Esse procedimento pode trazer diversas vantagens, mas se não implementado corretamente pode acarretar em grandes prejuízos para as empresas.
O gerenciamento de risco é essencial para administrar o ambiente corporativo, cada dia mais complexo devido às novas tecnologias que estão surgindo no mercado. Esse processo controla os negócios e visa equilibrar os riscos e custos com operações para diminuir o impacto negativo sobre os projetos das empresas.
Para medir a confiança de projetos, a TI deve realizar um bom gerenciamento por meio da identificação, análise e monitoramento dos problemas potenciais que possam atingir o sistema corporativo.
Os riscos operacionais podem causar grandes prejuízos para os negócios, podendo impactar com gargalos em processos, gastos desnecessários e até acarretando em atrasos na entrega de produtos e serviços aos clientes. Por isso a equipe de TI deve seguir um bom planejamento para encontrar as condições mais favoráveis e implementar o gerenciamento de risco com sucesso na corporação.
A adoção do gerenciamento de risco não é uma tarefa fácil, a TI precisa lidar com algumas especificidades e ficar atenta a possíveis erros que possam atrapalhar o processo. Confira quais são os principais erros cometidos pelas empresas e evite que seus clientes caiam nessas armadilhas:
1 - Confundir gestão de risco com auditoria
Muitas vezes, empresas confundem esses dois processos, ainda que possuam funções e resultados diferentes. Eles podem ser considerados complementares, mas o equilíbrio visado pela gestão de riscos não refere-se às questões de compliance.
A gestão busca garantir o controle e a otimização de todos os processos para evitar riscos. Seu objetivo é preparar a corporação para lidar com os possíveis problemas para que os impactos sejam os menores possíveis e, assim, estar pronta para passar pelas auditorias com sucesso.
2 - Não definir corretamente a metodologia usada
Há diversas metodologias de gerenciamento de riscos em TI, por isso, é fundamental que a TI defina qual será a melhor escolha para sua empresa. O modelo selecionado deve ser aquele que seja capaz de atender a todas as necessidades dos negócios. Apenas assim, será possível colocar o plano de implementação em prática e atingir os resultados esperados.
3 - Considerar apenas os riscos de ciberataques
Outro erro muito cometido pelas empresas na gestão de risco é levar em conta apenas ameaças de ciberataques no controle e diagnóstico de riscos. Um bom procedimento deve considerar, também, outros fatores, como a possibilidade de falhas em equipamentos, erros no sistema, indisponibilidade de serviços, entre outros problemas.
Portanto, para um gerenciamento de riscos ser bem-sucedido, é necessário levar todas essas possibilidades em consideração.
4 - Categorizar tudo como risco
Ao mesmo tempo em que não é certo levar em conta apenas ameaças de hackers no processo, o excesso no escopo de monitoramento também prejudica e sobrecarrega o projeto.
Assim, o ideal é que a TI esteja preparada para delimitar o universo de riscos que podem afetar sua empresa e, por isso, devem ser monitorados. Assim, é possível racionalizar a gestão de risco, sem gastos desnecessários.
5 - Considerar o processo apenas uma responsabilidade da TI
Normalmente, o gerenciamento de risco é visto como uma tarefa exclusiva da equipe de tecnologia da empresa. No entanto, para que seja bem-sucedido, deve ser incorporado às práticas de governança e integrado aos demais setores, para passar a fazer parte dos demais processos empresariais.
Dessa forma, torna-se mais fácil para os responsáveis pelo procedimento conseguir contribuições importantes sobre os impactos de ativos de tecnologia nos outros departamentos e entender melhor a cultura organizacional da empresa, além de tornar possível conscientizar os colaboradores sobre como mitigar e identificar riscos em potencial.
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