Mesmo com as diversas soluções eficientes de segurança no mercado, algumas ações das empresas continuam deixando suas informações vulneráveis.
A cada dia surgem milhares de novas ameaças virtuais que buscam brechas nas redes corporativas para tentar roubar dados sigilosos das empresas. Esses ciberataques estão ainda mais modernos e muitos deles têm conseguido atingir seus objetivos, como o WannaCry, ciberataque que ficou conhecido mundialmente e afetou diversas corporações.
Se não bastasse o avanço desses perigos, as empresas têm implementado a seus negócios mobilidade, serviços na nuvem, Internet das Coisas (IoT), entre outras tecnologias que aumentam o volume de dados utilizados pelas corporações e que oferecem diversos benefícios, mas que tornam a segurança dos dados uma tarefa mais complexa.
Nesse novo cenário digital, é muito importante que as corporações entendam a real necessidade de se ter uma proteção eficiente de dados, aplicativos e sistemas.
Essa tarefa deve passar a fazer parte das estratégias de negócios e ser uma prioridade corporativa. Por isso, é necessário que as equipes de segurança passem a ficar ainda mais atentas para não cometer erros que possam comprometer a proteção geral da rede.
Muitas vezes, os profissionais de segurança acreditam que implementar uma solução de segurança é suficiente para realizar a função, entretanto é necessário contar com ferramentas eficientes, processos documentados e uma equipe preparada.
Confira alguns dos erros cometidos pelas empresas que podem deixar as redes vulneráveis a um ataque:
- Não priorizar a proteção de dados
Muitas organizações ainda utilizam métodos tradicionais de proteção que focam em suas redes e sistemas. Assim, acabam investindo em soluções pontuais que detectam ameaças específicas, mas que deixam os dados desprotegidos e sem monitoramento. Entretanto, o gerenciamento dos acessos às informações corporativas tornou-se fundamental para as estratégias modernas.
- Focar apenas na prevenção
Quando a equipe de TI se foca apenas em prevenção, deixa a empresa vulnerável a ameaças desconhecidas. Não é possível prever quando o controle de prevenção irá falhar ou quando um usuário interno fará algo errado com seu acesso à rede. Por isso, além de prevenir, é necessário ter ferramentas de monitoramento de dados que sejam capazes de identificar os danos causados por possíveis ameaças.
- Depender de uma abordagem reativa
Muitas empresas ainda utilizam estratégias tradicionais de segurança, que são fragmentadas e nada planejadas, o que acaba gerando dificuldades para a TI lidar com as ameaças modernas.
- Não ter um plano para imprevistos
Um dos principais erros que as empresas cometem em relação a segurança de suas informações é não ter um plano contingente para o caso de falhas ocorrerem ou outras possíveis ameaças afetarem o sistema. Para não correr riscos, é importante realizar o gerenciamento proativo da proteção dos dados e criar estratégias alternativas para o caso de algum problema acontecer.
- Falta de controle dos acessos aos dados
Monitorar o privilégio de acesso de cada usuário tornou-se essencial e muitas empresas ainda não realizam esse processo. Há informações que necessitam um controle maior e nem todos os funcionários devem conseguir acessá-las, assim, a TI deve definir o tipo de acesso de cada usuário para evitar que dados sigilosos caiam em mãos erradas.
- Não realizar a classificação correta dos dados corporativos
Com o crescente volume de dados que as empresas lidam atualmente é necessário separá-los em grupos, como sensíveis, confidenciais, públicos, entre outras características. Dessa forma, é possível direcionar a proteção necessária para cada grupo.
Muitas empresas ainda não perceberam a importância de transformar a TI em parte integrante das estratégias de negócio e acabam não dedicando tanto tempo e recursos para a área, o que prejudica a gestão eficiente da segurança digital das informações.
Para evitar que elas se tornem vulneráveis, é necessário mudar primeiramente a mentalidade corporativa e evitar que pequenos erros deixem todos os dados corporativos na mira dos ciberataques.
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