A arquitetura de TI é crucial para impulsionar os negócios. Quando há algo de errado com ela, as chances de as empresas serem prejudicadas é ainda maior. Veja 5 sinais de alerta:
Contar com uma arquitetura de TI é crucial para as empresas. A prática é responsável por identificar, implementar e administrar quais soluções tecnológicas devem ser utilizadas, baseando-se nas necessidades do negócio.
Neste artigo, você acompanhará os seguintes tópicos:
- O que é arquitetura de TI?
- Quais os principais objetivos da arquitetura de TI?
- 5 sinais de alerta de que a arquitetura de TI está com problemas.
Estabelecer uma estratégia bem formulada e confiável para direcionar quais softwares, sistemas, ferramentas e aplicativos podem ser aproveitados pelas equipes tornou-se essencial para impulsionar a performance das empresas.
No entanto, ela também pode trazer uma série de desafios se não for gerenciada de modo frequente, eficiente e inteligente. As arquiteturas de TI de muitas organizações estão cada vez mais próximas de um colapso, justamente pela falta de administração adequada.
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Continue acompanhando a leitura abaixo para ler mais detalhes e visualizar 6 sinais de alerta que indicam que a arquitetura de TI está com problemas e precisa ser repensada. Saiba mais:
O que é arquitetura de TI?
A arquitetura de TI carrega o papel estratégico de identificar, estruturar e monitorar todas as soluções tecnológicas de um negócio, baseando-se nas necessidades dos processos corporativos.
Por meio dela, as instituições podem trabalhar no desenvolvimento de suas funções organizacionais e definir como ocorrerá a alocação e distribuição dos ativos tecnológicos.
Além disso, a arquitetura de TI é uma abordagem que impulsiona a produtividade dos negócios, garante maior eficiência e ajuda a identificar se as soluções já implementadas estão realmente suprindo às necessidades das equipes ou se devem ser otimizadas para promover um desempenho melhor.
Quais os principais objetivos da arquitetura de TI?
Um dos principais objetivos da arquitetura de TI é administrar, monitorar e avaliar soluções tecnológicas que podem ser utilizadas para otimizar os negócios de uma empresa.
Seu papel é proporcionar uma distribuição e alocação mais estratégica de insumos de tecnologia dentro das corporações, identificando como realocar soluções de forma eficiente, ágil e inteligente.
Além disso, também carrega o objetivo de auxiliar na criação de um plano de continuidade de recursos (sistemas, aplicações e softwares utilizados), levando em conta atributos como segurança da informação e possíveis vulnerabilidades.
Estruturar uma arquitetura de TI eficaz significa tornar os processos de monitoramento e otimização dos insumos tecnológicos de um jeito mais padronizado, automatizado e eficiente, desempenhando um papel importante na produtividade da organização.
No entanto, uma boa arquitetura não existe sem uma boa governança de TI. É crucial identificar quando há algo errado com a abordagem adotada pelos profissionais.
Sendo assim, como saber se a arquitetura de TI está com problemas? Descubra a seguir.
5 sinais de alerta que a arquitetura de TI dá quando está com problemas
A arquitetura de TI é responsável pelas principais ferramentas tecnológicas de uma empresa. Deixar que erros aconteçam em sua estruturação pode trazer uma série de prejuízos.
Pensando nesta questão, listamos alguns sinais que ajudam a identificar se a arquitetura de TI precisa ser melhorada. Veja quais são eles:
1. Continuar usando e implementando tecnologias obsoletas
Em uma era movida pela Transformação Digital, usar tecnologias obsoletas, ou seja, soluções que já estão ultrapassadas, significa ter gastos excessivos e desnecessários.
São tecnologias consideradas “problemáticas” pelas equipes de TI que precisam realizar monitoramentos constantes. Além disso, prejudicam a sincronização com ferramentas, sistemas e aplicativos mais novos.
Quanto mais obsoleta for a tecnologia, mais difícil será mantê-la e sincronizá-la com novos sistemas e equipamentos utilizados.
2. Permitir que os dados se tornem redundantes
As empresas precisam aprender a lidar com o excesso de dados corporativos. Saber como administrá-los, armazená-los e utilizá-los é crucial para os negócios.
Muitos sistemas, aplicativos, softwares e serviços tecnológicos podem aproveitar as mesmas informações para funcionarem. No entanto, para que esses dados cheguem até eles é preciso contar com mais sincronização e espaço de armazenamento.
A arquitetura de TI que não investir nestes recursos precisará contar somente com a redigitação manual, em que os colaboradores funcionam como “mecanismos de interface”, correndo o risco de apresentar respostas divergentes.
Além ser caro, ao permitir que os dados se tornem redundantes, as atividades são prejudicadas, tornando-se inviáveis. É preciso saber aproveitar e selecionar informações.
3. Utilizar muitas interfaces
Quando a arquitetura de TI carrega dados redundantes e decide mantê-los sincronizados, as empresas precisam construir interfaces. Quanto mais sistemas e bancos de dados forem utilizados, maior será a necessidade de contar com elas.
À medida que as interfaces se acumulam, a arquitetura corporativa se torna mais frágil e desprotegida, impedindo que as empresas aproveitem novas funcionalidades para otimizar seus processos, pois estarão mais preocupadas em gerenciar esse número excessivo de soluções que estão sendo utilizadas.
4. Manter muitos aplicativos redundantes
Nas organizações, os aplicativos são considerados grandes facilitadores, pois conseguem atender demandas e resolver uma série de problemas.
Devido a praticidade que proporcionam, muitas empresas acreditam que seja ótimo contar com vários aplicativos para conseguir solucionar todos os problemas. Por isso, acabam mantendo muitos aplicativos redundantes em sua arquitetura de TI.
No entanto, não é bem assim. O custo para mantê-los é alto e, muitas vezes, considerado um grande desperdício pelas equipes de TI.
Além disso, criar constantes soluções pontuais para resolver problemas específicos indica que os colaboradores terão que usar muitas aplicações diferentes durante as tarefas, provocando a necessidade de redigitação manual e dificultando a integração de novos colaboradores. Isso deixa os processos cada vez mais lentos.
5. Documentar erros recorrentes
Quando uma empresa está documentando erros recorrentes, isso significa que a arquitetura de TI não está correspondendo às necessidades das empresas e precisa ser reavaliada para corrigir eventuais problemas. Além disso, indica que a tecnologia não está sendo acompanhada corretamente.
Conclusão:
A arquitetura de TI é crucial para o funcionamento das empresas, ficando responsável por definir quais são as melhores estratégias tecnológicas para os negócios. Devido ao seu grau de importância, erros não podem ser tolerados.
Existem vários sinais de alerta dos quais as corporações devem prestar atenção, como: abusar de tecnologias obsoletas, deixar que os dados e aplicativos se tornem redundantes, utilizar múltiplas interfaces e documentar erros inadequadamente.
Manter a arquitetura de TI eficiente, confiável e atualizada faz toda a diferença na identificação, implementação e administração das soluções tecnológicas utilizadas nas instituições.
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