A maioria dos CIOs acredita que os ataques irão aumentar e estarão cada vez mais sofisticados. Não saber como se proteger, pode causar altos prejuízos para as corporações.
Ataques cibernéticos já se tornaram comuns entre os usuários da internet e, muitas vezes, apenas utilizar antivírus não é suficiente para resolver o problema, pois as ameaças estão crescendo e se tornando mais complexas e perigosas. Todos os anos, diversas empresas têm grandes prejuízos financeiros por terem seus sistemas atingidos por criminosos.
O ransomware é uma das grandes preocupações da maioria dos CIOs responsáveis por protegerem os dados das organizações. Ele tem se multiplicado rapidamente e, de acordo com pesquisas, entre os anos de 2015 e 2016, mais de 718.500 usuários foram atingidos por criptografia ransomware. Um aumento de 550% em relação ao mesmo período de 2014 a 2015.
O ataque por phishing, ainda que seja uma forma já bem conhecida entre os usuários, é muito utilizado. Criminosos criam e-mails bem trabalhados, infectados por ransomware e eles continuam sendo abertos por diversos colaboradores nas empresas.
Além disso, o aumento do uso de smartphones e outros dispositivos móveis pessoais no ambiente corporativo para fins de trabalho, utilizando a rede corporativa, representa um grande risco a segurança. Por isso, investir em treinamentos reforçados para educar os funcionários é uma medida essencial para garantir a defesa das redes.
Os líderes corporativos precisam estar cientes de que o avanço tecnológico que tem possibilitado a modernização dos negócios vem acompanhado da evolução de malware e outros riscos, assim, é necessário transformar as abordagens de segurança e tomar as atitudes necessárias para proteger as empresas diante desta nova realidade.
Portanto, devem ser implantados sistemas de segurança que utilizem ferramentas avançadas, como a microssegmentação, que permite a divisão de redes para reforçar a proteção de forma rápida e econômica, limitando os danos que possíveis invasões possam causar.
O maior desafio atualmente é lidar com os novos ataques, cada vez mais sofisticados, que ameaçam defesas baseadas em criptografia. Os hackers investem em contornar as comunicações criptografadas das empresas para conseguirem acessar informações importantes e, com o avanço dos computadores quânticos, estão se tornando capazes de quebrar longas chaves de criptografia em minutos. Assim, os gestores de TI precisam utilizar abordagens avançadas para conseguir derrubar essas ações criminosas.
A expansão da superfície de ataque, possível devido a inovação tecnológica, modernização de dispositivos móveis, constante conectividade de usuários e a escassez de investimentos na cibersegurança, continua impulsionando ataques.
Apenas implementar soluções de segurança tem se mostrado insuficiente, as corporações precisam adotar modelos de segurança que permitam uma comunicação direta e rápida entre as soluções para se obter respostas unificadas e que consigam combater ameaças avançadas.
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