Empresários precisarão se adaptar à evolução do mercado, que envolve ainda a capacitação da mão de obra.
Tudo evolui rapidamente quando se trata de tecnologia da informação, o que envolve os desafios renovados ano a ano para os empresários de modo geral. E eles são variados, vão do gap de habilidades dos profissionais do setor até a adaptação a normas regulatórias criadas para proteger o usuário da web.
Por meio da quantidade de dados captados no ambiente virtual é possível se antecipar às necessidades dos consumidores e, mais, redesenhar as perspectivas do negócio. No entanto, administrar e tratar as informações coletadas não são os únicos cuidados a serem adotados. Agora, com a sanção presidencial brasileira à Lei de proteção de dados na internet, dada em agosto passado, inicia-se a corrida à adaptação às regras e tudo indica que será um longo caminho.
No exterior, a empresa Google foi multada em 50 milhões de euros por não conseguir atender ao que foi determinado na GDPR, lei europeia que inspirou o modelo brasileiro que entrará em vigor em 2020, mas que deve mobilizar desde agora as corporações nacionais e também as multinacionais com atuação no País.
Grande expoente da TI, a Inteligência Artificial (AI) pode vir a ser adotada neste ano como ferramenta para o cibercrime, algo inédito, mas que está no radar dos especialistas do setor, que recomendam: para barrar a ameaça, é importante contar com a mesma tecnologia nas operações da empresa.
Além disso, investir na capacitação dos profissionais; com isso é possível frear outro problema potencial de 2019, que é o GAP de competências, ou seja, lacunas de conhecimento que o profissional apresenta e que impactam na qualidade dos serviços prestados.
Em paralelo ao déficit de habilidades dos colaboradores, as empresas terão ainda que encarar e se adaptar aos profissionais que começam agora a ingressar o mercado de trabalho. Nascidos a partir de 1996, os chamados de Geração Z, são nativos da era digital e querem ser ouvidos, procuram ambientes de maior flexibilidade e buscam trabalhar com tecnologias que conhecem.
Em contrapartida, esses novos funcionários podem ajudar a empresa a seguir inovadora e adepta às transformações digitais. A pergunta-chave “como ser competitivo?” precisa estar incorporada ao dia a dia dos negócios para ser um fio condutor do desenvolvimento da empresa. Hoje, dois terços dos líderes assumem que precisam melhorar esse aspecto na empresa, que precisa ser ágil o suficiente para os tempos modernos, outro desafio a ser enfrentado em 2019.
Ser rápido não significa investir em todo novo sistema que promete eficiência ao empreendimento. Afinal, outra condição para os CIOs é diminuir custos e de maneira indireta ampliar os resultados da corporação. Uma maneira de neutralizar o problema é investir apenas nas soluções aderentes à empresa. Tudo deve ser feito com o objetivo de dar escalabilidade às operações.
Se a transformação digital passa necessariamente pelo conceito de armazenagem nas nuvens, é certo para os especialistas que a segurança do modelo multicloud, em largo desenvolvimento, será um dos problemas no ambiente corporativo nos próximos meses. As previsões indicam uma guinada na adoção do sistema Multicloud – até 2024, 90% das integrantes da Global 1000 investirão em mais de uma nuvem, com o objetivo de ter acesso a diferentes estruturas, benefícios e recursos. No entanto, explorar todas essas funcionalidades, sem expor os dados e a empresa, vai exigir algum esforço das empresas.
De modo geral, a evolução das ferramentas e possibilidades trazidas pela TI ao mundo corporativo continuarão instigando líderes ao redor do globo e ainda a maneira como se faz o marketing por meio dos dados provenientes da web. O que não muda é a importância de dedicar às pessoas que fazem o negócio, dentro e fora da organização, respeito, segurança e confiabilidade.
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