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Hiperconvergência e as três camadas da virtualização

Três guerreiros contra um dragão! 

Thiago Ribeiro*
Victor Monteiro** 
Vinicius Martins Lima*** 
Fernando Piovesan**** 

Não se fala em Transformação Digital sem se falar em nuvem, é claro. E nuvem pressupõe a virtualização dos ambientes empresariais de TI – virtualização que, vamos lembrar, se compõe de três serviços principais. Esses serviços, que se dão separadamente, em três camadas independentes, são relativos a servidores, rede e armazenamento. 

Se houver problema em uma dessas camadas, ou se elas não funcionarem em perfeita harmonia, as aplicações críticas, das quais dependem as operações das empresas, se tornam verdadeiros monstros. Convertem-se em dragões capazes de toda sorte de “maldades” para prejudicar, em vez de ajudar, o desempenho dos negócios e o bottom line das empresas. 

A hiperconvergência veio para consolidar e simplificar a virtualização, e, em última instância, assegurar a performance das aplicações das quais a empresa depende. Nos novos ambientes hiperconvergentes, chamados de terceira geração, já podemos integrar as três camadas, com um único software de gerenciamento. 

Neles podemos contar com uma camada de inteligência, de software, colocada em cima do hardware, dos servidores, dos HDs, permitindo a criação de pools, de espaços disponíveis para o provisionamento de aplicações. O administrador desse ambiente sabe instantaneamente quantas CPUs possui para novas máquinas virtuais; de quantos giga ou terabytes de memória dispõe e quanto há de espaço de armazenamento. Assim, o provisionamento e gerenciamento das aplicações se torna muito mais simples, com vantagens no que diz respeito a: 

• Velocidade de implementação

Tradicionalmente seria preciso depender de diferentes times e “caixas” para o provisionamento de uma nova aplicação, com prazo de semanas ou até mesmo de meses. Num cenário hiperconvergente, é uma questão de horas, porque a infraestrutura está pronta.  

• Disponibilidade

Com a hiperconvergência o usuário final não terá nunca a percepção de que houve algum problema, alguma falha em seus sistemas. As aplicações continuam disponíveis mesmo no caso de queda de um servidor, de perda de   algum disco ou memória e de falha em algum processador. O ambiente, como um todo, consegue se reconstruir num momento de crise. 

• Escalabilidade

Quando é necessário fazer uma adição, seja na parte de computação, seja em dados ou armazenamento – ou qualquer alteração na infraestrutura, em suma – as aplicações permanecem disponíveis. Na hiperconvergência, consegue-se escalar também de forma muito simples. Se, por exemplo, houver um ambiente com três servidores e eu quiser acrescentar mais um ou dois, automaticamente será instalado o mesmo software, e, automaticamente, haverá mais memória, mais CPU e mais armazenamento, para uso dentro desse ambiente. E isso serve tanto para escalabilidade vertical, quando se trata de adições dentro de um mesmo servidor, como para escalabilidade horizontal, quando se aumenta o número de servidores e a capacidade em termos totais.  

A quem beneficia a hiperconvergência? 

Para as empresas que querem implementar nuvens híbridas, ou até uma nuvem privada, dentro da empresa, hoje há appliances capazes de – junto com a instalação do software apropriado – entregá-las com capacidade de conversar com os serviços das nuvens públicas. Dessa forma, a empresa pode manter seu data center on premises, sem precisar de um data center gigante ou em vários sites – já que é possível descentralizar na nuvem. Além disso, temos visto cada vez mais a construção de um data center espelhado na nuvem, para disaster recovery.  

A hiperconvergência é muito interessante também para as empresas que dispõem de equipes enxutas para o gerenciamento de seus data centers. Como já apontamos, tornam-se muito mais fáceis as implementações, assim como o gerenciamento de todo o ambiente de TI, que passa a ser administrado de uma forma única, sem necessitar de especialistas em redes SAN e armazenamento externo.  

Os ambientes hiperconvergentes, ao facilitarem a implementação de aplicações, inclusive em larga escala, também são importantes para completar a Transformação Digital das empresas com a introdução de soluções como Analytics e IoT, cuja adoção pode se dar imediatamente à decisão da empresa por seu emprego. 

*Thiago Ribeiro é coordenador de pré-vendas da TD SYNNEX Brasil. 

**Victor Monteiro é engenheiro de pré-vendas da TD SYNNEX Brasil. 

***Vinicius Martins Lima é engenheiro de pré-vendas da TD SYNNEX Brasil. 

****Fernando Piovesan é engenheiro de pré-vendas da TD SYNNEX Brasil. 

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