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O cenário de ameaças virtuais está se intensificando. Saiba quais são os principais ataques cibernéticos no Brasil!
No cenário digital em constante evolução do Brasil, as empresas e a população se encontram cada vez mais dependentes da tecnologia para realizarem suas atividades diárias.
Essa interconexão crescente, embora seja positiva em vários aspectos, também abre portas para uma série de desafios e ameaças cibernéticas.
O país, assim como o resto do mundo, está enfrentando uma gama diversificada de ataques virtuais que comprometem a segurança e a privacidade dos indivíduos e das corporações. Veja quais são eles:
Fraudes financeiras executados com Phishing e Malwares
Com a popularização dos smartphones, houve um aumento no acesso dos brasileiros aos serviços financeiros. Abrir contas, realizar transações, efetuar pagamentos e consultar o saldo tornaram-se atividades ainda mais fáceis de serem realizadas a qualquer hora, usando qualquer dispositivo móvel.
Na perspectiva do hacker, atingir um único correntista significa obter acesso a possivelmente cinco outras contas diferentes. Por isso, o golpista é incentivado a adaptar uma mesma fraude a diferentes instituições.
Para colocar essa atividade maliciosa em prática, os cibercriminosos enviam links de phishing para direcionar as vítimas até armadilhas digitais habilitadas exclusivamente para roubar credenciais ou realizar transações em um grupo de instituições financeiras.
Apenas no primeiro trimestre de 2023, ocorreram mais de 2,8 mil tentativas de fraudes financeiras em canais eletrônicos por minuto no Brasil — cerca de 365 milhões de tentativas no mesmo período, de acordo pesquisas da CAF e dados do Banco Central do Brasil. Esses números destacam a magnitude do desafio enfrentado no cenário de segurança cibernética no país.
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O PIX tornou-se a principal ferramenta para muitos ciberataques
Para que as ameaças virtuais financeiras sejam bem-sucedidas no Brasil, muitos hackers estão utilizando o PIX, sistema instantâneo e digital de transferências bancárias, como ferramenta para aplicação de seus golpes.
A forma de pagamento facilitada está sendo empregada em golpes de pagamento antecipado (advance-fee fraud) e transferências automatizadas por malware, nos quais os cibercriminosos coletam credenciais por meio de malware e, em alguns casos, conseguem ativar a função de transferência usando códigos maliciosos.
As fraudes envolvendo o PIX têm o potencial de impactar a relação entre empresas e consumidores. Essa situação destaca a importância de medidas robustas de segurança cibernética para proteger os usuários e manter a integridade das transações financeiras.
Os ataques cibernéticos envolvendo boletos também ocorrem. Os criminosos podem adulterar documentos ou enviar faturas falsas, gerando cobranças indevidas e desviando o dinheiro de pagamentos para outras contas.
Outras ameaças virtuais
Também existem aqueles que têm como foco principal os consumidores:
Os hackers se aproveitam de marcas renomadas no mercado para criar sites falsos ou oferecer promoções fraudulentas em marketplaces, visando enganar os usuários.
Além disso, as marcas podem ser indevidamente utilizadas em anúncios publicitários ilegítimos, levando os usuários ao equívoco — muitos consumidores chegam a atribuir a culpa do ciberataque à empresa.
Esses ataques virtuais são frequentemente executados por meio de phishing. Os usuários recebem e-mails, mensagens ou acessam sites maliciosos que buscam enganá-los para que revelem informações pessoais, como senhas e dados bancários, por exemplo. Ao interagir com esses conteúdos, os hackers aproveitam-se dessa vulnerabilidade para acessar o que desejam.
A especialidade dos cibercriminosos no Brasil, portanto, é atrair e atacar empresas e indivíduos com identidades falsas e malwares, a fim de capturar credenciais bancárias, cartões e outros dados relevantes. Quem não estiver ciente desse cenário de ameaças crescentes e aprimoradas poderá ser mais uma vítima dessas ações maliciosas.
Como revenda de TI, ofertar soluções inteligentes para mitigar riscos e manter seus clientes protegidos contra eventuais ataques é sempre a melhor estratégia.
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