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4 pilares necessários para um eficiente refinamento de dados

Muito se tem falado sobre a importância de transformar dados em informações a serem utilizadas pelos executivos das empresas em seus processos de tomada de decisão.

Quem já não ouviu falar da (velha) frase “Dados: o novo petróleo”? Interessante esta afirmação, pois os dados em sua forma bruta, assim como o petróleo, são de pouca utilidade. Todavia, uma vez passando por um processo similar ao de refinamento, pode-se obter resultados muito interessantes para os negócios das empresas. 

Mas alguém pode pensar:  Por onde começar?  O que fazer primeiro? 

Como sempre, o passo número um é “arrumar a casa”. Vamos chamar este passo de “Foundation” (fundação). É fundamental entender quais dados a empresa tem disponível e juntar em um único local. Vamos chamar este local de “Data Lake” (Lago de Dados). Estes dados podem ser aqueles gerados pela própria empresa, mas também podem se referir àqueles dados eventualmente de domínio público, mas que tragam valor agregado para a empresa. Um exemplo seriam os dados demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O segundo passo seria fazer uma varredura em todos os dados do “Data Lake” para saber quais são essenciais, quais estão duplicados e quais dados não teriam utilidade, podendo assim ser descartados. Este passo é de extrema importância, pois terá a missão de reduzir a quantidade de dados a serem analisados e, também, normalizar as informações, evitando duplicidades e dados que não contribuem para a tomada de decisão. Chamemos este segundo passo de “Modernization” (modernização). 

Como terceiro passo, uma vez que estamos falando de uma grande quantidade de dados, seria impossível fazer quaisquer pesquisas sem a utilização de ferramentas. Neste caso, poderíamos iniciar lançando mão de ferramentas para análise de grandes volumes de dados, chamadas de “Analytics”.  Estas ferramentas proporcionam facilidades no manuseio e análise, conseguem acessar de forma automática bases de dados distintas, on-premises e/ou cloud. Muitas destas ferramentas já trazem algumas funções e modelos de dados que facilitam a identificação e a visualização do que se está buscando. Vamos chamar este terceiro passo de “Insight” (entendimento). 

É importante ter, antes de mais nada, uma estratégia bem definida do que se quer obter e do que se está buscando. Vale lembrar o dito popular: quando não se sabe para onde se quer ir, qualquer mapa é ruim. Se a empresa precisa, por exemplo, melhorar a sua eficiência operacional, deve buscar todos os dados disponíveis e relacionados à operação para poder iniciar as análises. O mesmo raciocínio vale para atendimento a clientes, melhoria de qualidade, imagem da marca, redução de falhas no processo produtivo etc. 

Por último, mas não menos importante, é vital trabalhar as informações geradas na etapa de Insights em prol do negócio. Ou seja, buscar entender o que os dados trazem em termos de informações e utilizar as ferramentas de Analytics para fazer projeções e simulações de cenários. Vamos chamar esta última etapa de “Data Driven” (Orientado por Dados). 

É sabido que nem todos os clientes finais terão os conhecimentos necessários para trabalhar os quatro pilares que cometamos acima: Foundation, Modernization, Insight e Data Driven. Estes clientes certamente vão precisar de ajuda. E é exatamente aí que está a oportunidade para os parceiros de negócio. Procurar conhecer cada um dos quatro pilares mencionados e entender, baseado em sua estratégia de negócio, em quais áreas abrangidas por estes quatro pilares o parceiro irá se especializar. Cabe comentar que um parceiro pode se especializar em somente um dos pilares e não tem nenhum problema nisto. 

Os parceiros interessados em avançar nesta nova fronteira chamada dados também vão precisar de ajuda para conhecer melhor o mercado de dados, as melhores ferramentas disponíveis, fabricantes, receber treinamentos, auxílio para geração de demanda e até mesmo conhecer outros parceiros que possam complementar suas respectivas ofertas. 

A figura de um distribuidor com o foco em dados pode entrar nesta equação como apoio ao seu ecossistema de canais, promovendo portfólio de fabricantes reconhecidos e respeitados pelo mercado, capacitação e geração de demanda. Ele pode inclusive promover a parceirização dentro de seu ecossistema, visando disponibilizar a melhor solução possível para o cliente final, que a receberá através do mesmo parceiro que identificou a oportunidade. 

A possibilidade de auxiliar o cliente na jornada de dados atribuirá a este parceiro uma importância ainda maior junto ao cliente final. Isto porque a estratégia de dados está diretamente relacionada aos objetivos de negócio da empresa. Apoiar-se no distribuidor correto permitirá ao parceiro avançar na jornada de dados e suportar seus respectivos clientes finais de forma muito mais segura, mais rentável e correta tecnicamente. 

Boas vendas! 

Waldir Saboia é Director, Next-Generation Solutions, LAC. 

*Artigo publicado na Channel 360º em 14 de dezembro de 2023. 

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