Mesmo ao contar com soluções de proteção eficientes, as empresas podem estar vulneráveis devido a falhas humanas.
Os ciberataques estão cada dia mais modernos, sendo capazes de fazer novas vítimas no mundo todo, invadindo de smartphones pessoais a redes corporativas para bloquear e roubar informações, interromper as atividades de empresas inteiras e causar diversos prejuízos.
Muitas empresas ainda não estão preparadas para acompanhar toda essa evolução do cibercrime. Normalmente, para manter seus sistemas protegidos, elas investem em infraestruturas de segurança em camadas, sistemas de proteção de perímetro, monitoramento de ambientes e criptografia. Fazendo isso, acabam por acreditar que estarão seguras contra qualquer tipo de ameaça e vulnerabilidade.
Entretanto, não é bem assim, as ferramentas e estratégias de segurança modernas são essenciais, mas não suficientes. Para evitar problemas com o cibercrime é necessário combater alguns erros cometidos, principalmente por falhas humanas, que acabam sendo uma das principais portas de acesso para os criminosos. É necessário investir em treinamentos e boas práticas por parte de todos os colaboradores.
Os colaboradores são um dos principais responsáveis pelas vulnerabilidades das redes corporativas por cometerem erros, como clicar em links falsos, abrir e-mails infectados, utilizar senhas fracas, entre outras práticas inseguras. No entanto, ainda há uma série de erros relacionados à má gestão de sistemas e patches, falhas de configuração e outras medidas tomadas pela TI que podem prejudicar a proteção do sistema corporativo.
Nesse cenário, é essencial implementar uma cultura de cibersegurança e criar um ambiente capaz de minimizar os riscos gerados por falhas humanas. Além disso, os líderes do departamento de TI devem estar atentos para não cometer uma série de erros que aumentam as chances de ataques serem bem-sucedidos.
Confira os cinco principais erros cometidos por líderes de TI na segurança cibernética de suas empresas e saiba como corrigi-los:
1. Não alinhar os métodos de segurança aos objetivos empresariais
A tecnologia não é mais apenas o suporte técnico de uma corporação, ela faz parte das tomadas de decisão de negócios e é essencial para as atividades da empresa. Portanto, as escolhas de soluções e medidas de segurança devem ser alinhadas aos demais objetivos corporativos. Uma forma de realizar essa tarefa é adicionar metas e métricas relacionadas à segurança, que serão monitoradas e acompanhadas como os demais objetivos de negócios.
2. Não automatizar processos
Muitas vezes, as falhas humanas que levam a vulnerabilidades na segurança corporativa estão relacionadas a processos de segurança manuais e informais realizados pela equipe de TI. Portanto, para resolver esse problema, o líder de TI deve apostar na automatização de processos. Boas ferramentas podem corrigir problemas automaticamente e emitir alertas antes que causem grandes prejuízos para a empresa.
3. Não realizar treinamentos
O investimento em treinamentos especializados e na educação em todos os níveis dos colaboradores, desde funcionários não técnicos até as equipes de TI, gerentes e chefes de uma corporação é tarefa essencial para garantir a proteção geral do sistema corporativo.
4. Não fazer testes de segurança
Os testes são fundamentais para o bom funcionamento de todo o sistema de uma empresa. Eles podem revelar as vulnerabilidades do ambiente, permitindo que a TI identifique possíveis problemas, alvos fáceis e outros contratempos que precisam ser reparados.
5. Não criar um plano estratégico eficiente
Novas tecnologias de segurança surgem no mercado a todo momento. Portanto, é responsabilidade do líder de TI estar atento às tendências modernas e, assim, criar um planejamento eficiente, buscando por aquelas que melhor atendem às necessidades de sua empresa.
Há diversas medidas essenciais que o líder de TI deve tomar para garantir que os sistemas corporativos estejam realmentes seguros contra o cibercrime. Por mais que a empresa conte com sistemas de segurança modernos, realizar treinamentos e outras medidas que trabalhem as falhas humanas são essenciais para a efetiva proteção das empresas.
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