Adicionar outra camada de virtualização em um ambiente de servidor virtual pode complicar o gerenciamento. Veja como evitar armadilhas.
A virtualização permite que as empresas reduzam despesas de TI e aumentem sua eficiência e agilidade. Com ela, a implantação de cargas de trabalho torna-se mais rápida, o desempenho e a disponibilidade maiores e as operações automatizadas. No armazenamento, utilizar a virtualização traz inúmeras possibilidades e benefícios, como já trouxemos anteriormente no Post "6 vantagens de se utilizar uma solução virtual para armazenamento de dados".
Uma plataforma de armazenamento virtual pode suportar o provisionamento de cargas de trabalho de forma mais ágil, evitar a fragmentação de silos de fornecedores e produtos. Além de oferecer uma experiência de autoatendimento mais consistente, que é importante para obter bons resultados em ambientes de servidores virtuais.
No entanto, ao implementar uma plataforma de virtualização algumas práticas são
recomendadas:
1 - Compreender a real necessidade da empresa
Primeiramente, a equipe de TI deve estar sempre focada nas necessidades dos negócios para não pagar por mais desempenho do que o preciso. Pode ser uma tarefa complicada identificar quais recursos são realmente importantes, portanto, algumas perguntas, como “A capacidade está sendo desperdiçada em dados duplicados?”, “As interrupções são um grande problema?”, “Os cortes de custos são prioridade?”, entre outras. Após entender os verdadeiros problemas que afetam os usuários e os orçamentos da empresa, é que a equipe de TI poderá resolver os problemas específicos ao invés de desperdiçar recursos.
2 - Evitar camadas de virtualização conflitantes
Ao utilizar serviços de diferentes fornecedores é necessário estabelecer qual produto ficará encarregado pelo quê, pois todos fabricantes têm seus requisitos e características próprias. Por exemplo, utilizar um array ou uma ferramenta de gerenciamento de um fornecedor e, em seguida, colocar um diferente próximo a ele, poderá levar a desperdícios de recursos e até conflitos entre as cargas, que serão difíceis de corrigir.
3 - Ter cuidado com interrupções de relatórios e gerenciamento
A virtualização pode interferir na capacidade de identificar, medir e gerenciar o ambiente. As camadas de abstração inerentes ao armazenamento virtual podem atrapalhar a visibilidade e a quebra de relatórios que funcionam em cenários não virtualizados. Dessa forma, esse impacto deve ser levado em conta antes de realizar a implementação, além de criar uma estratégia para adaptar o conjunto de ferramentas ao novo ambiente.
4 - Avaliar custos a longo prazo
Como qualquer tecnologia, a virtualização possui suas vantagens e desvantagens. Portanto, deve-se garantir que os objetivos que a empresa busca estejam sendo atingidos e os gastos compensados. É necessário identificar se esta tecnologia é a única forma de se conseguir os benefícios buscados. Todas essas questões devem ser levadas em conta para garantir que o investimento seja a alternativa correta.
5 - Prestar atenção na complexidade adicionada
Lidar com diversas camadas de virtualização pode tornar o ambiente complexo para entender, gerenciar e identificar soluções de problemas. Ao resolver um problema, a TI pode acabar causando outro, caso não execute da forma correta. Assim, é necessário contar com profissionais especializados para gerenciar o ambiente. Em muitos casos, optar pela solução mais simples é a melhor opção para gerenciar este cenário.
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