Para manter o sistema corporativo seguro, soluções de segurança de última geração já não são suficientes se não forem vinculadas a alguns procedimentos. Entenda.
Inúmeros ataques de malwares têm afetado empresas no mundo todo nos últimos tempos. Há pouco meses vimos ameaças como o ransomware WannaCry trazer prejuízo para diversas corporações. Isso tem feito com que os profissionais de segurança fiquem ainda mais alertas para conseguir proteger usuários e empresas contra esses perigos.
Agora, esses profissionais enfrentam adversários muito mais preparados e com ferramentas sofisticadas - eles conseguem até utilizar uma criptografia própria do sistema operacional para codificar os dados do disco rígido e criar chaves de acesso que só hackers têm. Isso tem tornado muito mais difícil para a TI conseguir descriptografar o sistema e recuperar informações roubadas.
Os recursos que as equipes de TI têm em mãos nem sempre são suficientes para detectar e corrigir ataques avançados desses malwares. Por isso, é preciso ter em mente que apenas as tecnologias de segurança não são suficientes para darem conta do problema, algumas práticas também são necessárias. Confira 6 práticas de segurança importantes para alcançar a proteção total do sistemas corporativos.
1 - A escolha do software
A empresa deve buscar por modelos de software modernos que atendam a todas as necessidades do mercado atual. O open source tem sido a ferramenta ideal para isso, ela consegue realizar o gerenciamento em nuvem e de processos, criar ambientes ágeis, eficientes e escaláveis, além de estar alinhada com a inteligência artificial e a computação cognitiva.
2 - Capacitação de toda a equipe
É sempre importante oferecer recursos para que os próprios funcionários sejam capazes de identificar e evitar perigos como os malwares. Portanto, oferecer treinamentos e capacitação a eles irá garantir boas práticas ao utilizarem a rede corporativa.
3 - Contratação de suporte
Ao escolher um software é importante optar por um fabricante confiável que ofereça um suporte adequado. Assim, a empresa contará com atualizações de segurança e funcionalidades sempre em dia com as novas versões, que são mais avançadas e mais capazes de combater malwares. Por isso, é necessário pesquisar sobre os suportes oferecidos, se são capazes de atender e resolver situações críticas de forma rápida.
4 - Funcionamento do sistema operacional
Para que o sistema operacional seja menos vulnerável a falhas e ameaças ele deve estar sempre atualizado. Para garantir que isso aconteça, há ferramentas capazes de gerenciar as configurações e atualizações dos servidores. Assim, é possível implementar práticas que controlam perfis de instalação de módulos de acordo com o uso de cada servidor. Realizar a padronização dos ambientes operacionais possibilitará que a TI controle todos os servidores, tomando assim, ações rápidas para garantir a segurança caso alguma ameaça seja detectada.
5 - Realizar a automação de processos
A arquitetura já não consegue sustentar as altas demandas existentes atualmente. Com isso, as operações da TI precisam mudar devido aos altos níveis de exposição sofridos pelo ambiente. Por isso, as empresas precisam de uma maior automatização dos processos, configurações, manutenções e atualizações dos softwares para minimizar as chances de falhas.
6 - Manutenção preditiva
Já existem ferramentas baseadas na inteligência artificial que são capazes de identificar os níveis de riscos da máquina realizando comparações com computadores que tenham configurações e workloads parecidos. Elas conseguem fornecer informações preventivas para evitar falhas na segurança e manter o sistema operacional atualizado e funcionando.
A proteção contra malwares e outros perigos, que estão sempre atrás de uma brecha nos sistemas de segurança corporativos, deve ser baseada não apenas em soluções de segurança de última geração. Elas são essenciais, claro, mas devem ser atreladas a uma boa gestão da infraestrutura de TI e boas práticas que possam reforçar a defesa de todo o sistema corporativo.
Escreva seu comentário