Com o mundo cada vez mais digital, os recursos em nuvem dominam a maior parte das inovações. A própria pandemia teve influência nisso, já que o estilo de trabalho flexível cresceu em diferentes segmentos, inclusive no mercado de TI.
Por isso, permitir o uso de aparelhos pessoais como smartphones e tablets foi essencial para manter os bons resultados durante a quarentena.
O que é BYOD?
BYOD é justamente o nome dessa tendência. É a abreviação da expressão Bring Your Own Device, ou seja, utilizar dispositivos pessoais no trabalho. Dessa forma, os colaboradores podem utilizar tecnologias que já estão adequadas para acessar os dados da empresa e atuar com mais produtividade.
Por mais duvidosa que seja, essa solução se tornou muito vantajosa para as empresas. A seguir, você saberá os 4 maiores benefícios do BYOD e como implementar esse novo conceito de trabalho.
1. Redução de custos
Como a empresa não precisa investir em dispositivos próprios, é possível reduzir custos com equipamentos. Portanto, os gastos com manutenção também são excluídos.
2. Produtividade
Como os colaboradores estão mais familiarizados com seus próprios computadores ou notebooks, eles possuem mais habilidades para trabalhar com eles. Dessa forma, as tarefas podem ser realizadas com mais agilidade, tornando o dia a dia da empresa bem mais produtivo.
3. Satisfação do time
Trabalhar com seus próprios dispositivos deixam os funcionários muito mais confiantes e felizes. Afinal, são máquinas que eles mesmo escolheram, contando com sistemas e recursos de sua preferência.
4. Mobilidade
Com a implantação do BYOD, os profissionais podem trabalhar de qualquer local, basta ter acesso à internet. Por isso, o método vem sendo cada vez mais utilizado, especialmente no regime home office.
Como implementar o BYOD?
Mesmo com tantas vantagens, infelizmente o BYOD pode oferecer riscos. Por isso, antes de tudo, é preciso que a equipe de TI verifique regularmente a segurança de todos os aparelhos, a fim de proteger a empresa de qualquer problema.
Esses são alguns métodos que devem ser utilizados:
Controle dos dispositivos: é importante monitorar quais dispositivos e sistemas operacionais podem ser utilizados.
Senhas de acesso: garantir que todos os aparelhos sejam protegidos por senhas evita que pessoas não autorizadas acessem as informações em caso de roubo, por exemplo.
Limitação no acesso: especificar quais funções e aplicações cada funcionário poderá acessar ajuda a manter o controle sobre os aparelhos.
Definir proibições: a execução de aplicações não seguras que podem gerar algum risco devem ser bloqueadas.
Depois de ter tudo isso em mente, o primeiro a se fazer é criar políticas que definam como os dispositivos vão trabalhar dentro da rotina da empresa.
Crie uma política rigorosa e com foco na segurança, exigindo a instalação de antivírus e criando identidades separadas para acesso ao dispositivo.
Mas, não esqueça do principal: as regras devem ser claras! Afinal, a equipe precisa entender todas as determinações estabelecidas com clareza para não ter dúvidas.
Usando soluções de segurança
Na hora de implementar o modelo BYOD, não dá para colocar tudo a perder: a segurança precisa vir em primeiro lugar.
A melhor forma de garantir que os dispositivos estejam protegidos é investindo em uma solução que inclua prevenção de riscos, proteção contra malware, gerenciamento robusto de senhas e a capacidade de apagar todos os dados corporativos remotamente, em casos de perda ou roubo da máquina.
Incluir os dispositivos no cronograma de gerenciamento de patches também é uma boa forma de proteção. Desse jeito, os aplicativos e sistemas ficam sempre atualizados, reduzindo as chances de vulnerabilidades e violações por falta de atualização.
Descobrindo novos dispositivos na rede
É muito comum que novos dispositivos sejam adicionados com frequência, por isso é essencial contar com uma solução que ajude a descobrir automaticamente as máquinas que são adicionadas às suas redes, para conseguir monitorá-las e protegê-las.
A tendência BYOD é indispensável nos dias de hoje e está alterando a forma como as empresas trabalham e se relacionam, tanto internamente quanto com seus fornecedores e clientes. Por isso, elas devem estar preparadas e estruturadas para suportar um aumento no número de acessos e compartilhamento de dados.
Uma política de segurança reforçada, o uso de criptografia de dados críticos e o controle do acesso, restringindo a cada funcionário apenas aquelas informações que sejam pertinentes ao seu cargo, são alternativas que podem ajudar sua empresa a apostar nessa tecnologia sem ter prejuízos.
Além disso, é importante que profissionais de TI entendam as necessidades de cada empresa para encontrarem as soluções que correspondam aos problemas existentes.
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