Entenda como uma boa estratégia pode ajudar seus clientes a eliminar as possíveis ameaças, impedindo que elas gerem impactos negativos aos negócios.
Ainda que conte com um ótimo conjunto de estratégias corporativas, as empresas podem sofrer com imprevistos causados tanto por fatores internos quanto externos, tornando ineficiente todo o planejamento criado inicialmente e impossibilitando-as de alcançar os objetivos traçados. Devido a isso, é necessário estar preparado com uma gestão de riscos para resolver a situação sem prejuízos aos negócios.
A gestão de risco (Risk Management) é um processo utilizado para controlar os negócios e diminuir o impacto das incertezas sobre as metas de projetos de uma empresa, mantendo o equilíbrio entre riscos e custos de operações. Por meio dela, é possível identificar e controlar possíveis problemas para que a corporação não sofra com prejuízos financeiros e atraso em entregas de serviços/produtos, entre outras falhas.
Para medir a confiança de seus projetos, as empresas precisam realizar um bom gerenciamento, que é feito ao se identificar, analisar, monitorar e responder os possíveis riscos que surgirem.
Os processos de um gerenciamento eficiente de riscos em projetos corporativos deve ser realizado por meio das seguintes etapas:
1 - Planejamento
Os gestores devem definir a equipe que será responsável por cada tarefa. Eles ainda precisam apresentar ao time a proposta do projeto e as funções de cada um, para que possam ter participação ativa em todo o processo.
Nessa fase, são realizadas a investigação, apuração e análise dos possíveis riscos e, em seguida, são compilados e documentados os possíveis agentes internos e externos que podem atuar como oportunidades ou ameaças na atividade de gestão.
Os gestores podem utilizar diversas técnicas para defini-los, como a realização de um brainstorm para enumerar possíveis perguntas referentes ao projeto e definir os recursos e medidas que serão utilizados para reduzir os riscos .
2 - Controle
Para que o planejamento seja eficiente, nessa etapa, o gestor deve determinar todas as decisões sobre os riscos e os planos de ação a partir das informações encontradas e documentadas no planejamento. Ele precisa assegurar que nenhum risco ultrapassará os limites aceitos pela empresa por meio de processos de monitoramento e busca de informações importantes sobre os riscos encontrados.
3- Comunicação
Muitas vezes, as empresas veem suas estratégias de gerenciamento de riscos falharem justamente por não possuírem um canal de comunicação eficiente. Por isso, essa fase é essencial para o processo.
Todos os colaboradores envolvidos no projeto devem conseguir se comunicar entre si, descrever suas experiências, opiniões e outros assuntos com aspectos relevantes para o projeto e que envolvam os possíveis riscos. Dessa forma, todos terão conhecimento de tudo o que está acontecendo nas demais fases e quais as medidas que estão sendo tomadas para evitar os problemas.
4 - Execução do plano
O planejamento deve alcançar aspectos mais específicos, com todas as diretrizes do gerenciamento de risco do projeto estabelecidas. Devem ser colocados em ação os métodos de análise e as revisões dos ciclos de identificar, analisar, planejar e controlar as ações, além de serem definidos os parâmetros dos riscos e as escalas de suas atribuições.
Uma boa gestão de riscos depende de mudanças na cultura organizacional das empresas, para que todos os colaboradores mudem a mentalidade sobre os perigos que rondam os negócios e passem a entender a importância de reconhecê-los e evitá-los.
A prática dessas quatro etapas podem ajudar a criar uma estratégia de gerenciamento eficiente para reduzir e eliminar esses riscos. Dessa forma, as empresas poderão realizar seus projetos, contando com todos os riscos detalhados e, mais importante, os recursos disponíveis para eliminá-los.
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