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11 erros básicos para não cometer na virtualização

Saiba como evitar as armadilhas que podem surgir no processo e causar altos danos para seus negócios.

 

11 erros básicos para não cometer na virtualização

 

Sem um planejamento detalhado, o projeto de virtualização de sua empresa provavelmente dará errado. Alguns gestores de TI se esquecem de que apenas com muito conhecimento e pesquisa é possível aproveitar todos os benefícios oferecidos por essa tecnologia. Muitas vezes, acabam escolhendo caminhos mais fáceis, oferecidos por alguns fornecedores, e tendo diversas complicações mais tarde.

Alguns dos erros cometidos são básicos e, muitas vezes, causados por falta de conhecimento sobre esse tipo de plataforma ou por pura distração. Porém, quando não resolvidos, tais erros podem causar sérias complicações e riscos na segurança, devendo ser evitados para que seu projeto tenha sucesso.

Confira quais são esses erros:

- Achar que uma única solução contemplará todas as necessidades do negócio

Muitos profissionais acreditam que exista uma ferramenta capaz de proporcionar todas as vantagens da virtualização. Para que sua empresa consiga aproveitar todos os benefícios, é necessário adquirir tecnologias e contratar as prestações de serviços referentes aos ambientes que serão virtualizados.

- Realizar a virtualização em hardwares antigos

Soluções de diversos fornecedores conseguem ser executadas em plataformas de hardwares mais antigas. Apesar disso, os processadores mais recentes possuem recursos que podem melhorar o desempenho da virtualização.

- Virtualização de aplicações erradas

A virtualização funciona melhor em aplicações que usam recursos padronizados, pois há diversas práticas recomendadas, ferramentas de gerenciamento e suporte de fornecedores para esse tipo de aplicação. Além disso, elas se adaptam mais facilmente à automação. Por isso, começar a virtualização com aplicativos personalizados, que são constantemente alterados, apenas dificulta o desenvolvimento do processo.

- Não definir metas

Antes de começar a transição para o sistema virtualizado, não se esqueça de identificar os principais objetivos e pontos de referência que lhe permitem criar uma linha de base para os sistemas existentes antes de fazer a transição ou desativá-los. Em seguida, é necessário recolher os dados semelhantes para os novos sistemas. Assim, é possível contar com eles para identificar e corrigir possíveis problemas.

Além disso, estabeleça metas para acompanhar o progresso com o projeto inicial, como prazos para implantar um novo aplicativo, custos de mão de obra por servidor gerenciado, entre outras.

- Executar antivírus em discos rígidos virtuais

Utilizar antivírus é essencial para manter a segurança dos dados corporativos. No entanto, quando as verificações do antivírus no disco rígido virtual de máquinas virtuais (VMs) estiver ativo, pode ocorrer degradação do desempenho destas. Portanto, certifique-se de que elas não estejam na lista de verificação.

- Não realizar backups em VMs de usuários convidados

É possível fazer cópias de segurança de VMs no nível do host sem interromper os serviços do usuário final, realizando a recuperação de desastres de forma mais rápida caso algum problema aconteça. Assim, a equipe de TI consegue restaurar a imagem do host em outro host virtualizado em questão de minutos.

- Realizar a proteção do host virtual de forma inadequada

Manter a segurança do host é essencial, já que ele tem o acesso a todos os recursos utilizados pelos usuários convidados. Além disso, deve contar também com segurança física de acordo com os princípios de privilégios mínimos.

- Utilizar as configurações padrões das VMs

Outro erro comum cometido pela TI é não personalizar suas VMs, deixando as configurações padrões utilizadas pelo host e pelo console de gerenciamento. É necessário dimensionar a CPU, RAM, rede de cada VM, entre outras para que correspondam à carga de trabalho exigida.

- Não definir a capacidade necessária de memória RAM

Quando a memória RAM é insuficiente, o impacto no ambiente virtual será significativo. A RAM é o principal fator que controla o número de VMs ativas simultaneamentes. O profissional precisa se certificar de que a capacidade seja adequada para o número de VMs que serão executadas.

- Usar um número de placas de rede insuficientes

O número de placas de rede no host virtual deve ser medido de acordo com as necessidades da empresa, pois no ambiente virtual, toda a banda larga das VMs é canalizada por meio de adaptadores de rede do host, assim, caso haja grande tráfego de VMs a capacidade poderá ser excedida.

- Não monitorar a infraestrutura adequadamente

Utilizar ferramentas de gerenciamento que não entendem o ambiente virtual pode levar a diagnósticos incorretos. Portanto, ter os plugins corretos e capacidade de análise do ambiente virtual é fundamental.

Muitos erros básicos podem ser solucionados facilmente, porém alguns deles, caso não sejam identificados, podem trazer diversos problemas para as corporações. Por isso, é sempre importante contar com uma equipe de profissionais especializados nessa tecnologia para realizar a implantação e manutenção do ambiente virtualizado.

 

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