O modelo de computação em nuvem é mais flexível e, ao mesmo tempo, mais complexo. Entenda porque cada vez mais empresas estão escolhendo essa opção.
Uma das grandes vantagens da rede multicloud é a flexibilidade de recursos para a gestão de TI. Como a empresa vai utilizar o benefício de cada tipo de Nuvem para o seu negócio, a estrutura fica customizada, atendendo de forma pontual as necessidades do negócio.
Outro benefício é o suporte que será oferecido pelos fornecedores. Cada um deles vai ajudar na gestão de uma demanda da empresa, tendo sempre um profissional acompanhando a evolução da rede, transformando a Nuvem corporativa em TI como serviço.
Quando o assunto são os desafios, porém, pode ser incluída justamente a complexidade que o sistema se torna. São diferentes linguagens, interfaces, funções, formatações e serviços que cada provedor oferece, tudo ao mesmo tempo. Nada, porém, que uma equipe organizada não consiga coordenar.
De acordo com a IDC, 84% dos executivos que participaram recentemente de uma pesquisa, esperam usar multicloud. Os motivos variam entre a necessidade do aumento de receita, redução de custos ou simplificar a infraestrutura de TI.
Gerenciando toda a complexidade da multicloud
Para gerenciar arquiteturas de rede, especialistas em TI estão utilizando abordagens ad hoc e estratégias holísticas.
Pesquisa da Forrester Consulting apontou que a preferência de 47% dos entrevistados foi por ad hoc, enquanto que 52% utilizou uma estratégia holística antes da implantação da rede múltipla.
Ad hoc é uma expressão latina que define a criação de algo provisório para atender um propósito específico, o que significa neste caso que as empresas estão utilizando especialmente este método para atuarem em projetos e não como uma forma permanente do sistema.
De a acordo com o estudo, esse modelo funcionou bem para as empresas que a adotaram, permitindo um teste prévio do funcionamento da arquitetura multicloud antes da contratação efetiva dos fornecedores. Porém, com o aumento das demandas e necessidade de agilidade dos projetos, o ad hoc deixou de ser viável.
Já a abordagem holística se refere a sintetizar partes do sistema em um todo. Neste caso, criando uma rede unificada a partir de todas as configurações sugeridas pelas nuvens contratadas.
3 dicas infalíveis para a gestão de arquiteturas de rede multicloud
O estudo da Forrester indicou 3 passou para fazer uma gestão eficiente, partindo do questionamento sobre quais funcionalidades de gerenciamento e monitoramento irão atender as necessidades do negócio.
1 – Correlacionar eventos: todas as nuvens devem ter as informações estratégicas para o negócio correlacionadas e conversando entre si dentro do sistema múltiplo. Se essas informações precisarem ser fragmentadas para serem trabalhadas de forma separada, a intenção do multicloud se perde. Para esses dados, é impreterível simplificar o design da rede tanto quanto possível para facilitar o acesso, monitoramento e gerenciamento dos dados.
2 – Entender os caminhos da rede: como é possível organizar uma gaveta se não conhece os objetos que vão dentro dela, suas funcionalidades, se esses objetos são muito ou pouco acessados? O mesmo acontece com a arquitetura multicloud.
Ela precisa ser compreendida para ser organizada de acordo com as maiores demandas dos usuários. Como são muitas interfaces, possibilidades e flexibilidades, a usabilidade do sistema passa a ser fundamental.
3 – Ter relatórios de exceções: o sistema de gerenciamento de rede multicloud deve fornecer informações fáceis. No caso, o melhor modelo é de relatório de exceção, que vai reportar ao gestor informações específicas. Especialmente com relação à carga de trabalho, agilizando a contratação de mais espaço nas nuvens ou desprover recursos quando a demanda é menor.
Enfim, o gerenciamento de multicloud é ainda uma questão recente no mercado e que aos poucos as empresas vão encontrando suas melhores maneiras de se fazer.
Escreva seu comentário