Entenda quais são os cuidados necessários com a Internet das Coisas para manter a rede e os dados corporativos protegidos.
A Internet das Coisas (IoT) está transformando o modo como as empresas fazem negócios. Atualmente, gadgets e sensores conectados fazem parte do dia a dia dos gestores e demais colaboradores no ambiente de trabalho, influenciando suas atividades e até as tomadas de decisões importantes.
Isso permite que as organizações tenham um maior controle sobre toda a sua rotina, o que auxilia na redução dos números de erros, automação operacional, diminuição de custos e maior competitividade.
Os benefícios da IoT para os negócios não param por aí, ela interliga e conecta objetos à internet, computadores e smartphones. Toda essa integração torna a produtividade das empresas mais práticas e dinâmicas.
No entanto, assim como toda inovação tecnológica, a Internet das Coisas pode impactar a segurança digital dos negócios. Ao mesmo tempo que ela cresce e fica acessível, os riscos na segurança e privacidade também aumentam, elevando as brechas para ciberataques.
Há diversas formas para os cibercriminosos realizarem seus ataques aos dispositivos IoT conectados dentro da empresa, portanto é fundamental adotar medidas para otimizar a segurança de IoT, como já abordamos aqui no Canal Westcon.
Mas, além disso, é necessário seguir algumas dicas para reforçar essa proteção e tornar o acesso aos dados corporativos mais seguro.
Primeiramente, é necessário entender que, para a Internet das Coisas funcionar efetivamente, os usuários da empresa precisam ter uma relação de confiança. As empresas devem garantir a privacidade e segurança em suas redes corporativas para conquistar e manter a confiança dos colaboradores, fornecedores e clientes que utilizam a rede. E isso só é possível quando a organização é capaz de fornecer uma tecnologia cada vez melhor e segura.
O grande volume de dispositivos IoT conectados à rede corporativa pode criar um ambiente de trabalho vulnerável e suscetível a ataques. Cada um desses aparelhos representa um novo ponto a ser monitorado, verificado, otimizado e atualizado.
Por isso, é fundamental que a TI esteja pronta para atender a essa nova necessidade, verificando e atualizando as políticas de segurança e privacidade da empresa. Todas as políticas de segurança online devem ser revisadas, de modo que a inserção de novos equipamentos seja coberta por elas.
Entretanto, não é apenas os dispositivos utilizados pelos colaboradores que representam uma ameaça para as empresas. Confira a seguir quais as preocupações que a TI precisa ter e as melhores dicas para garantir a segurança da rede corporativa:
1. Identificar os principais alvos dos ciberataques
Blindar as principais portas de entrada para hackers é essencial para garantir a segurança da rede corporativa. Cada novo endpoint IoT introduzido representa um potencial ponto de entrada para ameaças, portanto devem ser identificados e adicionados a um inventário de ativos para uma monitoração constante.
2. Revisar políticas de segurança
Todas as normas e políticas de segurança da empresa devem ser revisadas e preparadas para se tornarem capazes de atender às novas exigências e práticas que surgiram com a inserção dos novos equipamentos IoT.
3. Atualizar dispositivos
É necessário manter sempre os softwares atualizados em sua última versão para controlar os aparelhos de Internet das Coisas e diminuir a exposição dos usuários às possíveis brechas de segurança.
4. Alterar senhas padrão
Normalmente, os dispositivos IoT possuem senhas padrão criadas pelos próprios fornecedores para configurar os aparelhos. Muitas vezes, os hackers conhecem quais são essas senhas e podem usá-las para controlar os dispositivos.
Por isso, é essencial trocar todas as senhas e credenciais possíveis para evitar que isso aconteça.
5. Criar uma estratégia baseada nos possíveis riscos
Para trabalhar com dispositivos IoT, as empresas precisam se preparar e desenvolver uma estratégia orientada para os riscos de segurança. Ela deve priorizar os ativos críticos na infraestrutura IoT, olhando para os conjuntos de ativos que representam maior valor e risco. Assim, devem orientar uma maior proteção e conformidade a eles.
6. Ter cuidado com serviços em Nuvem
Os dispositivos IoT dependem, muitas vezes, de serviços de Cloud Computing. Portanto, é preciso conhecer os requisitos da política de privacidade do provedor da Nuvem parceiro da empresa e se certificar de que ele oferece os recursos de criptografia e proteção dos dados necessários.
7. Realizar testes e avaliações
A realização de testes de penetração e avaliações dos dispositivos a nível de hardware e software antes das implantações dos aparelhos IoT são essenciais para garantir a segurança.
As empresas que já adotaram o uso dos dispositivos IoT em seu ambiente de trabalho devem tomar todas esses cuidados para proteger a rede e todos os dados corporativos, além de garantir a privacidade no uso dos dispositivos conectados à internet. Os usuários internos também devem fazer parte desse processo, tomando os cuidados necessários para aproveitar todos os benefícios dessa tecnologia, sem tornar a rede vulnerável a ciberataques.
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