Muitas empresas não possuem regras focadas no trabalho remoto, deixando os usuários remotos desprotegidos. Veja como resolver este problema!
Nos últimos anos, temos presenciado uma aceleração de projetos de Cloud Computing. Na tentativa de driblar os impactos do coronavírus e garantir a continuidade dos negócios no isolamento social, as empresas estão buscando, cada vez mais, por serviços em Nuvem para acompanhar o novo normal e continuar ativas no mercado.
No entanto, responder e se adaptar aos novos cenários requer grande flexibilidade e uma arquitetura de TI altamente resiliente e robusta, mas a grande maioria das organizações não estavam preparadas para lidar com esse aumento de suas demandas de conexão no trabalho remoto.
Com muitos colaboradores trabalhando remotamente, diversas questões devem ser consideradas e a principal delas é a Segurança da Informação. Os cibercriminosos estão se aproveitando do teletrabalho para driblar a proteção digital e aplicar seus ataques.
A maioria das empresas ainda não possuíam sistemas de segurança focados no home office e na proteção dos acessos de usuários que estão fora dos escritórios, por isso, passaram a ser alvos fáceis de ataques cibernéticos.
Para lidar com essa situação, as empresas precisam investir em soluções reforçadas de segurança, capazes de proteger os usuários remotos na Nuvem. Acompanhe o conteúdo a seguir e saiba mais sobre o assunto!
O cibercrime e o trabalho remoto
O isolamento social aumentou a frequência do home office em todo o mundo, o que, consequentemente, ampliou o uso da internet em redes domésticas para acessar dados corporativos remotamente.
Para se aproveitar desse cenário sem precedentes, muitos hackers estão procurando brechas nos sistemas de proteção utilizados pelas empresas para roubar dados sigilosos e até mesmo causar falhas na infraestrutura e bloquear o acesso dos dispositivos.
Devido a isso, saber exatamente quais computadores serão usados pelos colaboradores no trabalho remoto é indispensável para que as empresas consigam estabelecer os procedimentos de segurança adequados.
No entanto, um panorama publicado pela Check Point mostra um aumento da superfície de ataque nas empresas. Segundo o levantamento, 46% das empresas viram pelo menos um de seus colaboradores baixando aplicativos maliciosos e colocando em risco credenciais, redes e dados corporativos. Além disso, a cada 10 segundos, uma corporação é alvo de uma tentativa de ataque por ransomware ao redor do mundo.
O recomendado para essa situação é que as empresas tomem algumas medidas protetivas e ofereça as ferramentas de proteção necessárias.
Como proteger usuários remotos na nuvem?
Para garantir que todos os usuários estejam em segurança no momento de acessar os dados e sistemas corporativos, é necessário tomar algumas medidas, tais como:
1 - Criar uma cultura organizacional de segurança cibernética
Ter um programa de conscientização, educação e treinamento em segurança cibernética é fundamental para preparar a sua empresa para a pandemia.
Com muitos colaboradores trabalhando em home office, ter consciência sobre os riscos virtuais, uso inteligente e seguro da tecnologia, a importância das medidas individuais, dentre outros, é essencial para zelar pela segurança de dados da organização.
2 – Investir em uma solução de endpoint
Um sistema de proteção de endpoint age junto ao firewall corporativo e basicamente tem a função de detectar, prevenir e responder a possíveis invasões ou programas maliciosos.
Por meio dele é possível executar um monitoramento completo do ambiente, avisando aos usuários, em tempo real, caso algum comportamento suspeito seja detectado.
3 - Implementar Autenticação multifator
Essa solução de segurança confirma a autenticidade do usuário que tenta acessar um determinado serviço na web, protegendo informações sensíveis de forma rentável e sem comprometer a usabilidade e conveniência dos usuários.
Desse modo, ela impede que cibercriminosos utilizem senhas roubadas para acessar recursos em rede.
4 - Fazer avaliações de diagnóstico cibernético
A empresa deve contar com o suporte de especialistas em TI para realizar o monitoramento, detecção e correção de problemas cibernéticos. Sistema de email, rede, aplicativos de software e todos os pontos de extremidade do sistema de informações devem ser considerados.
O emprego de softwares avançados em gerenciamento de eventos de informações de segurança (SIEM), recursos de inteligência artificial (IA), automação e visualização de dados podem facilitar o processo.
5 – Investir em Segurança avançada de perímetro
Por meio de uma solução de Firewall de próxima geração, a empresa consegue fornecer segurança às conexões de rede, além de proteção avançada contra ameaças e inspeção de alto desempenho de tráfego criptografado para eliminar malwares.
6 - Monitorar o tráfego de dados da rede
Outro ponto importante para garantir a segurança da rede no trabalho remoto é acompanhar o tráfego de dados das máquinas usadas pelos funcionários. Desse modo é possível identificar as ameaças antes mesmo que elas afetem o sistema.
Para isso, a empresa deve instalar soluções de monitoramento nos dispositivos, assim poderá fiscalizar os acessos, identificar vulnerabilidades e até mesmo gerenciar o horário de trabalho e a produtividade de cada membro da equipe.
7 - Contar com o suporte de profissionais eficientes
Como estamos lidando com uma situação bastante significativa, o suporte de profissionais de TI capacitados é indispensável. Essa assistência especializada permitirá verificar e ajustar questões como a utilização de tecnologias VPN pelos funcionários, oferta de suporte técnico remoto, monitoramento instantâneo de conexões, acesso aos recursos de rede, sistemas de comunicação integrada, etc.
O trabalho remoto, certamente, será mantido mesmo após o fim da pandemia, por isso as empresas devem se adaptar para proteger seus usuários remotos na nuvem. Elas devem investir em tecnologias que sustentem o home office de maneira estratégica e que visem futuras práticas para o negócio, que possam ainda otimizar a sua vantagem competitiva no mercado.
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