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Governança de TI x Governança Corporativa: qual a importância das duas?

Enquanto uma se preocupa em direcionar a outra fica com a organização e controle.

Um termo que hoje tem grande aplicação no mundo empresarial é Governança Corporativa, conceito que surgiu nos Estados Unidos e Inglaterra e está relacionado à forma como as empresas são dirigidas e controladas. Ela que determina e designa os direitos de decisão em domínio de resoluções importantes.

A Governança Corporativa tem como objetivo garantir a conquista de resultados positivos e o crescimento para a empresa. Para isso, possui autonomia para decidir sobre os investimentos, planejamento de lançamentos de novos produtos e o desenvolvimento do mercado, tudo isso sem perder o controle do negócio.

É o sistema pelo qual as empresas são dirigidas e controladas a fim de especificar a distribuição de direitos e responsabilidades entre os diferentes participantes da empresa, tais como conselheiros, executivos, acionistas, entre outros. A Governança Corporativa também estabelece a estrutura por meio da qual os objetivos da empresa são estabelecidos, define os meios para atingi-los e monitora sua performance. Um dos grandes objetivos é a proteção aos acionistas minoritários utilizando as melhores práticas, criando assim, mecanismos de proteção, transparência, equidade, auditoria e responsabilidade corporativa.

Em 2002, no embalo de grandes escândalos financeiros nos Estados Unidos, senadores americanos redigiram uma lei com o objetivo de evitar a insegurança dos investidores a respeito da governança das grandes corporações.

A lei Sarbanes-Oxley (Sarbox ou SOX) propõe a criação de mecanismos de controle e auditoria, para tornar as grandes empresas transparentes ao investidor, calculando os riscos do negócio e prevenindo as fraudes. Esta lei responsabiliza criminalmente os executivos das empresas com ações na bolsa de valores de Nova York que fraudarem as demonstrações financeiras. As punições afetam os executivos mesmo que eles não tivessem participação nas fraudes, exigindo a criação de processos de controle para evitar esse tipo de crime, em busca de uma maior transparência da empresa com todos os seus stakeholders. A punição vai desde multas até a prisão dos executivos. Neste ambiente de descrédito das grandes corporações que se fortaleceu a governança corporativa.

Isso significa que as empresas precisam saber quem toma as decisões e quais os processos pelas quais essas decisões são tomadas. Não vale para qualquer atitude adotada em uma companhia, deliberações sem grande relevância. Vale para àquelas decisões importantes, de grande valor para as organizações.
Entretanto, há uma outra governança, a Governança em TI, que fica responsável pelas estruturas de relacionamentos e processos para dirigir e controlar a organização no alcance de suas metas, agregando valor e ao mesmo tempo, equilibrando os riscos em relação ao retorno da tecnologia de informação e a todos os seus processos.

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Essas estruturas e processos que buscam garantir que a Tecnologia da Informação suporte e leve os objetivos e estratégias da organização a assumirem o seu valor máximo. Permitindo controlar a execução e a qualidade dos serviços, viabilizam o acompanhamento de contratos internos e externos e definem, as condições para o exercício eficaz da gestão com base em conceitos consolidados de qualidade.

Uma das funções da governança de TI é criar controles rígidos para que a TI trabalhe com informações que demonstrem a realidade da organização para todos os seus stakeholders. Como qualquer tipo de processo, a Governança de TI não é imune a falhas ou fraudes, mas é um processo que tem como objetivo a criação de regras para mostrar a saúde das empresas.

A Governança de TI é de responsabilidade de Diretores e Executivos, eles têm que garantir que a TI da empresa sustente e estenda as estratégias e os objetivos da organização, sendo uma ferramenta para a especialização dos direitos de decisão e responsabilidade, visando encorajar comportamentos desejáveis.

É possível concluir então que a Governança de TI busca o total compartilhamento de decisões de TI entre todos os dirigentes envolvidos na organização, assim como estabelece as regras, a organização e os processos que nortearão o uso da TI pelos usuários, departamentos, divisões, negócio, fornecedores e clientes, como também determinarão de que forma a TI deverá prover todos os demais serviços para a empresa.

Do outro lado, a Governança Corporativa se preocupa em direcionar o futuro do negócio, sem perda do controle. Ela possui a capacidade de organizar e controlar a implementação da estratégia de tecnologia e dar direção aos investimentos a fim de atingir vantagem competitiva para empresa.

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