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Proteção digital: 4 pilares da segurança de APIs

Proteção digital: 4 pilares da segurança de APIs
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Descubra os 4 pilares da segurança para proteger as APIs!

As APIs (Application Programming Interfaces) são essenciais para a integração de sistemas, permitindo a troca eficiente de dados entre aplicações. No entanto, a rápida expansão do uso de APIs trouxe desafios importantes: como protegê-las de ataques cada vez mais sofisticados? 

Estudos da Akamai indicam que 30% dos ataques na web têm como alvo APIs, evidenciando a urgência de práticas robustas de segurança.  

A seguir, acompanhe os pilares fundamentais para mitigar riscos e garantir a integridade e confidencialidade dos dados: 

Por que a segurança de APIs é essencial? 

A crescente dependência de APIs trouxe um aumento significativo no tráfego e nos incidentes de segurança relacionados a essas interfaces — dados recentes indicam que 78% das empresas sofreram incidentes de segurança em APIs nos últimos 12 meses (Noname API Security Disconnect Report).  

Os impactos de um ataque a APIs podem ser devastadores, incluindo exposição de dados confidenciais, interrupção de serviços essenciais e graves perdas financeiras.  

Além disso, ferramentas de segurança tradicionais, como firewalls e gateways, frequentemente não conseguem acompanhar a complexidade e os vetores de ataque exclusivos das APIs modernas. 

Vulnerabilidades como autenticação mal configurada, falhas de autorização e exposição de dados sensíveis ilustram por que as APIs devem estar no centro da estratégia de segurança das organizações. 

Por isso, 53% dos profissionais da área consideram a segurança das APIs um requisito essencial para seus negócios. Entendendo isso, descubra quais são os pilares das APIs: 

Os 4 pilares da segurança de APIs 

Proteger APIs de maneira eficaz exige uma abordagem estruturada, baseada nos seguintes pilares:

1. Descoberta

O primeiro passo para proteger as APIs é identificar todas as APIs em uso na organização, incluindo aquelas que podem estar fora do radar (as chamadas shadow APIs). APIs não monitoradas aumentam o risco de ataques. 

Para superar esse desafio: 

  • Mapeie as APIs: identifique interfaces internas e externas em uso. 
  • Automatize o inventário: utilize ferramentas de descoberta para manter um registro atualizado de APIs. 

Sem visibilidade completa, as organizações ficam vulneráveis a ataques que exploram interfaces desprotegidas ou desconhecidas. 

2. Gestão de postura

Uma gestão de postura eficiente implica em práticas contínuas de monitoração, controle de configurações e remediação de vulnerabilidades. Por isso, esse pilar abrange: 

  • Monitoração ativa: rastreie tráfego e uso de APIs para identificar comportamentos anômalos. 
  • Controle de configuração: certifique-se de que APIs estão alinhadas a políticas de segurança, incluindo autenticação e autorização robustas. 
  • Correções rápidas: assim que uma vulnerabilidade for detectada, atue proativamente para mitigá-la. 

Por exemplo, ataques de injeção de código, como SQL Injection, podem ser prevenidos com validações rigorosas de entrada e configurações seguras.

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3. Proteção em tempo real

Ataques a APIs são dinâmicos, demandando soluções que respondam em tempo real para evitar danos. Componentes críticos dessa proteção incluem: 

  • Análise de comportamento: ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA) são capazes de detectar padrões atípicos de uso, como acessos repetitivos ou solicitações de endpoints sensíveis. 
  • Detecção de exposição de dados: monitore vazamentos de informações confidenciais via APIs. 
  • Integração com sistemas de prevenção: soluções como WAFs (Web Application Firewalls) bloqueiam automaticamente solicitações maliciosas. 

Com ataques cada vez mais sofisticados, proteger APIs em tempo real é fundamental para evitar incidentes de segurança. 

4. Testes de segurança

Testar APIs regularmente é uma prática indispensável para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas. Para implementar testes eficazes, é preciso realizar: 

  • Integração CI/CD: incorporar ferramentas de segurança no pipeline de desenvolvimento contínuo permite identificar falhas precocemente. 
  • Simulação de ataques: realize testes de vulnerabilidades para avaliar como a API reage em cenários críticos. 
  • Redução de risco e de retrabalho: testes antecipados evitam que falhas sejam levadas à produção, reduzindo custos. 

Segundo o Noname API Security Disconnect Report, 53% dos desenvolvedores gastam entre 26% e 50% do tempo corrigindo problemas em APIs, o que reforça a importância de prevenir vulnerabilidades desde o início. 

Conclusão 

Adotar esses quatro pilares é muito importante para mitigar os riscos e construir uma arquitetura robusta e resiliente contra ameaças cibernéticas. Rever estratégias e implementar práticas eficazes pode ser a diferença entre prevenir uma vulnerabilidade e sofrer um ataque. Afinal, quando o tráfego de APIs cresce exponencialmente, cada endpoint importa. Ajude os clientes da sua revenda a se protegerem! 

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