Sistemas de segurança virtual são indispensáveis para qualquer tipo de organização, principalmente devido ao alto nível das atuais ameaças digitais.
Independentemente de estar usando um laptop, desktop ou dispositivo móvel, a proteção de dados é uma necessidade evidente. Vírus, trojans, ransomware, malwares, dentre outras diversas ameaças são problemas frequentes, que se não forem devidamente evitados e eliminados, podem comprometer a segurança de dados de todo negócio.
Uma das ferramentas mais eficientes de um programa de segurança virtual é o anti-malware. Isso porque, além de identificar ações e arquivos maliciosos, a solução ainda bloqueia sua atividade antes mesmo que elas sejam executadas e danifiquem o sistema da empresa.
Considerando suas aplicações assertivas, conhecer a fundo seu funcionamento é altamente vantajoso para a sua revenda de TI. Acompanhe o post e entenda como funciona um anti-malware e quais são os tipos de detecção de ameaças que podem ser usados para manter a segurança virtual de seus clientes. Boa leitura!
O que é um anti-malware?
O termo anti-malware refere-se a uma categoria de softwares que monitora um computador ou rede de computadores para combater problemas com malwares. Assim, o software identifica, detecta, bloqueia e remove a ameaça virtual.
Embora o anti-malware possa ser usado de maneira paralela ou conjunta aos antivírus, esses softwares contam com funcionalidades superiores que podem oferecer também serviços de antispyware, antiphishing e soluções antispam.
Como funciona um anti-malware?
O anti-malware identifica ameaças de diferentes maneiras, as características de cada ferramenta e do seus locais de aplicação podem influenciar esse processo. Entenda de modo geral como funciona um anti-malware, analisando os seguintes passos:
- o software analisa o arquivo, código, plugin ou amostra em questão, buscando a presença de ameaças;
- os resultados são reportados e a execução dos programas é paralisada;
- a amostra do arquivo é processada para identificar características estruturais, como a presença de criptografia, formatos e disposições, natureza do problema, etc.;
- o software determina como sanar os problemas do arquivo e estrutura o processo de correção;
- a segurança é normalizada.
Quais são os tipos de detecção de ameaças?
Existem diversos tipos de detecção de ameaças, confira a seguir as 5 principais metodologias de proteção adotadas no mercado.
1) Assinatura
O primeiro tipo de detecção de ameaças que vamos explorar é o de assinaturas. Essa tecnologia emprega aspectos-chave dos arquivos examinados para criar uma impressão digital. Ou seja, malwares já conhecidos são bloqueados com qualidade e agilidade, protegendo o sistema.
Contudo, vale ressaltar que embora popular, essa tecnologia não é integralmente eficiente. Isso porque arquivos maliciosos sem assinaturas desenvolvidas não são alertados.
2) Nuvem
A nuvem é outro tipo de detecção de ameaças. Essa modalidade identifica malwares ao coletar dados de computadores protegidos, ou seja, analisam a enviam para processamento relevantes sobre os arquivos e seu contexto de execução.
Além disso, essa tecnologia é capaz de derivar padrões relacionados às características e comportamentos do malware, correlacionando dados de múltiplos sistemas.
3) Heurística
Outro tipo de detecção de ameaças é a heurística. Esse método trabalha de maneira generalizada, analisando estatisticamente os arquivos, simulando a execução de arquivos específicos para verificar seu comportamento e buscando características suspeitas.
No entanto, essa metodologia só identifica arquivos como maliciosos quando eles excedem o limite de risco esperado. Isso pode caracterizar uma proteção menos eficiente.
4) Comportamental
Como o próprio nome indica, esse tipo de detecção de ameaças analisa o processo de execução de um programa. Essa tecnologia busca identificar malwares ao investigar possíveis comportamentos suspeitos.
Porém, assim como a heurística, a detecção comportamental também possui parâmetros de risco. Ou seja, pode não ser capaz de indicar todas as ameaças.
5) De invisíveis ou sem arquivos
Por fim, o quinto tipo de detecção de ameaças que vamos explorar aqui é o de fileless malware ou malware sem arquivo, um script malicioso que não depende da escrita ou leitura de arquivos na memória não-volátil do dispositivo-alvo (disco rígido, SSD, eMMC etc.).
Nesse método, os perigos são detectados com base em um script ou comando, que são executados em um endpoint.
Diante desse contexto, é possível identificar que os softwares anti-malware, com suas diferentes técnicas de detecção, são tecnologias indispensáveis. As equipes de TI devem avaliar as necessidades da organização e buscar os softwares de segurança mais apropriados.
Vale ressaltar que combinar ferramentas, que explorem o melhor da TI, pode ser uma solução de segurança ainda mais inteligente.
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