A computação cognitiva faz parte de uma revolução digital que veio para mudar, definitivamente, a interação do homem com a máquina.
São inegáveis as transformações comportamentais, econômicas e sociais que as soluções tecnológicas trouxeram para o nosso cotidiano. Além de implementarem aprimoramentos e ferramentas práticas para o dia a dia das revendas e empresas de todos o portes, também trouxeram facilidades para nossa vida pessoal. O smartphone é um bom exemplo.
A nossa interação com as máquinas está passando por um processo de ressignificação característico do novo milênio. A esse fenômeno chamamos era cognitiva. A era dos computadores tradicionais chegou ao fim e, agora, dá lugar a uma nova forma de potencializar essa interação entre homem e máquina: a computação cognitiva.
Os computadores tradicionais seguem uma linha lógica que está programada para dar respostas simples e únicas. Essas respostas têm base em algoritmos, que são estruturalmente organizados para isso. Mas acontece que nada na vida é tão simples e muito menos se resolvem conflitos com uma resposta padrão. Por esse motivo, a computação cognitiva é tão importante. Ela usa o grande volume de informações disponíveis na rede para poder reproduzir o pensamento humano.
O que é essa nova forma de interação homem-máquina e como a computação cognitiva impacta na vida de seus clientes é o que este artigo pretende discutir a seguir.
Computação cognitiva
Simular a inteligência humana por meio de computadores tecnologicamente avançados é a proposta da computação cognitiva. Dessa forma, ela replica soluções, pensamentos e a forma como os homens resolvem questões. Assim, lidar com um software se torna uma tarefa mais humana.
Trata-se de uma grande revolução tecnológica, tendo em vista que os computadores apenas realizavam cálculos no início dos anos 1900, quando foram criados. Depois disso, na década de 1950, passaram a ter habilidades de fazer programação, criação e retenção de dados. Por fim, tornaram-se grandes disseminadores de informações e responsáveis por comunicação e interações em rede, com a world wide web. E hoje, implantam a Inteligência Artificial para otimizar resultados nas mais diversas áreas.
Com o auxílio de recursos de mineração e armazenamento de dados do Big Data, as máquinas conseguem mapear e prever comportamentos, reconhecer padrões, fazer julgamentos e formular hipóteses. Dessa forma, conseguem resolver problemas complexos sem a intervenção de nenhuma pessoa — mas com todos os recursos da inteligência humana. Além disso, os sistemas cognitivos têm a capacidade de aprender e adaptar suas decisões e linhas de pensamento, pois oferecem uma variedade de respostas específicas para qualquer questionamento.
Na verdade, a computação cognitiva é um reflexo do pensamento humano e age como um pessoa agiria em determinada situação. A grande vantagem é que ela está alicerçada por uma grande capacidade de processamento de máquinas e possui um volume enorme de dados na Nuvem.
O que a era cognitiva oferece?
Por mais que esse seja um conceito novo, a era cognitiva já está presente em algumas aplicações de Inteligência Artificial no ramo da robótica e das realidades virtuais, entre outras. A ideia agora é que ela avance mais no campo da TI para desenvolver sistemas que sejam capazes de solucionar problemas sem a intervenção humana. Veja alguns exemplos do que já está acontecendo:
Watson Oncology
O sistema Watson Oncology, da Watson da IBM, é usado em hospitais no tratamento de pacientes com câncer. As informações do paciente vão para o computador e este avalia os dados recentes e o histórico e, em seguida, sugere tratamentos e relata chances de cura.
Revl
O aplicativo Revl da empresa Go Moment atua no setor hoteleiro. Ele responde questões simples dos hóspedes, sugere pontos turísticos locais e até atende pedidos de refeições no quarto.
Como se preparar para a nova era?
A computação cognitiva é a mudança mais radical e significativa na área de TI nos últimos anos. Com a possibilidade de acesso à internet, Cloud Computing e Big Data, a computação cognitiva amplia cada vez mais sua atuação no cenário corporativo e, consequentemente, recebe mais investimentos.
De acordo com dados de uma pesquisa da Allied Market Research o mercado mundial de computação cognitiva deve movimentar mais de US$ 13 bilhões em 2020. Investir em tecnologia, então, não é mais uma opção e, sim, a próxima demanda de todas as empresas.
Para entrar na era cognitiva é preciso cuidar da infraestrutura e adquirir supercomputadores capazes de administrar um volume excessivo de dados. Além disso, contar com profissionais especializados e altamente capacitados será primordial. Incentivar a cultura digital nas revendas será um diferencial para absorver esses novos recursos.
A era cognitiva está acontecendo. E você, já começou a preparar a sua revenda e os seus clientes para ela?
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