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Atividades ilícitas e criptomoedas: qual o impacto na cibersegurança?

O número de atividades ilícitas e criptomoedas tem crescido amplamente. No entanto, de que maneira essas ações podem impactar na cibersegurança das empresas? Descubra a seguir! 

Há algum tempo, as criptomoedas vêm ganhando cada vez mais atenção em todo o mundo. Sua adoção tem tido um crescimento rápido e pode aumentar ainda mais até 2023. 

Uma pesquisa da Sherlock Communications aborda que o Brasil está em 14º lugar entre 157 países que adotam o uso das criptomoedas. É a quarta presença mais expressiva na América Latina, ficando atrás apenas da Venezuela, Argentina e Colômbia. 

No entanto, embora as criptomoedas sejam consideradas grandes facilitadoras, seu crescimento também desencadeou uma série de ataques cibernéticos e atividades ilícitas, fato que tem preocupado muitas empresas e usuários. Além de impactar na cibersegurança dos negócios. 

A seguir, você acompanhará os seguintes tópicos:  

  • Criptomoeda: o que é? 
  • O que são atividades ilícitas? 
  • Como as atividades ilícitas e as criptomoedas impactam na cibersegurança? 

Continue lendo o artigo! 

As criptomoedas se popularizaram em 2010, criando novas oportunidades para a economia, para os negócios e, consequentemente, para atividades criminosas, dando início a uma série de crimes virtuais de alta proporção, como os ataques de ransomware. 

São ataques virtuais responsáveis por "sequestrar os dados", exigindo valores elevados em troca do vazamento de informações.  

Usando essa estratégia, o hacker consegue codificar os dados do sistema operacional corporativo, assumindo o controle dos dispositivos e bloqueando o acesso.  

Caso as empresas não paguem a quantidade solicitada – geralmente em Bitcoin, moeda virtual mais popular entre os usuários –, o criminoso pode fazer o que quiser com os dados coletados. 

Leia outros conteúdos relacionados ao tema: 

Em seguida, falaremos sobre atividades ilícitas e criptomoedas, apontando quais são os impactos provocados na cibersegurança corporativa. Para acompanhar todas as informações, continue lendo o conteúdo abaixo: 

Criptomoeda: o que é? 

A criptomoeda pode ser descrita como uma moeda digital, pois só existe na internet. Para que esse “dinheiro virtual” funcione apropriadamente, as criptomoedas são criadas a partir de sistemas avançados de criptografia 

O termo criptomoeda vem exatamente deste conceito de criptografia! Além disso, funciona de modo descentralizado, uma vez que a administração de transferências e emissões não está atribuída a nenhum órgão ou governo.  

O que são atividades ilícitas? 

A popularidade das criptomoedas despertou uma série de atividades ilícitas, associadas a diversos crimes virtuais, como lavagem de dinheiro e ataques motivados por retribuições financeiras. 

Em 2019, a Binance, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, descobriu uma violação de segurança em grande escala. Neste ataque, usando técnicas como phishing e vírus, os criminosos roubaram US$40 milhões em bitcoins. 

Além deste caso, houve vários outros. Em 2021, estudos realizados pela Accenture constataram em média 270 ataques por empresas ao longo do ano, salientando um aumento de 31% em relação ao ano anterior. 

Somente em 2020, também foram identificados quase US$ 692 milhões de dólares em pagamentos de resgates, referentes aos ataques de ransomware. Já em 2021, mesmo reduzindo este valor, o ano totalizou cerca de US$ 602 milhões, segundo a Chainalysis. 

Os ataques cibernéticos estão cada vez mais em alta. A pandemia também contribuiu para que essas ações se intensificassem. Segundo uma análise feita pela Kaspersky, na América Latina, a ação criminosa usando estratégias de ransomware contra companhias cresceu 150% no Brasil.  

Os criminosos também aproveitam as criptomoedas para aplicarem golpes de lavagem de dinheiro.  

Desde 2017, o The 2022 Crypto Crime Report constatou que US$ 33 bilhões em criptomoedas foram usadas para esta prática. 

Estimativas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) ainda indicam que, anualmente, as criptomoedas sejam lavadas entre US$ 800 bilhões e US$ 2 trilhões. 

Como as atividades ilícitas e as criptomoedas impactam na cibersegurança? 

O número de atividades ilícitas cresce gradativamente, levantando uma série de preocupações para as corporações.  

A Fortinet salientou que somente no primeiro semestre de 2021, foram registradas 16,2 bilhões de tentativas de ciberataques no Brasil, sendo 91 bilhões na América Latina.   

De 31% das tentativas de ataques virtuais destinados às empresas em 2021, 11% foram bem-sucedidos, afetando e prejudicando os negócios de modos diferentes.  

A crescente dependência da tecnologia tem concebido um ambiente propício para os criminosos que exercem atividades ilícitas. 

Logo, com o intuito de garantir a segurança adequada, o relatório de Accenture apontou que 82% das empresas se viram obrigadas a aumentar seus investimentos em cibersegurança para não serem vítimas destas atividades ilícitas. 

Isso implica que os ataques virtuais e outras atividades criminosas têm levado as empresas a buscarem alternativas consistentes para garantir a segurança de seus negócios. 

À medida que as atividades ilícitas se tornam mais severas e amplamente impactantes, a cibersegurança se transforma em um fator determinante para implementar a proteção necessária, mantendo as empresas devidamente resguardadas. 

Conclusão: 

As atividades ilícitas e as criptomoedas têm levado as corporações a buscarem estratégias de cibersegurança, com o intuito de promover a proteção adequada para seus processos, dados críticos e suas moedas digitais. Contar com soluções aprimoradas e que atendam aos requisitos solicitados pelas empresas é a garantia de manter as informações seguras.  

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