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Guia de Segurança da Informação: quais as principais práticas?

Garantir a proteção e a disponibilidade dos dados e sistemas corporativos é fundamental para a continuidade dos negócios. Veja quais medidas são necessárias para isso!

 

A segurança da informação é um assunto que sempre está em alta entre os gestores de TI. Garantir a proteção dos sistemas e dados corporativos não é uma tarefa fácil e tem se tornado ainda mais complexa à medida que mais tecnologias são implementadas no ambiente interno.

Com a recente situação causada pela pandemia do coronavírus em que o trabalho remoto se intensificou e os cibercriminosos passaram a agir de forma mais frequente para identificar as vulnerabilidades e brecha nos dispositivos utilizados no home office, tratar a segurança da informação tornou-se vital para os negócios.

Para saber mais sobre cibersegurança em tempos de coronavírus, sugerimos a leitura também destes artigos:

O tema segurança da informação é frequentemente abordado aqui no Canal Westcon devido a sua grande importância para as empresas. Pensando nisso, preparamos este guia com as principais práticas que devem ser seguidas por todas as organizações. Continue a leitura e entenda tudo sobre esse assunto crucial! Vamos lá?

Segurança da Informação em tempos de coronavírus e home office

Garantir a proteção dos dados é uma preocupação constante para as empresas, principalmente com a aproximação da LGPD, que visa reforçar a privacidade dos dados dos usuários e aplicará multas àquelas organizações que descumprirem as normas. 

Com o crescente aumento do Home Office essas preocupações se agravaram. É necessário garantir que os colaboradores que estão trabalhando em casa tomem todos os cuidados necessários para garantir a segurança e privacidade de todos os dados corporativos. 

Além disso, muitos cibercriminosos estão se aproveitando desse momento para driblar os sistemas de proteção e roubar informações. Uma das principais ameaças virtuais é o phishing. Trata-se de uma modalidade de crime virtual no qual o invasor é capaz de “pescar” informações importantes do usuário, como senhas de acesso. 

De acordo com pesquisas realizadas por empresas de cibersegurança no Brasil, as tentativas de golpes de ransomware aumentaram mais de 350% no primeiro trimestre de 2020. Pensando nisso, é necessário que as empresas coloquem algumas medidas de segurança e privacidade em prática.

Quais são as principais práticas de segurança da informação?

Há inúmeras práticas, desde o nível básico até o avançado, para garantir a proteção dos dados corporativos. Algumas já são muito conhecidas pelas empresas e outras apenas por especialistas nessa área. 

No entanto, não há motivos para se preocupar, preparamos uma lista clara e objetiva com as principais delas para que seus clientes consigam colocá-las em prática. Confira:

  1. Detectar vulnerabilidades em hardware e software

Todos os equipamentos de TI merecem atenção constante, pois eles estão sempre passando por evoluções e, por isso, devem ser atualizados periodicamente. Caso contrário, é possível se deparar com muitos problemas, tais como:

  • ineficiência operacional;
  • insatisfação dos usuários;
  • aumento de brechas que podem ser utilizadas por criminosos.

Desse modo, é necessário criar uma rotina de monitoramento de todo o ambiente de TI, desde servidores, dispositivos, até a rede, softwares, entre outros. Assim será possível realizar as configurações de segurança necessárias e detectar falhas rapidamente.

  1. Realizar cópias de segurança

O backup é imprescindível para qualquer empresa, pois, caso alguma informação importante seja perdida ou roubada, não há necessidade de parar as atividades por isso. 

O backup pode ser armazenado fisicamente ou na nuvem, por isso, é necessário que a empresa entenda suas necessidades e especificidades para optar pela melhor opção para seus negócios.

Para os dados de missão crítica o ideal é que haja redundância, ou seja, pelo menos duas cópias armazenadas em locais distintos. 

Por meio de uma estratégia de cópia de dados segura é possível evitar prejuízos e inatividade dos sistemas em casos de desastres naturais, roubos e erros internos.

  1. Apostar na redundância de sistemas

Assim como há dados de missão crítica, alguns sistemas também são vitais para a continuidade dos negócios. Portanto, a empresa deve garantir a alta disponibilidade deles replicando a infraestrutura.

A partir disso, se um servidor ou sistema falhar, a sua cópia irá substituí-lo para que não haja interrupção nas operações. 

  1. Realizar um controle de acessos

Principalmente com tantos usuários trabalhando de forma remota, o controle de acessos aos sistemas e dados corporativos é cada vez mais fundamental. A ausência de uma gestão eficaz da identidade de acesso coloca riscos significativos na conformidade e também na segurança total da empresa, dando margem a ameaças tanto externas como internas.

Portanto, para manter o fluxo de dados seguro é necessário adotar ferramentas de gerenciamento para controlar todos os acessos e privilégio dos colaboradores, como um sistema IAM (Gerenciamento de identidade e acesso).

Um sistema IAM é uma estrutura que facilita a gestão de usuários que utilizam a rede corporativa. Essa tecnologia é capaz de realizar funções de autenticação, provisionamento, configuração de identidade de serviços de diretório e armazenamento, e auditoria e relatório. 

Ela deve automatizar a iniciação, captura e gerenciamento de todas as identidades dos usuários e suas permissões, além de incluir um serviço de diretório centralizado que seja possível ser dimensionado à medida que mude o quadro de funcionários da empresa.

  1. Desenvolver uma política de segurança

É crucial desenvolver uma boa política de segurança da informação para determinar quais são as melhores práticas a serem seguidas por todos que possuem acesso à rede corporativa. Além de criar padrões para verificar as possíveis vulnerabilidades do sistema.

Ela deve ser aplicada tanto na utilização das máquinas e dispositivos internos quanto em equipamentos mobiles, como smartphones e tablets utilizados pelos funcionários. 

Uma boa política conta com regras e diretrizes capazes de orientar tanto a TI e os colaboradores, quanto os clientes e fornecedores. Desse modo, é possível garantir um padrão nos comportamentos ligados à segurança da informação, condições de instalação de equipamentos, restrições de acesso, mecanismos de proteção, monitoramento e controle de todo o sistema.

Quer saber como elaborar uma política de segurança da informação focada no trabalho remoto? Confira este conteúdo.

Como você pôde perceber, a segurança da informação é um assunto extremamente importante para as empresas. Portanto adotar as principais práticas para garantir a proteção e disponibilidade dos dados e sistemas corporativos é indispensável para o sucesso dos negócios. 

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