Sistema substitui Data Center corporativo quando há falhas, sendo acessado online.
Uma pesquisa realizada pelo Aberdeen Group, de Boston, analisou a experiências das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) com as suas estratégias de recuperação de desastres e aponta que aquelas que contam com uma solução Disaster Recovery as a Service (DRaaS), voltam a funcionar quatro vezes mais rápido do que as outras empresas.
O backup com dados fundamentais de uma companhia baseados em Nuvem, garante, além do armazenamento em outro ponto que não seja entre as quatro paredes do negócio, redundância das informações.
A diferença entre o DRaaS e um backup online é que o primeiro faz a replicação do Data Center principal e assume o seu comando em caso de acidente, enquanto que a segunda solução é uma cópia de dados de aplicações, que fica disponível para consulta e armazenada em Nuvem.
A solução Disaster Recovery passa a ser um sistema alternativo, que pode ser acessado online, de qualquer local que tenha conexão com a internet e ajuda as PMEs quando seus sistemas no escritório estão indisponíveis.
Em casos de queda de energia na região da empresa, por exemplo, é possível fazer home office utilizando o Data Center normalmente como se estivesse na empresa. Um incêndio, um vendaval, um alagamento, um curto circuito. São todas possibilidades que fogem do controle de qualquer empresário, mas que para uma PME, um dia parado significa perdas significativas de faturamento no final do mês.
Um e-commerce, por exemplo, não pode ficar fora do ar em épocas como Dia das Mães, Dia dos Namorados, assim como grandes empresas não podem deixar de ser atendidas por falha de sistemas de seus fornecedores, no caso, PMEs.
Antes de contratar DRaaS é preciso pesquisar
A concorrência é grande nesse setor, as ofertas são muitas e o DRaaS se tornou mais acessível para as PMEs, e por isso, é fundamental pesquisar com calma os fornecedores desse tipo de serviço.
Nas questões tecnológicas, é preciso conhecer o tamanho da base instalada, o número de recuperações realizadas, saber sobre a estabilidade do servidor, se já houve falhas no sistema que poderiam comprometer o cotidiano de seus clientes e como é a interface do programa.
No Data Center, saber se atende os requisitos de normas internacionais, a quantidade de clientes por Máquinas Virtuais (VMs) e quais são os testes permitidos para os usuários antes da contratação.
No contrato, é necessário checar o desempenho das VMs, a localização geográfica dos centros de suporte e avaliar se satisfazem as necessidades da companhia, além de uma previsão de tempo de recuperação dos dados, dependendo do setor em que a empresa contratante esteja.
O tempo médio para a recuperação de informações para companhias aéreas, por exemplo, é de 0 a 2 horas. Já para empresas da construção civil, são mais de 24 horas previstas.
Por fim, em questão de preço, devem ser avaliados o valor de DRaaS por camada, taxas de manutenção, custos adicionais, sejam com equipamentos ou outras ferramentas para que não ultrapasse o budget de investimento no provedor. Também, taxas de suporte e com licenças de software, além de custos com treinamentos, consultorias ou atendimento in loco com equipe especializada.
Para PMEs, ter uma estratégia Disaster Recovery é fundamental para a continuidade do negócio, uma vez que os custos de recuperação de dados podem ser mais altos do que o próprio faturamento da empresa.
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