meio de nuvens públicas, privadas ou híbridas, seja pela entrega de hardware como serviço – os distribuidores novamente se viram na posição de ser o meio condutor entre os que produzem e os que entregam as soluções. Criaram, então, plataformas digitais que permitem aos seus parceiros não somente comprar, mas também provisionar e gerenciar os contratos de seus clientes.  

Toda essa evolução posiciona o distribuidor para orquestrar a entrega de soluções, o que requer a capacidade de se conectar com os vários atores, investimento em plataformas digitais, e a capacidade de habilitar os parceiros a participarem de um ecossistema de empresas que se complementam e expandem as próprias capacidades. 

Hoje, quando um fornecedor de soluções de tecnologia se propõe a solucionar um problema de negócio de seu cliente, o mais provável é que encontre áreas de colaboração com outras empresas que possuem habilidades complementares às suas. O distribuidor que se posiciona no centro desse ecossistema oferece um caminho natural para coordenar a colaboração.   

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