Acompanhar as tendências de SDN é a chave para implementar uma boa estratégia de TI e assegurar que os negócios de seus clientes estarão sempre um passo à frente.
Nos próximos anos as empresas continuarão migrando grandes partes de sua infraestrutura para a nuvem, mantendo apenas alguns serviços críticos na rede local. O cenário, que antes gerava insegurança, se transformou e tem se mostrado muito vantajoso. Agora, já se percebe que levar sistemas críticos e dados sensíveis para a nuvem não é um problema, mas uma solução. Processos de governança de infraestrutura e segurança são implantados e gerenciados por equipes de TI, garantindo uma proteção maior do que se manter um Data Center dentro da própria empresa.
Como o ambiente na nuvem continua se expandindo, as corporações estão adotando Redes Definidas por Software (SDN) para aproveitar melhor a rede e o Data Center, otimizando seus investimentos. Essa tendência emergiu como uma chave para inovação e mudanças no universo das redes. A SDN é uma arquitetura em desenvolvimento, mas já se tornou popular entre o departamento de TI e é considerada a melhor aposta para a proteção de dados.
A Rede Definida por Software tem gastos com implementação baixos, assim os gestores de TI podem aproveitar o investimento já realizado em outros hardwares e softwares. O custo operacional também é reduzido e proporciona agilidade para fragmentar em pequenas partes os sistemas e seus grupos de usuários por software, sendo simples reconfigurá-los posteriormente.
A microssegmentação, como já trouxemos anteriormente no blog, é uma ferramenta avançada de segurança de Data Center que permite que o centro de dados seja dividido em segmentos distintos até o nível de carga de trabalho individual.
Essa tecnologia ajuda a impedir que um atacante mova-se lateralmente no centro de dados, reduzindo as superfícies de ataque. Ela permite a criação de camadas de pequenos Data Centers virtuais dentro do Data Center. O objetivo é reforçar a proteção, pois ainda que um invasor seja capaz de contornar uma dessas camadas, sua ação é detida pela segurança oferecida pela próxima camada.
O novo modelo de segurança de rede definido por software também exigirá mudanças culturais nas corporações. É fundamental incorporar controles de segurança avançados que protejam a rede com anti-malware, IDS/IPS, firewall, monitoramento de integridade e inspeção de registros para maximizar a proteção contra ataques.
O firewall virtual permite uma melhor visibilidade sobre o tráfego da rede. Ele é executado dentro do ambiente virtual, proporcionando a filtragem de pacotes de dados e o direcionamento das ameaças identificadas como mais perigosas para a rede ou sistema. Ele bloqueia ainda invasões externas de entrar na rede e é capaz de monitorar o tráfego entre as máquinas virtuais.
Dessa forma, é possível que os profissionais de TI, em vez de atualizarem cada firewall separadamente, apliquem as regras de firewall em todos os dispositivos de uma vez só através da SDN, levando apenas alguns minutos.
Além da microssegmentação e firewalls, outra medida a ser implantada para melhorar a segurança da rede por meio da virtualização é a criptografia. Feita através de cálculos matemáticos complexos, a criptografia protege dados, que só poderão ser acessados a partir de uma chave. Assim, o conteúdo das informações torna-se indecifrável para pessoas não autorizadas.
A SDN vem revolucionando a forma como a segurança dos dados é tratada. O departamento de TI vêm se modernizando com as diversas ferramentas que se tornaram disponíveis nos últimos anos. Porém, esta tecnologia continua evoluindo e inúmeros processos e estratégias ainda serão implementadas. Por isso, equipes de TI devem estar sempre bem informadas sobre as tendências e serem capazes de testá-las ao se prepararem para o futuro.
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