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Por que o Big Data precisa ser regulamentado?

  • Categoria:

    Big Data

    | Tempo para ler: 4 min

Neste artigo explicamos como o Big Data cresce e de que forma isso gera desafios para as empresas de TI quando se fala das oportunidades advindas desse crescimento.

 

Por que o Big Data precisa ser regulamentado?

 

 

O crescente aumento do Big Data das empresas pode ser um motivo para a União Européia criar mais regulamentações. Os grandes volumes de dados contidos nas empresas ameaça à privacidade e a segurança dos clientes, com diversos vazamentos que põem em xeque o direito de privacidade que existe hoje.

É sobre essa justificativa que a União Europeia planeja regulamentar ainda mais o Big Data. A responsabilidade das empresas fica cada vez maior e está de mãos dadas com o crescimento dessa quantidade de dados, sendo necessário, portanto, manter a segurança desses dados como prioridade. O caminho mais aparente é regulamentando seu uso e os limites da colheita de informações.

Não somente para manter a segurança dos cidadãos, a regulamentação do Big Data significa evitar que produtos e serviços sejam oferecidos de forma discrepante. É o que afirma o presidente-executivo da AESPO (Autoridade Europeia de Seguros e Pensões Ocupacionais), Gabriel Bernardino.


O surgimento das regulamentações

As empresas estão gerando cada vez mais conjuntos de dados volumosos e, como reação a isso, os regulamentadores também estão vendo os lados ruins desses conjuntos de dados. Quanto maiores os dados, maior o risco de atingir o direito de privacidade das pessoas. Surge, portanto, uma questão: até onde esses dados podem afetar a vida dos cidadãos e de que forma eles podem ser averiguados?

Para assegurar que essa invasão de privacidade não aconteça, os regulamentadores argumentam que o monitoramento desses volumosos dados é a única forma de impedir abusos por parte das companhias privadas. No entanto, isso torna necessária a criação de um sistema de monitoramento o big data que permita a análise que mantenha a segurança desses dados.

Esse sistema precisa garantir duas coisas: manter os ganhos da empresa e, ao mesmo tempo, assegurar os direitos dos consumidores. Equipes de softwares das empresas precisam trabalhar em conjunto com quem trabalha com esses dados e vice-versa, pensando em uma solução contra esse problema existente. As ferramentas de análise do Big Data precisam ser competentes o suficiente a ponto de verificar dados minuciosos que, à primeira vista, passam despercebidos durante análises corriqueiras.

Contudo, nem todos os dados são passíveis de verificação da forma na qual estamos falando. Se alguns dados passam despercebidos, então não há motivo para criar regras específicas em relação ao Big Data. Revisar e compreender as gigantescas quantidades de informação para a regulação delas é um grande desafio de hoje.

 


Como os reguladores observam o Big Data?

A maior parte dos regulamentadores do Big Data têm o objetivo e a meta de supervisionar certos processos e procedimentos dentro de uma empresa ou instituição. Por exemplo: a análise de Big Data de processos bancários visa manter uma estabilidade financeira nas empresas e controlar as políticas monetárias. As principais supervisoras financeiras como o FED e o Banco da Inglaterra compartilham visões comuns com outras instituições que analisam Big Data. São os principais objetivos dessas empresas de análise:

  • Produzir dados regulamentados que sejam mais analisados do que os relatórios que hoje em dia são feitos;
  • Eliminar dados desnecessários ou que já estão presentes em outros, peneirando as informações ainda mais;
  • Acelerar o processo de organização de dados dentro da empresa;
  • Manter a segurança dos dados e melhorar o desempenho e organização deles.

A regulamentação do Big Data é necessária para manter a conformidade dentro das empresas. Sem ela, os grandes volumes de dados são pouco analisados e a tecnologia sem regulação não consegue conter a quantidade de informações necessárias para a criação de relatórios consistentes. Por isso já existem países, ou conjuntos de países como a União Européia que investem na regulação e estão a cada dia mais com os olhos voltados para esses grandes volumes de dados.

 

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