A Invasão desses dispositivos conectados são mais comuns do que se imagina.
A segurança da Internet das Coisas ou IoT- Internet of Things se concentra na proteção de dispositivos habilitados para internet que se conectam uns aos outros em redes sem fio.
Atualização, avaliações de risco e até mesmo hackers confiáveis são essenciais para evitar o risco dos dispositivos conectados na IoT. Entenda o porquê.
Dados na IoT
Seus dispositivos conectados são coletores de dados. As informações pessoais armazenadas com esses dispositivos - como seu nome, idade, dados de saúde, localização e muito mais - podem ajudar os criminosos a roubar sua identidade.
Ao mesmo tempo, a Internet das Coisas é uma tendência crescente, com um fluxo de novos produtos chegando ao mercado. Mas aqui está o problema: quando você está conectado a tudo, há mais maneiras de acessar suas informações. Isso pode torná-lo um alvo atraente para pessoas mal intencionadas.
Cada dispositivo conectado que você possui pode adicionar outro problema de privacidade, especialmente porque a maioria deles se conecta ao smartphone. Quanto mais funcionalidades você adicionar ao aparelho, mais informações serão armazenadas no dispositivo. Isso poderia torná-lo vulnerável a vários tipos diferentes de ataques.
Por isso, para garantir a segurança dos dispositivos IoT e evitar a ação de cibercrimosos, este artigo traz algumas práticas que podem ajudar na proteção de dados. Acompanhe:
1. Altere senhas
Alguns dispositivos IoT possuem senhas padrão, muitas vezes vindas do fabricante ou fornecedor. Os hackers podem conseguir acesso a essas combinações, pois elas podem ter sido usadas para fazer a configuração do dispositivo.
Por isso é importante alterá-las. Usar letras, números, caracteres especiais, enfim, tudo para dificultar a vida do cibercriminoso. Use senhas fortes e exclusivas para contas de dispositivos, redes Wi-Fi e dispositivos conectados. Não use palavras comuns ou senhas fáceis de adivinhar, como sequência de números.
2. Política de privacidade
Instale um software de segurança de internet respeitável nos computadores, tablets e smartphones. Certifique-se sempre de ler a política de privacidade dos aplicativos utilizados para verificar como eles planejam usar as informações e muito mais.
3. Pesquise
Faça sua pesquisa antes de comprar. Os dispositivos se tornam inteligentes porque coletam muitos dados pessoais. Embora não seja necessariamente uma coisa ruim, você deve saber quais tipos de informação estão sendo captadas, como são armazenadas e protegidas, se são compartilhadas com terceiros e quais são as políticas relacionadas a violações.
4. Confie em protocolos criptografados
Criptografar os dados pode ser uma boa alternativa para o reforço da segurança. Esse processo garante uma dose extra de segurança. Assim, os dados com essa proteção deixam de ser vulneráveis.
5. Prepare-se para os ataques
Toda empresa deve saber que seus negócios serão alvo de criminosos cibernéticos mais cedo ou mais tarde.
Por isso, as organizações precisam fazer análises regulares e completas do cenário de ameaças do cibercrime para detectar aquelas que são específicas para seus negócios e, assim, construir um arsenal com as ferramentas mais adequadas com antecedência.
6. Atualize regularmente seus sistemas
A proteção contra o cibercrime não é feita apenas com as defesas mais sofisticadas - boas práticas que são respeitadas rigorosamente fazem toda a diferença. A implementação uniforme de medidas básicas de segurança - como atualizações
regulares - continua sendo fundamental.
Sabemos que é uma luta manter todos os sistemas operacionais, softwares e programas atualizados o tempo todo, e pode até ser um fardo financeiro para as empresas. Mas os riscos são grandes demais e os custos de uma violação são muito graves para serem deixados de lado.
Sistemas antigos e desatualizados estão repletos de vulnerabilidades, que podem e serão exploradas para realizar ataques de cibercrime. O tempo deve ser investido para que sejam rotineiramente atualizados - e o dinheiro investido em tecnologias defensivas robustas, como firewalls fortes e o mais recente software de segurança.
7. Não se exponha demais
Tenha cuidado ao usar recursos de compartilhamento social com esses aplicativos. As funcionalidades de partilha social podem expor informações como a sua localização e informar as pessoas quando não está em casa.
Os cibercriminosos podem usar isso para rastrear seus movimentos. Isso pode levar a um problema potencial de cyberstalking ou a outros perigos do mundo real. Nunca deixe seu smartphone desacompanhado se você usá-lo em um espaço público. Em espaços lotados, você também deve considerar desativar o acesso Wi-Fi ou Bluetooth, se não precisar deles.
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