A capacidade de controlar tudo através de software é uma das características mais atraentes do SDDC, mas a integração, escalabilidade e outras considerações devem moldar seu planejamento.
O Data Center definido por Software (SDDC) foi considerado pela Gartner como a tecnologia do futuro. Essa tendência tem se consolidado no meio corporativo e ajudado diversas empresas a evoluírem seus negócios. O SDDC permite a simplificação de operações, estendendo os princípios da virtualização e automatização a todos os recursos e serviços do Data Center.
O Data Center definido por Software é projetado para abrigar milhares de servidores e bancos de dados, processando grandes quantidades de informação. Ele entrega toda a infraestrutura virtualizada como serviço, o que torna possível a integração completa e a possibilidade de investir menos em infraestrutura física, economizando espaço e energia.
Por meio dessa abordagem, as empresas ganham mais agilidade para colocar aplicativos e serviços no mercado, além de flexibilidade e eficiência, sem a necessidade de modificar a sua estrutura de hardware.
No entanto, as corporações devem ter diversos cuidados na adoção do SDDC, que requer habilidades específicas para sua implementação e gestão. Cada etapa do processo de implantação requer um bom planejamento sobre as reais necessidades do negócio e quais os orçamentos disponíveis.
Primeiramente, deve se ter em mente que, para automatizar uma atividade e implementar a automatização, é necessário que todos os processos sejam repensados. Os gestores de TI devem compreender todos os benefícios e desafios do SDDC e encontrar a solução adequada. Apenas assim será possível criar um plano de ação para implementá-la. É importante também, se informar sobre os possíveis fornecedores, os custos e vantagens de cada um deles..
Algumas corporações podem tentar alcançar uma solução completa com apenas um fornecedor, porém, isso nem sempre é possível. Fornecedores podem não oferecer todas as peças necessárias como um produto unificado. Por isso, fazer comparações com as arquiteturas SDDC de outras empresas pode ajudar a definir os componentes necessários.
Diversas companhias compram partes de vários fornecedores e montam suas estruturas, adequando às suas necessidades. Porém as peças exigem integração, o que deve ser levado em conta no planejamento. No entanto, esse nível de integração pode não ser necessário para algumas corporações, que possuem certa padronização de infraestrutura que permite evitar o maior número possível de componentes distintos. Assim, torna possível escolher apenas um conjunto limitado de integrações que sejam suficiente para suas necessidades.
Quando o assunto é a automatização, a capacidade de controlar todos os serviços do Data Center através de software é um dos aspectos mais vantajoso do SDDC. É possível reestruturar o controle de processos manuais e assim, otimizar cargas de trabalho de forma independente, dispensando grandes equipes que precisariam direcionar as ações. Logo, uma política para cargas de trabalho deve ser criada, pois o número de servidores web aumenta e as cargas existentes podem acabar excedendo o limite. Assim, uma política de infraestrutura pode implantar um patch de segurança para Hypervisors afetados.
Outro ponto a se considerar é o tempo gasto com a implantação, o ideal é que as mudanças do ambiente aconteça aos poucos, a partir da realização de testes, assim os riscos de algo não sair como planejado são reduzidos.
Do modo como acontece com qualquer avanço na tecnologia, a abordagem definida por software requer novas habilidades em TI e exige mudanças gradativas nos negócios, é neste ponto que surge a necessidade de planejamento. Além de todos os cuidados técnicos na adoção do SDDC, também é preciso reformular a cultura na empresa e adquirir novas competências para, só assim, garantir que os resultados sejam positivos.
As habilidades de cada organização e os novos requisitos de gestão são diferentes de uma empresa para a outra e dependem das opções de alocação das cargas de trabalho, de quais recursos serão gerenciados no Data Center e aqueles que ficarão no ambiente físico e, apenas assim, será possível determinar o grau que o Data Center precisa ser definido por software. O segredo é escolher o que fará o negócio de seu cliente ser rentável.
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