Essa tecnologia oferece muitos benefícios para a rotina corporativa quando implementada corretamente. Aprenda o passo a passo para adotá-la!
A arquitetura de microsserviços tem ganhado cada vez mais espaço entre as empresas por representar um estilo de sistema capaz de desenvolver formas mais flexíveis, escaláveis e de fácil manutenção.
Por meio dela, o trabalho dos profissionais de TI torna-se mais eficiente e as atividades desenvolvidas ocorrem de forma mais flexível por meio da divisão de tarefas e pelo fluxo integrado e rápido das informações.
Seu estilo de arquitetura modular divide grandes projetos de software em módulos menores e independentes. Ela possibilita o gerenciamento de API e a execução de tarefas altamente definidas e distintas.
Graças às suas qualidades ágeis e dinâmicas, muitos desenvolvedores têm apostado na arquitetura de microsserviços. E o seu canal de TI, já trabalha com essa tecnologia? Preparamos este conteúdo para auxiliá-lo nessa implementação. Não perca!
O que é uma arquitetura de microsserviços?
A arquitetura de microsserviços é uma abordagem para o desenvolvimento de aplicativos em que uma grande aplicação é construída como um conjunto de serviços modulares. Ela divide grandes componentes em menores e distintos, unindo-os em contêineres virtuais capazes de serem movidos ou duplicados para lidar com cargas de trabalho pesadas.
Com uma arquitetura de microsserviços é possível desenvolver uma única aplicação como uma suíte de serviços, rodando em seu próprio processo e se comunicando com os demais por meio de mecanismos leves.
A partir dessa tecnologia é possível desenvolver uma única aplicação como uma suíte de serviços, rodando em seu próprio processo e se comunicando com os demais através de mecanismos leves.
Existe um gerenciamento centralizado mínimo destes serviços, os quais podem ser escritos em diferentes linguagens e usar diferentes tecnologias para armazenamento de dados.
Esta arquitetura possui diversos benefícios, como a possibilidade de cada serviço ser implantado de forma independente de outros, ou seja, caso o desenvolvedor de um serviço precise implementar uma modificação, não será necessário coordenação com outros desenvolvedores. Ele poderá simplesmente realizar as alterações.
Além disso, há diversas outras vantagens na implementação de uma arquitetura de microsserviços, tais como:
Resiliência: com microsserviços, possíveis falhas causam impactos mínimos. Em casos de manutenção, os usuários não irão sofrer com períodos de inatividade.
Escalabilidade: a empresa pode expandir funções ou serviços sem que seja necessário dimensionar todo o aplicativo. Assim é possível implantar serviços críticos sem impactar os demais.
Flexibilidade: permite que a empresa trabalhe com mais de um fornecedor e tenha a flexibilidade de utilizar as ferramentas específicas para cada tarefa.
Adicionar recursos facilmente: é possível fazer alterações apenas onde for necessário, realizar testes independentes e disponibilizar aplicações e serviços de forma ágil.
Entrega contínua: os microsserviços fazem uso de equipes multifuncionais para lidar com todos os processos de uma aplicação em um modelo de entrega contínua.
Como implementar uma arquitetura de microsserviços?
A implementação desse sistema ainda gera muitas dúvidas e preocupações para as empresas. Portanto, é preciso aprender corretamente como deve ocorrer esse processo.
Confira a seguir o passo a passo para que a implementação da arquitetura de microsserviços seja bem-sucedida:
Realização de teste
A arquitetura de microsserviços é mais complexa se comparada à monolítica, pois apresenta muitas partes móveis. Por isso, é necessário que a empresa utilize uma abordagem diferente.
Para que o processo ocorra corretamente, é necessário que os profissionais de TI realizem testes nas dependências de serviço.
Governança no processo
As complexidades envolvidas na implantação de um sistema descentralizado exige que a TI lide com diferentes idiomas e estruturas que podem dificultar a manutenção das aplicações.
Por isso, para que o processo ocorra de forma planejada, é necessário estabelecer padrões em todo o projeto para facilitar a interação da TI. Assim com regras de governança bem estabelecida, é possível lidar com todas as suas funcionalidades facilmente.
Planejamento das mudanças
É necessário se preparar para as mudanças que ocorrerão com as alterações de aplicativos ao longo do tempo. Frequentemente os desenvolvedores irão adicionar e remover recursos, mudar códigos, substituir elementos, etc.
Portanto, a empresa precisa se preparar para essas constantes alterações, integrando a flexibilidade necessária desde o início do processo. Para isso, é preciso preparar APIs de serviços para que microsserviços individuais interagir uns com os outros mesmo com mudanças.
Além disso, a empresa deve incluir o controle de versão para permitir que os serviços incluam interfaces de serviço novas e antigas.
Profissionais especializados
Devido a todas as especificidades e complexidade da arquitetura de microsserviços, os profissionais de TI que executaram a implementação devem ser especialistas no assunto.
Por isso, a empresa deve contratar uma equipe experiente e descentralizada para que a implementação seja executada de forma adequada.
Segurança da informação
Durante toda a implementação da arquitetura de microsserviços, é importante que a TI tome cuidados especiais com a segurança dos dados corporativos. É necessário mantê-los em sigilo.
Para isso, a empresa deve investir em serviços de armazenamento de dados confiáveis para garantir a segurança de suas informações e evitar possíveis vazamentos durante a implementação.
A arquitetura de microsserviços, quando bem implementada, pode otimizar os processos corporativos e trazer muitos benefícios para o dia a dia de trabalho. Portanto, invista em um bom planejamento e evite falhas durante o processo e aproveite todas as vantagens dessa tecnologia.
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